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Título: O FANTÁSTICO POTENCIAL DA TECNOLOGIA SEXTOSENTIDO
Autor: Pranav Mistry

Duração: 13 min.s
Evento: TED INDIA 2009 - NOV 2009
Resumo: No TED Índia, Pranav Mistry faz a demonstração de uma série de instrumentos que ajudam o mundo físico interagir com o mundo de dados -- incluindo um profundo olhar no seu dispositivo SixthSense [Sexto Sentido] com um novo e transformador paradigma do 'laptop' de papel. Ao final respondendo às perguntas, Mistry diz que o software por trás do SixthSense [Sexto Sentido] será código livre, ampliando as possibilidades para todos.

Transcrição:

Nós crescemos interagindo com objetos físicos que nos rodeiam. E grande parte deles nós utilizamos todos os dias. Em contraste com a maioria dos nossos aparelhos de computação, estes objetos são muito mais divertidos de usar. Quando se fala em objetos, automaticamente associamos a eles uma outra coisa: são os gestos -- como manipulamos esses objetos, como usamos esses objetos no dia a dia. Nós usamos gestos não apenas para interagir com esses objetos, mas também usamos gestos para interagir entre nós. Um gesto de "Namaste!" para respeitar alguém, ou talvez -- na Índia, eu não precise ensinar uma criança o significado de "quatro corridas" em cricket. É algo que faz parte do nosso aprendizado no dia a dia.

Eu tenho me interessado, e muito, desde o começo, sobre como-- como o nosso conhecimento sobre os objetos e os gestos no dia a dia, e o jeito como usamos esses objetos, podem ser aproveitados para as interações com o mundo digital. Ao invés de usar um teclado e um mouse, que tal eu usar o meu computador da mesma maneira como eu interajo com o mundo físico?

Então, eu comecei essa exploração há cerca de uns oito anos, e literalmente comecei com um mouse na minha mesa. Em vez de usá-lo para o meu computador, na verdade eu o desmontei. A maioria de vocês deve se lembrar que naqueles dias, o mouse vinha com uma bola dentro, e havia dois outros rolamentos que efetivamente guiavam o computador para onde a bola se movia, e, portanto, para onde o mouse se movia. Então eu fiquei interessado nestes dois rolamentos, e na verdade eu queria mais, então peguei emprestado outro mouse de um amigo -- nunca devolvi para ele -- e agora eu tinha quatro rolamentos. O interessante foi que, com esses rolamentos, basicamente, eu extrai de seus mouses e coloquei-os em uma linha. A linha tinha alguns fios e roldanas e algumas molas. O resultado foi basicamente um aparelho de interface por gesto que age como um sensor de movimento custando 2 dólares. Então, aqui, qualquer movimento que eu faço no meu mundo físico é efetivamente replicado dentro do mundo digital usando apenas esse pequeno dispositivo que eu fiz, há uns oito anos atrás, em 2000.

Como eu estava interessado em integrar estes dois mundos, eu pensei nos Post-its. Pensei: "Por que não posso conectar a interface normal de um Post-it físico ao mundo digital?" Uma mensagem escrita em um Post-it para minha mãe em papel pode vir como um SMS, ou talvez um lembrete de uma reunião que automaticamente sincroniza com meu calendário digital -- uma lista de tarefas que automaticamente sincroniza com você. Mas você também pode procurar no mundo digital, ou talvez escrever uma questão, dizendo, "Qual é o endereço do Dr. Smith?" e esse pequeno sistema vai até imprimir isso -- assim, realmente funciona como um sistema de entrada e saída, feito apenas de papel.

Em outra exploração, pensei em criar uma caneta que desenhasse em três dimensões. Então eu desenvolvi essa caneta que pode ajudar designers e arquitetos não só a pensar em três dimensões, mas efetivamente a desenhar de uma maneira muito mais intuitiva em seu uso.

Daí pensei: "Por que não ao invés de Google Map, o mundo físico?" Sem precisar digitar a palavra de busca, eu coloco os meus objetos em cima. Se eu colocar o meu cartão de embarque, ele mostra onde é o portão para o vôo. A caneca de café vai me mostrar onde posso obter mais café, ou mesmo onde tem o lixo descartável.

Bem, essas foram as explorações iniciais que fiz, porque a meta era conectar esses dois mundos de maneira perfeita. Entre outros experimentos havia uma coisa em comum: eu estava tentando trazer uma parte do mundo físico para o mundo digital. Eu pegava alguns objetos, ou qualquer forma intuitiva da vida real. e trazia para o mundo digital, porque a meta era tornar as interfaces de computação mais intuitivas.

Mas daí percebi que nós humanos não estamos na verdade interessados em computação.; Nosso interesse está na informação. Queremos saber das coisas. Queremos saber sobre a dinâmica das coisas que nos cercam.

Então pensei, isso foi no ano passado -- no início do ano passado -- comecei a pensar: "Por que não faço essa abordagem de maneira reversa?" Talvez: "Por que não pegar o mundo digital e pintá-lo no mundo físico, com a informação digital?" Porque os pixels estão de fato, agora mesmo, confinados em aparelhos retangulares para caber em nossos bolsos. Por que não libertar dessa prisão colocá-los em meus objetos do dia a dia, na vida para que eu não precise aprender uma nova linguagem para daí interagir com esses pixels?

Então, para tornar o sonho realidade, eu até pensei em colocar um projetor grandão na cabeça. Quem sabe não seja por isso que é um projetor montado na cabeça? Mas, segui ao pé da letra, e peguei meu capacete de ciclista, fiz um recorte para encaixar o projetor Então agora, o que posso fazer -- eu posso aumentar o mundo ao meu redor com a informação digital.

Só que mais tarde, percebi que eu também queria interagir com esses pixels digitais. Então coloquei uma pequena câmera acoplada, que funciona como meu olho digital. Mais tarde, aprimoramos para uma versão orientada para o consumidor, e que muitos de vocês conhecem como o dispositivo SixthSense [Sexto Sentido].

Mas a coisa mais interessante sobre essa tecnologia em particular é que você pode levar o seu mundo digital com você onde você estiver. Você pode usar qualquer superfície, qualquer parede perto de você, como uma interface. A câmera na verdade acompanha todos os gestos. O que você estiver fazendo com suas mãos, é entendido como gesto. E na verdade, se você ver, há uns marcadores coloridos que na versão inicial usamos com ele. Você pode pintar qualquer parede. Você fica diante de uma parede, e começa a pintá-la. Mas não acompanhamos só um dedo, aqui. Nós lhe damos liberdade para usar ambas as mãos, para que usando as duas mãos você aproxime ou distancie o zoom de um mapa só no apertar. A câmera está efetivamente fazendo -- só, ao pegar todas as imagens --? o reconhecimento das boerdas e também o reconhecimento das cores e mais os outros pequenos algorítmos que estão lá dentro. Então, tecnicamente, é um pouco complexo, mas lhe dá um resultado que é mais intuitivo de se usar, ao que parece.

Mas me entusiasmo com o fato de que dá para levar para fora. Ao invés de tirar a sua câmera de seu bolso, você pode simplesmente fazer o gesto de tirar a foto e a foto é tirada por você.

(Aplausos)

Obrigado.

Eu posso também pegar uma parede, onde estiver, e começar a olhar essas fotos ou talvez: "Ok, quero mexer nessa foto só um pouco e daí enviá-la por email a um amigo". Estamos portanto atrás de uma era onde a computação efetivamente se integra com o mundo físico E é claro, se acontecer de não se ter uma superfície, você pode utilizar a palma de sua mão para operações simples. Aqui estou discando um número de telefone usando a palma da mão. A câmera efetivamente entende o movimento da mão, mas o interessante é que também é capaz de entender quais objetos você está segurando em sua mão.

O que estamos fazendo aqui é na verdade -- por exemplo, neste caso, a capa do livro é comparada com tantos outros milhares ou talvez milhões de livros online, para checar que tipo de livro é esse. Uma vez de posse dessa informação, pode-se buscar mais resenhas sobre ele, ou talvez ver se o New York Times já tem uma crítica sobre ele, então pode-se ouvir, de um livro físico, uma resenha em áudio. ("uma famosa palestra na Universidade Harvard...")

Esta foi a visita de Obama na semana passada ao MIT. ("... e em especial eu quero agradecer aqui no MIT, dois excepcionais ...") Então eu estava assistindo ao vivo [o vídeo] essa fala, do lado de fora, num jornal. O seu jornal vai mostrar-lhe as informações do tempo ao vivo ao invés de precisar atualizá-las -- como quando se checa no computador para ver se houve atualização, certo?

(Aplausos)

Quando eu voltar, eu posso usar meu passe de embarque para saber o quanto meu vôo está atrasado, porque naquele exato momento, não estou com vontade de usar o meu iPhone, e checar via um ícone específico. E penso que essa tecnologia não somente vai mudar -- Sim. (Risos) Vai mudar a forma como interagimos com as pessoas, também, não somente no mundo físico. A parte divertida é que vou a Boston de metrô, e fico brincando com um jogo de pong no trem no piso, certo? (Risos) Penso que o limite está na imaginação daquilo que você pode pensar quando esse tipo de tecnologia se misturar com a vida.

Sei que muitos de vocês podem argumentar, de fato, que todo o nosso trabalho não é somente sobre os objetos físicos. Na verdade fazemos muita contabilidade e edição em papel e tantas e muitas coisas desse tipo; então como será? E muitos de vocês se entusiasmam como a próxima geração de complutadores tablet a chegar ao mercado. Então, ao invés de esperar que isso aconteça, eu acabei fazendo o meu modelo, usando tão somente um pedaço de papel. Então o que fiz aqui foi remover a câmera -- todas as câmeras da web tem um microfone embutido. Eu retirei o microfone de lá, e acoplei isso aqui -- fiz um jacaré saindo do microfone -- e o prendí a um pedaço de papel, qualquer folha que você encontrar. E agora o som do toque estou sentindo exatamente quando toco o papel. Mas a câmera está acompanhando para onde os meus dedos estão movendo.

Você pode, é claro assistir a filmes. ("Boa tarde. Meu nome é Russell ...") ("... e sou um Explorador das Selvas da Tribe 54")

E também é claro, você pode jogar. (Ronco do motor) Neste caso, a câmera compreende o jeito que você segura o papel e pilota o carro de corrida no jogo. (Aplausos)

Muitos de vocês já devem ter pensado: Ok - dá para navegar. É. Claro você pode navegar nos sites da web ou você pode fazer todo tipo de computação num pedaço de papel onde for necessário. E, ainda mais interessante, me preocupo como podemos levá-lo para um jeito mais dinâmico. Quando volto para minha mesa, posso incluir mais informação de volta ao meu computador para que eu use a minha própria máquina.

(Aplausos)

E por que só computadores? Nós podemos fazer com folhas de papel. O mundo de papel é muito interessante para se brincar. Aqui, estou pegando a parte de um documento e colocando aqui, uma segunda parte num segundo lugar -- e na verdade vou modificar a informação que tenho por lá. Sim. E eu digo: "Ok, me parece bom, deixe me imprimir o que preparei." Então agora eu tenho uma impressão desta coisa, e -- o processo do trabalho é mais intuitivo do que como fazíamos talvez há 20 anos atrás, ao invés de fazermos a troca entre esses dois mundos.

E, como um pensamento final, penso que integrando a informação aos objetos do dia a dia não somente vai nos ajudar a eliminar o abismo digital, a separação entre esses dois mundos, mas irá também nos ajudar, de alguma forma, a nos mantermos humanos, a estarmos mais conectados com nosso mundo físico. E nos ajudará na verdade, a não sermos máquinas sentadas à frente de outras máquinas.

É isso aí. Muito obrigado.

(Aplausos)

Obrigado.

(Aplausos)

Chris Anderson: Então, Pranav, primeiramente: você é um gênio. Isso é incrível, de verdade. O que você vai fazer com isso? Uma empresa será formada? Ou é uma pesquisa sem fim, ou o que?

Pranav Mistry: Bem, há muitas empresas -- na verdade patrocinadoras do Media Lab -- interessadas em levar adiante de uma outra maneira. Empresas como as operadoras de celular querem dar um encaminhamento diferente das ONGs da Índia, [que] imaginam: "Por que só o 'Sexto Sentido'? Devemos ter o 'Quinto Sentido' para pessoas com limitações que não podem falar. Essa tecnologia pode ser usada por eles para se expressarem de diferentes maneiras talvez com um sistema de som."

CA: Quais são seus planos? Você vai ficar no MIT, ou você vai fazer algo com isso?

PM: Vou tentar tornar isso mais disponível para as pessoas para que qualquer pessoa possa desenvolver o seu dispositivo SixthSense [SextoSentido] porque o hardware não é na verdade difícil de se fabricar, ou difícil de fazer por conta. Estamos liberando todo o software código aberto para eles, provavelmente a iniciar no próximo mês.

CA: Código aberto? Uáu.

(Aplausos)

CA: Você vai voltar para a Índia com isso, em algum momento?

PM: Ah, sim, sim, é claro.

CA: Quais são seus planos? MIT? Índia? Como você vai dividir o seu tempo no futuro?

PM: Há muita energia aqui. Muito aprendizado. Todo esse trabalho que vocês viram tem a ver com o meu aprendizado na Índia. E agora, se você pensar em termos de custo-eficácia: o sistema custa cerca de 300 dólares comparado a superfícies digitais de 20.000, ou algo dessa ordem. Ou talvez mesmo com o sistema de gestos do mouse, de 2 dólares que à época custava cerca de 5.000 dólares? Então na verdade -- eu apresentei isso, numa conferência, ao Presidente Abdul Kalam, à época, e ele disse: "Ok, devemos usar isso no Centro de Pesquisas Atômicas de Bhabha com seus aplicativos." Então eu estou muito entusiasmado em como levar a tecnologia para as massas ao invés de simplesmente manter a tecnologia num ambiente de pesquisa.

(Aplausos)

CA: Pelo que tenho visto dos convidados do TED, eu diria que você é verdadeiramente um dos 2 ou 3 melhores inventores do mundo na atualidade. Foi uma honra tê-lo no TED. Muito obrigado. Isso é fantástico.

Tradução: Volney Faustini
Revisão: Durval Castro
Direitos autorais: TED Conferences LLC. Material reproduzido sob os termos da licença 'Creative Commons'Creative Commons


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