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OS
ENSINAMENTOS DE JESUS E A TRADIÇÃO ESOTÉRICA CRISTÃ
Capítulo
24
RITUAIS
E SACRAMENTOS
Símbolos
e Teurgia
O poder dos
rituais e sacramentos reside em sua capacidade de servir de instrumento
para canalização da energia superior para certos fins desejados,
geralmente a expansão de consciência dos postulantes. São atos de
teurgia, isso é, de utilização de energia espiritual por pessoas
altamente qualificadas, capazes de transmutar essa energia em força
direcionada aos planos inferiores, geralmente certos chacras do corpo
humano, para fins específicos. Nas palavras de um ocultista, ?Um
Sacramento assemelha-se a um cadinho, no qual se elabora a alquimia
espiritual. Uma energia, colocada neste cadinho e submetida a certas
operações, sai transformada.?[1]
Os rituais sacramentais atuam em dois níveis. Primeiro agem no exterior, por intermédio de cerimônias alegóricas em que se executam certas ações e utilizam-se certas substâncias. No segundo nível, o interior, o nível esotérico, as energias atuam da forma como são direcionadas pelo hierofante. As pessoas geralmente fixam-se na cerimônia alegórica exterior, que é planejada para transmitir um ensinamento importante de forma a ser lembrado vivamente pelo participante. Dentre as substâncias utilizadas nesses rituais, os quatro elementos conhecidos das antigas tradições (terra, água, ar e fogo) estão invariavelmente presentes, simbolizando verdades profundas. Certos objetos, como cálice, vaso, espada ou lança, flor, pedra, quase sempre, fazem parte da cerimônia. As ações cerimoniais são variadas. Em alguns casos envolvem movimentos rítmicos e até danças, gestos de poder (mudras) e sons ou palavras de poder (mantras). O que poucos sabem é que nos sacramentos, os gestos e sons de poder são usados para atrair e orientar a ação de seres angélicos na captação e direcionamento de energias para os fins desejados.[2]
Em alguns casos certos objetos usados nos rituais são especialmente magnetizados no plano oculto, com energia sutil que lhes confere a vibração apropriada para facilitar o ato teúrgico. Os locais das cerimônias também costumam ser magnetizados, como os antigos Templos dos Mistérios e certas criptas de antigas igrejas ou mosteiros, que têm uma vibração especial facilmente detectável por sensitivos. Os símbolos usados nas cerimônias servem para transmitir aos participantes certos conceitos conhecidos da linguagem sagrada. Na tradição cristã dois símbolos são particularmente importantes: a cruz e o cálice.
Ao contrário do que muitos cristãos imaginam, a cruz não é um símbolo exclusivo do cristianismo nem originou-se da crucificação de Jesus. A cruz já era um símbolo esotérico muito antes de nossa era. Ela simboliza a crucificação do espírito na matéria, a descida da energia do alto (simbolizada pela haste vertical) e sua distribuição a todos os seres (braços horizontais). Atualmente, esse símbolo está carregado das conotações estabelecidas pela ortodoxia relacionadas à morte violenta de Jesus.
O outro
símbolo de grande importância nos rituais esotéricos em geral e nos
rituais cristãos, em particular, é o cálice. Esse objeto é um símbolo
da natureza dual do homem, material e espiritual. A superfície inferior
da base representa o corpo físico, pois é nessa superfície que se apoia
o cálice, assim como o corpo físico é o veículo que possibilita a
interface com o mundo exterior. A base representa o corpo emocional
(astral) e a haste o corpo mental concreto, que serve de ponte entre a
natureza inferior e a superior. O bojo do cálice representa o corpo
mental abstrato, ou o corpo causal, e forma o receptáculo interior. É no
interior do cálice que reside seu valor funcional, tanto no sentido
material, para receber água ou vinho, como no esotérico, para receber a
substância espiritual, o sangue de Cristo, ou a pura luz da intuição. E
essa vem do Alto, símbolo do Sol Espiritual, ou Logos, depois de
atravessar o grande espaço, o Espírito Universal, ou Atma,
representado pelo espaço entre o Logos e o cálice.
Assim, o
cálice representa todos os princípios do ser humano. O cálice, no
entanto, só está aberto para o alto, simbolizando a disposição dos
participantes do ritual de renunciar ao mundo material e abrir seu
coração para o alto, para a luz do Cristo interior. Portanto, na missa
ou em outros rituais em que o cálice for usado, quando o cálice for
elevado ao alto, devemos visualizá-lo como símbolo de nossa própria
natureza humana, que está sendo oferecida a Deus para ser preenchida com
a luz crística, que traz a iluminação.
A lenda do Santo Graal, que por tantos séculos inspirou milhares de devotos, simboliza a busca do cálice sagrado, ou seja, da centelha divina escondida na alma do próprio buscador. Quando o cálice é encontrado (quando o homem se torna consciente de que Deus habita em seu coração) ele pode, então, ser preenchido com o vinho, simbolizando o sangue de Cristo, que confere a vida eterna, a iluminação. A busca do Santo Graal, pode ser considerada como uma representação da busca dos mistérios revelados na Iniciação. Toda a história ocorre no interior, sendo os personagens símbolos de aspectos da natureza do homem: Merlin seria o hierofante, o rei Artur a natureza superior e os cavaleiros da távola redonda as qualidades e fraquezas de cada peregrino.
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