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OS
ENSINAMENTOS DE JESUS E A TRADIÇÃO ESOTÉRICA CRISTÃ
Capítulo
25
PRÁTICA DAS VIRTUDES
Paciência
As pressões
da vida urbana moderna, com problemas de transporte, tensão no trabalho,
demandas familiares crescentes, exacerbação das dificuldades financeiras
e temor de desemprego, em meio ao esgotamento crescente do corpo e da
mente, criam um ambiente propício para que a irritação apareça. O
constante surgimento da irritação abre a porta para o aparecimento da
raiva, grave defeito da personalidade e um dos fatores que mais contribuem
para a infelicidade humana. Como combatê-los a não ser pelo exercício
da paciência.
As ofensas e
o sofrimento oferecem ocasiões importantes para praticarmos a paciência.
Eles tendem a ocorrer com tanta freqüência na vida diária que muitos
desenvolvem uma pretensa defesa por meio da indiferença. Acham que
mantendo os outros à distância estarão se resguardando dos problemas,
pois imaginam que esses se originam no ambiente exterior. Ainda que seja
possível evitarmos alguns problemas em nossa vida, a maior parte deles
aparecem porque são as inevitáveis conseqüências de nossas ações
passadas. Quando trilhamos uma estrada pedregosa é mais prático
calçarmos botas adequadas para protegermos nossos pés do que procurarmos
retirar todas as pedras do caminho.
A tradição
cristã sempre enfatizou a paciência como uma virtude que ajuda a superar
os problemas da vida. Procurando reconfortar os membros da igreja que na
época passavam por privações, Tiago exorta:
?Sede,
pois, pacientes, irmãos, até a vinda do Senhor. Tomai como exemplo de
uma vida de sofrimento e de paciência os profetas que falaram em nome do
Senhor. Notai que temos por bem-aventurados os que perseveraram
pacientemente. Ouvistes falar da paciência de Jó e sabeis qual o fim que
Deus lhe deu. Com efeito, o Senhor é misericordioso e compassivo? (Tg
5:7, 10-11).
Nas ordens
religiosas a paciência é tida em alta conta, como uma virtude que
complementa a humildade: ?Procura
sofrer, com paciência, os defeitos e quaisquer imperfeições alheias;
pois que tu tens muito que te sofram os outros. Se não podes a ti mesmo
fazer-te tal qual desejas, como pretendes sujeitar os outros a teu talante??[1]
O
conhecimento e a prática das ?regras do caminho? mencionadas na
seção anterior deste trabalho, especialmente o entendimento da
operação da lei de causa e efeito, são de grande valia para o
desenvolvimento da paciência. Tudo o que ocorre na vida diária,
inclusive as agressões e ofensas que recebemos, foi causado originalmente
por nós mesmos. Ainda que seja extremamente difícil nos contermos quando
injuriados, devemos refrear a agressividade, mostrando paciência. A lei
da compensação ensina-nos que não devemos retaliar os insultos e as
palavras duras que nos forem dirigidas, pois assim não se consegue
terminar o episódio doloroso que originou a querela, mas, ao contrário,
voltamos a gerar outros episódios semelhantes ao que gostaríamos de ter
evitado. Nesse sentido, a tradição judaica nos legou vários
ensinamentos sobre a importância da paciência:
O homem paciente é cheio de
entendimento, o impulsivo exalta a estultícia. (Pr 14:29)
O homem colérico atiça a querela, o
homem paciente acalma a rixa. (Pr
15:18)
Com paciência dobra-se um magistrado, e
a língua macia pode quebrar ossos (Pr 25:15).
Por isso
Jesus nos ensinou: ?Não resistais
ao homem mau; antes, àquele que te fere na face direita oferece-lhe
também a esquerda; e àquele que quer pleitear contigo para tomar-te a
túnica, deixa-lhe também a veste; e se alguém te obrigar a andar uma
milha, caminha com ele duas? (Mt 5:39-41). A paciência e não a
confrontação são os instrumentos recomendados pelo Mestre àqueles que
aspiram trilhar o Caminho da Perfeição. A sabedoria milenar ensina: ?Tenha
paciência, candidato, pois quem não se expõe ao fracasso não conhece o
sucesso.?[2]
O mesmo pode ser dito quando somos acometidos de uma indisposição ou doença. Essas circunstâncias desagradáveis, como tudo em nossa vida, são conseqüência de nossos atos. Portanto, é tolice culparmos os outros ou o destino por nossos males. A sabedoria popular é inspiradora nesses casos, pois ela recomenda fazer de um limão azedo uma limonada. Devemos aproveitar todas as ocasiões na vida para gerar méritos, para desenvolver virtudes. Se estamos doentes e impossibilitados de seguir nossas rotinas diárias, que melhor oportunidade para praticarmos a paciência? Devemos, nesses casos entregar com resignação nossa sorte nas mãos de Deus e de seus auxiliares, que geralmente se apresentam como médicos e enfermeiros. Lamúria, indignação, desespero, críticas, cobranças e outras reações negativas só servem para criar uma vibração desfavorável, prejudicando a recuperação de nossa saúde e perturbando a paz de nosso próximo.
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