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OS
ENSINAMENTOS DE JESUS E A TRADIÇÃO ESOTÉRICA CRISTÃ
Alma. A alma pode ser entendida como o elo de ligação entre
Espírito e matéria. A alma é um ?ser? eterno, que abriga em seu âmago
a fagulha divina, Deus no interior do homem. Em cada encarnação a alma, que
atua no plano mental superior, ou abstrato, projeta de si uma extensão até o
plano mental concreto, que passa a ser a unidade de consciência do homem
enquanto encarnado. Essa unidade de consciência é Pistis Sophia, no mito de
mesmo nome, sendo também chamada de ?eu adulto consciente? nos enfoques
psicológicos. É interessante notar que, nos mundos inferiores, a alma usa veículos
ou vestes mais densos para sua missão de experimentação e aprendizagem no
mundo: os corpos mental concreto, emocional (astral) e físico; nos mundos
superiores, no entanto, ocorre o reverso, sendo a alma o veículo das vestes
espirituais mais diáfanas do Divino.
Anacoretas. Termo grego para os primeiros ascetas da história
cristã que se retiraram para o deserto em busca da paz interior e exterior
para encontrar a Deus no silêncio e na solidão.
Ascese. Exercício prático que procura levar à efetiva realização
da virtude, à plenitude da vida moral. Exercícios de purificação,
geralmente de natureza física, usados por monges e iogues, que se dizem
ascetas.
Avatar. Do sânscrito avatara,
encarnação divina. A encarnação ou descida ao corpo de um deus ou ser
divino, que já atingiu o estado de perfeição e não mais precisa
encarnar-se, com a missão específica de ajudar a humanidade. Krishna
é considerado um avatar de Vishnu,
o Dalai Lama um de Avalokitesvara e,
Jesus, um do Cristo.
Carma. Em sânscrito karma,
significa ação. A grande lei cósmica de Causa e Efeito, ou lei da Retribuição,
ou de causação ética. No hinduísmo, budismo e cristianismo (primitivo) o
carma é o poder que controla todas as coisas, a resultante da ação moral de
todos os atos e pensamentos. O carma nem pune nem recompensa, mas simplesmente
faz retornar a cada um o efeito das ações que ele iniciou.
Cenobitas. Os devotos que buscaram a solidão e a simplicidade
de vida no deserto e verificando que a vida era extremamente difícil nesses
lugares desolados, passaram a viver em comum, formando os primeiros conventos
da tradição cristã.
Criação/emanação. O
universo não foi criado por Deus no sentido em que entendemos comumente uma
criação, em que o objeto criado está fora de seu criador. O Absoluto abarca
tudo o que existe em todos os planos da manifestação. Quando Ele decide se
manifestar, após imensas eras de inatividade, chamadas no oriente de Pralaya,
Ele emana de sua própria essência uma série de projeções que, passando
por diferentes planos, vão sendo envolvidas pela matéria daqueles planos,
também parte da Fonte Una, e adquirindo consciência própria, parecendo então,
para a mente humana, como seres separados. Inicia-se, então, o que é chamado
pelos orientais o Pralaya, um longo
período de manifestação Assim, tudo o que existe faz parte do Uno; Criador
e criatura são aspectos da mesma Totalidade.
Cristo. O Cristo é um dos aspectos da Divindade. O Cristo
manifesta-se simultaneamente tanto em sua natureza transcendente como na
imanente. O Cristo imanente é o Eu Superior do homem, a voz da consciência,
que está sempre instando a alma a voltar-se para o alto. A natureza tríplice
do divino pode ser percebida pelo místico como uma esfera com três zonas de
luz, calor e chama. A primeira percepção é da natureza da luz, com seu
duplo aspecto de sabedoria e bem-aventurança. Essa camada mais externa da
natureza divina corresponderia ao aspecto de Deus-Filho, a pura luz da intuição,
o eterno operador do Plano Divino responsável pelo vir a ser da manifestação
com seus infindáveis ajustes, até a consecução da meta última, a perfeição.
A camada intermediária da esfera hipotética da divindade seria o aspecto de
Deus-Mãe, percebida como o calor do amor divino que tudo abrange e tudo nutre
e sustenta. Essa sustentação universal é feita, por um lado, pela substância
una da manifestação, que conhecemos no sentido dual como Espírito e matéria
e, por outro, pelas leis divinas que regem toda a manifestação. Essas leis têm
o poder de garantir o sucesso último do plano divino, mesmo quando o homem,
usando seu livre arbítrio, decide agir contra a lei. Nesse caso a dor será a
conseqüência, levando-o, mais cedo ou mais tarde, a cooperar com a vontade
de Deus. A camada mais interna da esfera divina seria a chama da Vida Una,
Deus-Pai, em seu duplo aspecto de Arquétipo Primordial, ou Plano Divino, e de
Vontade, a força primordial que torna possível o progressivo desabrochar da
manifestação. Finalmente, o ponto central da esfera, sendo um ponto matemático
infinitesimal, poderia ser concebido como a natureza não manifestada do
Absoluto, o Incognoscível.
Dervixes. Do árabe-persa daruix,
que significa pobre ou asceta. No mundo muçulmano, um asceta ou monge nômade.
Alguns dervixes, porém, vivem em comunidades. São, às vezes, chamados de
?encantadores do rodopio? por seu costume de rodopiar como prática para
induzir estados alterados de consciência.
Docetismo. Doutrina gnóstica do século II, segundo a qual o
corpo de Cristo não era real, porém, só aparente. Para os docéticos,
Cristo, sendo um ser divino, não tinha um corpo de carne como os homens, mas
podia manifestar-se no mundo material com um corpo sutil, ilusório, com toda
a aparência de um corpo humano.
Doxologia. Fórmula litúrgica de louvor a Deus, geralmente
ritmada.
Epifania. Aparição ou manifestação divina. Festividade
religiosa que celebra essa aparição. Dia de Reis.
Escatologia. Termo teológico para a doutrina sobre a consumação
do tempo e da história; tratado sobre os fins últimos do homem. O mesmo
termo, derivado do grego scato + logia,
também significa tratado acerca dos excrementos ou coprologia.
Esotérico. Esotérico, vem do termo grego esoterikó, que significa interno. Diz-se do ensinamento que, em
escolas filosóficas da antigüidade grega, era reservado aos discípulos avançados
e iniciados. Também usado para os ensinamentos ligados ao ocultismo.
Espírito. Muita confusão existe no uso desta palavra. Para os
autores orientais Espírito é o polo superior da substância Una universal,
sendo o outro polo a matéria. O Espírito é sem forma e imaterial,
geralmente referido na literatura hinduísta, budista e teosófica como Atma.
Eu inferior. Todas as
emoções e sentimentos desenvolvidos pelo indivíduo desde a mais tenra infância
que, com a repetição, tornaram-se condicionamentos armazenados no
inconsciente constituem o que chamamos de eu inferior. Poderíamos conceber o
eu inferior como uma criança ferida, um ser primitivo que precisa, em
primeiro lugar, ser conhecido conscientemente para, em seguida, ser reeducado
e integrado ao eu adulto.
Eu Superior. Vários
termos são usados para representar o aspecto divino no homem, sendo o Eu
Superior usado extensamente nesta obra. O Eu Superior engloba todos os níveis
da natureza superior que manifestam os aspectos divinos no homem, sendo
representado em nossa tradição pelo Cristo.
Exegese. Usado na teologia para comentário ou dissertação
para esclarecimento ou minuciosa interpretação de um texto ou de uma
palavra.
Exotérico. O termo exotérico, por outro lado, refere-se aos
ensinamentos externos, abertos ao público.
Hermenêutica. Interpretação do sentido das palavras. Usado na
teologia como interpretação dos textos sagrados.
Homem. O ser humano deve ser encarado como uma expressão microcósmica
do macrocosmo. Essa idéia está na Bíblia quando é dito que o homem foi
criado à imagem e semelhança de Deus. Sob esse prisma, o homem poderia ser
considerado como uma expressão de Deus no mundo, ainda que limitada, servindo
para o propósito divino de experimentar a limitação da matéria por um
tempo determinado, até o retorno da consciência para a Fonte Una, que na Bíblia
encontra expressão na parábola do Filho Pródigo. O homem é formado de matéria
ou consciência dos sete planos, podendo ser também apresentado de forma
simplificada como existindo em três níveis: espírito, alma e corpo.
Ícone. Imagem. Representação da figura de Cristo, da virgem
ou de algum santo, geralmente usada nas igrejas grega e russa.
Iconoclasta. Aquele que destroi imagens ou ídolos e, por extensão,
obras de arte. Pessoa que não respeita as tradições, a quem nada parece
digno de culto ou reverência. Partidário da luta contra as imagens sagradas
desencadeada no século VIII por Leão Issáurico (Leão II, 675-741).
Máscara. É o
conjunto das imagens idealizadas de si próprio que o indivíduo desenvolve na
infância, como tentativa de defesa contra as situações da vida que, na sua
imaturidade infantil, não conseguia enfrentar de outro modo mais verdadeiro e
construtivo. A máscara procura encobrir aqueles aspectos do eu inferior que o
indivíduo teme que poderão lhe causar problemas de relacionamento caso sejam
conhecidos. A máscara é, portanto, uma falsidade que, no processo de
autotransformação, deve ser a primeira meta a ser identificada e descartada,
para então abrir espaço para o conhecimento do eu inferior a ser trabalhado.
Assim como os condicionamentos do eu inferior, a máscara, ou melhor, as máscaras
do indivíduo estão geralmente escondidas no inconsciente e demandam um
trabalho de fôlego para sua identificação, daí a importância da verdade
no caminho espiritual.
Mônada. Do grego monás,
único, unidade. De acordo com o conceito filosófico de Leibnitz, uma substância
simples, sem partes, que, agregada a outras substâncias, constitui as coisas
de que a natureza se compõe. No esoterismo, representa o Deus imanente no
homem; a centelha divina que envia um raio de sua essência que se encarna nos
planos inferiores.
Paradigma. Modelo, padrão.
Parênese. Termo de origem grega que significa exortação,
discurso moral.
Parusia. Doutrina cristã que trata do retorno do Cristo, quando
seria estabelecido o Reino de Deus na Terra.
Personalidade. É o
que imaginamos como o homem no mundo, um agregado de veículos e níveis de
consciência que age, em geral, como um conjunto que segue a resultante das
diferentes forças que atuam sobre ela, incluindo a força da alma, da mente
concreta, das emoções e dos instintos. A personalidade também engloba o eu
inferior e as máscaras.
Planos. Os planos
poderiam ser entendidos como diferentes níveis de densidade da substância
una, ou níveis de consciência, que para nós se apresentam como a dualidade
Espírito-matéria. No mundo físico sabemos que a água pode se apresentar no
estado sólido, como gelo; no estado líquido, como a água do rio; e no
estado gasoso, como o vapor d?água que sobe de uma chaleira e se acumula
nas nuvens. Essas três substâncias são diferentes densidades da mesma
coisa, água. No cosmo, o mesmo ocorre numa escala mais ampla. O apóstolo
Paulo fala de forma simplificada sobre o homem como sendo Espírito, alma e
corpo. A maior parte das escolas esotéricas falam de sete planos de manifestação.
Apesar de, para efeitos didáticos, serem geralmente apresentados na forma de
prateleiras, em que o mais sutil está no topo, e o mais denso, o corpo físico,
em baixo, uma apresentação mais correta seria a utilização de uma esfera,
em que a sutilíssima Fonte Una estaria no centro, enquanto os planos
progressivamente mais densos estariam em camadas cada vez mais distantes do
centro, até que a mais grosseira, o corpo físico, apresentar-se-ia como a
casca exterior. Os cientistas entendem esses planos de manifestação como
diferentes dimensões da matéria. Como a Fonte Una está no âmago de todas
as coisas, sendo referida na linguagem cristã como o aspecto imanente de
Deus, algumas escolas esotéricas sugerem uma imagem para Deus como sendo o círculo
que tem o seu centro em toda parte (é imanente) e sua circunferência em
lugar nenhum (é infinito).
Proléptico. Que antecipa. Diz-se de um fato que se fixa segundo
uma era ou método cronológico ainda não conhecido quando ele ocorreu.
Querigma. Do grego kerygma,
proclamação em alta voz. Núcleo central da mensagem cristã. Anúncio da
mensagem cristã ao não cristão destinado a despertar a fé e a conversão.
Cada um dos trechos do Novo Testamento que transcrevem alguma modalidade de
mensagem.
Soteriologia. Termo derivado da palavra grega, soter,
salvador; parte da teologia que trata da salvação do homem.
Torá. Do hebraico torah.
A lei mosaica. A escritura dos hebreus, que encerra o Pentateuco.
Unidade. Como tudo o
que existe vem da Fonte Una, a dualidade nada mais é do que uma ilusão, maya,
como chamam os orientais, resultado da limitação da nossa capacidade de
percepção. A unidade é, portanto, o conceito fundamental de todo
entendimento espiritual.
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