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      REFUTAÇÃO SOBRE O SÍMBOLO DA CRUZ
      Osmar de Carvalho

      Este artigo foi originalmente escrito para o Correio Eletrônico "STI BBS", em 20/01/1996, em réplica a um artigo postado por Maurício das Neves em que ele fez algumas considerações sobre o símbolo da Cruz. No texto a seguir as suas afirmações são precedidas das iniciais MDN.

      MDN- "MENSAGEM DA CRUZ - A cruz é usada em diversos lugares e de diversas formas no mundo: ela é vista no topo de dezenas de Igrejas, nas procissões, como peças de bijuteria ao redor do pescoço ou pendurada numa orelha, na parede das casas, etc... Não importa como ela for exibida, a cruz é universalmente reconhecida como símbolo do cristianismo."

      Acredito não ser esta uma perspectiva "global" do símbolo. Realmente ou o horizonte "geográfico" da iconografia está diminuindo ou então são os navegadores que não estão enxergando mais além do próprio timão. Certamente esta assertiva, de apenas meia verdade, de que a "cruz" é "símbolo do cristianismo" só pode advir de um pensamento que não observe um horizonte mais amplo, os lados, tampouco para trás ou para frente, em termos religiosos ou simbólicos. Da coleção de símbolos e práticas antigas que os cristãos ajuntaram para erguer sua própria religião encontra-se o símbolo da cruz, e ainda agora vemos perniciosos esforços para apagar a sua procedência como que em trabalho para dizer que lhes é de propriedade e que ninguém jamais a usou. Como cristão não podemos deixar de constatar esta tipo de "loucura" religiosa, que em tempos outros quis até trocar o nome das estrelas, tão cuidadosamente compilado pelos gregos na mitologia das 88 constelações, pelo nome dos "Santos" da cristandad e. Ao olharmos para o céu não veríamos mais Sírius, mas sim "São João"; em lugar de Canopus, Pedro, etc... e não faltariam aqueles que defenderiam que tais estrelas passaram a existir somente após a morte destes...

      A cruz, juntamente com o círculo, o quadrado e o triângulo conformam os principais símbolos universais, constantes do inconsciente coletivo da humanidade, como muito bem demonstrou a pesquisa de Carl Jung, materializada em seu livro "O Homem e Seus Símbolos". Não é preciso muito esforço para constatar-se sua preexistência cristã, pois encontramos suas formas no Egito Antigo, na China, na Grécia, onde em Creta inclusive encontrou-se uma cruz de mármore do século XV a.C.

      Falando de simbologia, como o quadrado a cruz simboliza a terra; mas exprime dela aspectos intermediários, dinâmicos e sutis, sendo assim o mais totalizante dos símbolos. Apontando para os quatro pontos cardeais, a cruz é em princípio a base de "todos os símbolos de orientacão", nos diversos níveis da existência do homem. A orientação global do homem exige um triplo acordo: a orientação do sujeito animal com "relação a ele mesmo"; a orientação espacial, com relação aos pontos cardeais terrestres; e, finalmente, a orientação temporal "com relação aos pontos cardeais celestes". A orientação espacial se articula sobre o eixo Leste-Oeste, definido pelo nascer e pôr-do-Sol. A orientação temporal se articula sobre o eixo de rotação da Terra, ao mesmo tempo Sul-Norte e Embaixo-Em Cima. O cruzamento desses dois eixos maiores realiza a cruz de orientação total. A concordância no homem das duas orientações, animal e espacial, põe o homem em ressonância com o mundo terrestre imanente; a das três orientações, animal, espacial e temporal, com o mundo supratemporal transcendente. A simbólica chinesa nos ensinou a não considerar os quadro lados da cruz, ou do quadrado, sem considerar sua relação com o centro, ou intersecção, a grande encruzilhada. Na cruz, portanto, junta-se o céu e a terra, o tempo e o espaço. Ela é o cordão umbilical jamais cortado do cosmo ligado ao centro original.

      A cruz é também símbolo do intermediário, do mediador, daquele que é, por natureza, reunião permanente do universo e comunicação terra-céu. Ela é a grande via de comunicação, recortando, ordenando e medindo os espaços sagrados, como os templos (apercebam-se que as igrejas antigas possuíam tal formato). É ela que desenha as praças nas cidades, que atravessa campos e cemitérios. No ponto central de sua intersecção ergue-se um altar, uma pedra, um mastro. Ela é centrípeta e centrífuga, ao mesmo tempo, explicando o mistério do centro.

      O cristianismo enriqueceu, em muitos aspectos, o simbolismo da cruz, mas noutros tornou-lhe limitado e pobre. Como símbolo natural, podemos vê-la na forma do homem de braços abertos, nos pássaros em pleno vôo, no navio com seu mastro erguido, nos instrumentos de arar a terra.

      A cruz céltica inscrevia-se no círculo e o ultrapassava, combinando os dois símbolos, remetendo a função do ciclo da passagem dos quatro elementos e as quatro estações. René Guenón dedicou um volume inteiro sobre seu simbolismo, onde declara abertamente sua procedência desde a Ásia, onde na forma da cruz gramada, ou swástika, é tida como o "coração do Buda", e presenteada impressa como símbolo de boa sorte.

      O cristianismo tornou a cruz em símbolo de "dor e sofrimento", derradeiro patíbulo de Jesus, pois não compreendeu ainda o que ela significa. Mais feliz era a sua antiga representação egípcia, na forma da Cruz Ansata, ou ANKH. Muitas vezes confundida com o "nó de Ísis", ela é o símbolo dos "milhões de anos de vida futura". A junção de um círculo atado a um "TAU" (T), emblema da vida divina e da eternidade.

      É no Egito que a cruz era usada como símbolo iniciático, para que a mente pudesse transcender o símbolo e alçar-se aos planos superiores de compreensão. Entre os egípcios iniciados, seu círculo era a imagem perfeita daquilo que não tem nem começo ou fim... a cruz figura o estado de transe, no qual se debatia o iniciado; mais exatamente ela representa o estado de morto, a crucificação do eleito e em certos templos o iniciado era deitado pelos sacerdotes num leito em forma de "cruz". Esta é a simbologia emprestada dos egípcios que tomaram os cristãos, pois era no terceiro dia que o Adepto erguia-se no túmulo da pirâmide para contemplar o Sol radiante. Os cristãos infelizmente não conseguem captar tal simbolismo na cruz, vendo-a apenas como local de sofrimento, esquecendo que de tal sacrifício provém a "iluminação" suprema.

      Milhares anos antes do cristianismo já usava-se o símbolo da Cruz. Com fins místicos, era usada ritualísticamente no Egito, Grécia, Babilônia, México, Peru e China. A swástika encontra-se entre os hindus, jainistas e os budistas. Foi exumada do mais antigo sítio de Tróia e aparece em restos etruscos e caldeus da antigüidade.

      Um famoso simbolista, Jamieson, em seu livro "Crenças Egípcias e Pensamento Moderno" escreveu sobre o uso universal e sistemático da cruz:

      "O Ankh do Egito tornou-se a muleta de Santo Antônio e a cruz de São Felipe. O lábaro de Constantino era muito tempo antes um emblema na Etrúria. Osíris tinha este lábaro por distintivo; Hórus aparece, algumas vezes, com a grande cruz latina (que os cristãos modernos imaginam ser de sua propriedade exclusiva). A cruz pastoral grega é egípcia. Foi qualificada pelos padres da Igreja de "invenção do Diabo antes de Cristo". A cruz Ansata figura nas moedas de Tarso, como figura a cruz de malta sobre o peito de um rei assírio... A Cruz do Calvário, tão comum na Europa, é comumente encontrada sobre o peito das múmias. Era suspensa ao redor do colo das serpentes sagradas. No Egito há uma pintura onde se vêem tribos asiáticas estrangeiras que levavam seu tributos com vestes tachadas de cruzes, e Sir Gardner Wilkinson assinala a esta pintura uma antigüidade de 1.500 anos a.C."

      MDN- "SIGNIFICADO BÍBLICO DA CRUZ: 1) SUA MENSAGEM : Paulo afirmou que a "palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós que somos salvos, poder de Deus" (1 Co 1.18)".

      Compreender a Cruz nada tem haver com uma função punitiva, mas sim na compreensão da "limitação da divindade na matéria". O iniciado que passasse por seus mistérios compreendia o modus operandi divino, e por seu sacrifício (simbólico) erguia-se em compreensão.

      MDN- "2)A CRUZ REVELA A MALDADE HUMANA EM CONTRASTE COM O AMOR DE DEUS".

      Não vemos deste modo e discordamos veementemente, pois o símbolo está sendo antropomorfizado (tornado humano) nestes termos. A dicotomia exposta pela cruz está na polaridade do Céu-Terra, Alto-Baixo, Superior-Inferior, onde a consciência fica presa.

      MDN- "A morte de Cristo é uma evidencia de que Deus precisa, em Sua justiça, punir o pecado, que a penalidade precisa ser paga, caso contrário não pode haver perdão. Cristo, nosso remidor!"

      Não sei para que fazer desta idéia de Deus uma coisa tão terrível, alguém tão mau que não se comporta nem como os melhores entre os homens.

      MDN- "3) A CRUZ REVELA A MORTE DO CRISTÃO PARA O PECADO - Paulo declarou que, em Cristo, o cristão está crucificado para o mundo e o mundo para ele (Gl 6.14) para que ele, à partir de então receba o poder da nova vida, a qual com alegria, vive para Aquele que por ele morreu e ressuscitou..."

      Quem dera que o cristão comum soubesse o que significa "Ser crucificado", pois ele mesmo ressuscitaria ao "terceiro dia".


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