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VICO
GIAMBATTISTA VICO

"A verdade é separada da falsidade em tudo o que foi preservado para nós, através dos longos séculos, por aquelas tradições comuns que, uma vez que foram preservadas por tanto tempo e por povos inteiros, devem ter tido uma base pública de verdade.

"Os grandes fragmentos da antigüidade, já inúteis para a ciência porque se enferrujaram, quebraram ou dispersaram, lançam grande luz quando limpos, reunidos e recuperados".

Scienza Nouva, 356-357
GIAMBATTISTA VICO

A transição entre a Renascença e o Iluminismo foi eivada de incertezas e ameaçada com perigos. A ênfase de Pico della Mirandola sobre a dignidade do homem, quintessencialmente representada no poder de escolha, e a reverência de Marsilio Ficino pela antigüidade, refletiram os poderes da razão e da imaginação, libertaram o pensamento filosófico dos dogmas da Idade das Trevas e ao mesmo tempo preservaram o conhecimento medieval. O foco sobre o ser humano como o microcosmo do macrocosmo deu um novo impulso ao estudo do homem e do impacto do ambiente físico e social. A razão e a observação ganharam status aos olhos daqueles que, ainda evitando os excessos da Reforma e a reação a ela, desejavam uma fria reafirmação do conhecimento humano. Tudo isso apontava para um crescimento no conhecimento e na evolução nas estruturas sociais. Ao mesmo tempo, a especulação metafísica e a imaginação indisciplinada eram suspeitas.

A promoção da centralidade da mente humana também era o reconhecimento de sua finitude, pois só a revelação divina em crescente descrédito podia reivindicar certeza inabalável. O lado sombrio da Idade da Razão foi a redução dos poderes da consciência para um método mecânico, uma tendência reforçada pelo progresso demonstrável nas artes e habilidades mecânicas. Giambattista Vico discerniu a explosiva mistura da razão com a mecânica e ofereceu uma nova ciência que poderia trazer as mais altas percepções da Renascença para dentro da metodologia dos primeiros investigadores modernos.

Giambattista Vico nasceu como o sexto dos oito filhos de Antônio Vico e Candida Masulio, em 23 de junho de 1668, em Nápoles. Foi-lhe dado este nome por causa de São João Batista, e foi batizado na Igreja Católica, à qual permaneceu leal toda a vida. Desde a primeira infância ele combinou um agudo e amplo intelecto com um insaciável amor ao conhecimento, e muito da sua educação se deu na livraria de seu pai. Com a idade de sete anos ele caiu do alto de uma escada - talvez uma daquelas usadas para alcançar os livros na loja - e fraturou severamente seu crânio. Durante as cinco horas em que permaneceu completamente inconsciente e imóvel, o médico local declarou que ele ou morreria ou ficaria idiotizado. Apesar de sua convalescença levar três anos e sua constituição permanecer delicada durante toda a vida, ele recuperou-se integralmente e entrou na escola com dez anos.

Vico ultrapassou seus colegas tão rapidamente que logo foi transferido para uma escola jesuíta. Dentro de um ano, contudo, ele viu seus  professores devolvendo-o à anterior, e ele deixou a escola para estudar por conta própria. A lógica escolástica de Petrus Hispanicus e Paulus Venetus dominou-o temporariamente, mas quando foi convidado para assistir aos encontros de uma respeitada academia local, ele voltou aos seus estudos metafísicos com zelo renovado. Uma visita casual á universidade atraiu sua atenção para o direito romano, em uma época em que a jurisprudência envolvia conhecimento de ética, teologia, política, história, filologia, línguas e literatura. Embora ouvisse as detalhadas palestras de Don Francesco Verde, um distinguido professor de direito, ele percebeu que os princípios básicos eram facilmente perdidos nas minúcias, e ele voltou ao estudo autônomo mais uma vez. Com dezesseis anos ele testou suas habilidades no tribunal assumindo um caso em defesa de seu pai. Ele deu-se bem mas decidiu-se a não seguir a custosa prática do direito. Achou sua saúde fraca, as cortes ruidosas, os casos tediosos e sua mente poética restringida demais naquela profissão, embora descobrisse na jurisprudência as chaves para um novo entendimento da humanidade e da sociedade.

Abriu-se uma porta para Vico quando o Bispo de Íschia, impressionado com suas concepções sobre o ensino da jurisprudência, recomendou-o ao seu irmão, o Marquês de Vatolia. Durante nove anos Vico desfrutou das luxuriantes paisagens de Cilentum e da grande biblioteca do castelo de Vatolia. Ele lia autores antigos e escritores italianos desde Cícero até Boccaccio, de Virgílio a Dante, de Horácio até Petrarca. Ele apreciava Platão e aborreciam-lhe os Epicuristas, porque eles ensinavam "uma moral de solitários", uma ética individualista que ignorava as leis imutáveis que governavam a humanidade coletiva. Ele olhou para a filosofia Cartesiana e imediatamente reconheceu nela as bases das ciências emergentes, mas descobriu em Descartes erro e perigo. Em 1664 encontrou Dante ignorado, Ficino e Pico postos de lado e o Cartesianismo na vanguarda do debate intelectual. Vico empobreceu em uma cidade que pouco ligava para suas concepções. Ele ficou reduzido á composição de inscrições e á escrita de encômios sob encomenda, algo às vezes degradante, que ele continuou a fazer depois de ser indicado professor de retórica na Universidade de Nápoles, em 1697. Dois anos depois, casou com Teresa Destito e enfim foi pai de diversos filhos. Embora não tivesse gosto algum pela política acadêmica e seu cargo fosse dos menos remunerados na universidade, seu brilhantismo e eloqüência levaram-no freqüentemente a pronunciar o discurso de abertura do ano acadêmico.

Em 1710 Vico publicou o 'De Antiqüíssima Italorum Sapientia' (A Antiga Sabedoria dos Italianos), na qual tentava apresentar a sabedoria dos sábios jônios e etruscos através de uma análise filológica das palavras latinas. Esta forma primitiva de análise lingüística e conceitual - inspirada no 'Crátilo' de Platão e na 'Sabedoria dos Antigos' de Francis Bacon - baseava-se na visão de que o conhecimento é um relacionamento causal entre o conhecedor e o conhecível. Só a  aplicação disciplinada da razão pode converter a experiência em verdade. Este processo é a raiz da ciência verdadeira, e não o método geométrico de Descartes. A metafísica deve encontrar os fatos que podem ser convertidos em verdades e descobrir assim um princípio de causação enraizado no senso comum. Para Vico, este princípio só é encontrado em Deus, o verdadeiro e derradeiro Ens que contém toda a fé e inteligência. A partir deste trabalho fundamental, Vico passou os doze anos seguintes elaborando a idéia de que a abordagem histórica da lei como desenvolvida nas diferentes sociedades, aliada à visão metafísica da lei divina imutável, poderia delinear uma ciência que compreendesse as verdades conhecíveis pelo homem.

Em 1722 a cátedra de jurisprudência ficou vaga na universidade. Vico, já o autor do 'Diritto Universale', um abrangente e penetrante tratado de três volumes sobre a jurisprudência, esperava ser indicado para a cátedra, cuja remuneração era muito superior à de retórica. Ele foi preterido em favor de um pensador insignificante, mas embora chocado e desapontado, nesta recusa ele viu um chamado divino para abandonar os lucros mundanos, e voltou sua atenção exclusivamente aos escritos. Na segunda década do século XVIII, um grupo de eruditos italianos nobres liderado pelo Conde Gian Artico di Porcia lançou um plano de publicar relatos biográficos de pensadores contemporâneos importantes. Cada pensador teria de escrever um relato de sua própria vida e educação, de modo que os estudantes pudessem ver como suas mentes excelentes evoluíram. Vico foi convidado a apresentar sua vida e o fez. O projeto por fim desfez-se, mas Porcia escolheu o relato de Vico dentre os oferecidos e publicados como um modelo para tais iniciativas. Assim Vico escreveu a primeira autobiografia moderna. Em 1726 ele produziu seu 'Principi de una Scienza nuova d'intorno alla commune natura della nazione' (Princípios de uma Nova Ciência a Respeito da Natureza Comum das Nações), seguindo-se nos próximos anos duas edições completamente revisadas e reescritas. A primeira 'Nova Ciência' usava um método analítico e indutivo, a segunda era mais sintética e a terceira acrescentava muito material novo.

À medida que a reputação de Vico se espalhava, sua saúde debilitava-se e sua vida era complicada por problemas domésticos. Uma filha sofria de séria doença degenerativa, e um filho foi preso por vida dissoluta e dívidas. Uma segunda filha ganhou renome como poetisa, e seu filho favorito foi indicado para a sua cátedra de retórica. Quando os Bourbon assumiram o trono de Nápoles, Carlos III indicou Vico como historiógrafo real. Logo depois sua saúde colapsou, e o câncer quase destruiu seu poder de falar. Durante quatorze meses ele ficou entre a prostração e a dor, irresponsivo àqueles em torno de si. Subitamente um dia ele ergueu-se, reconheceu sua esposa e filhos e tranqüilamente cantou uma passagem dos Salmos. E então morreu rapidamente, passando à história em 20 de janeiro de 1744.

A 'scienza nuova' de Vico é em seu cerne uma ciência do homem, pois ele acreditava que não se pode saber sobre o homem - ou na verdade sobre nada - partindo do que é externo ao ser humano. Embora Descartes começasse com o 'Cogito, ergo sum', ou 'Penso; logo, existo', como a certeza primária, Vico acreditava que esta afirmação desencarnada era uma alienação da consciência de seus objetivos próprios. A autoconsciência do 'Cogito' é arreflexiva e não pode ser a base para o conhecimento científico. Para Vico, o princípio diretor de todo o conhecimento possível é 'verum factum', 'a verdade corporificada', isto é, 'a verdade e o criado são intercambiáveis'. Só se pode conhecer com certeza o que os próprios seres humanos criaram, e uma vez que a mente humana não é sua própria criação, o homem não pode ter uma idéia clara e nítida sobre ela, e a fortiori a autoconsciência da mente não pode ser um critério para o conhecimento. A existência de Deus não pode ser provada a priori pela existência da mente e suas idéias, como imaginava Descartes. Além disso, o método matemático e geométrico não é satisfatório para a ciência porque a certeza auto-evidente da matemática deriva do fato de que ela é uma invenção humana. Idéias claras e nítidas,  o bastião da ciência Cartesiana, são ou invenções humanas ou em princípio falsas. Em ambos os casos, não podem ser as bases para a certeza no que concerne à Natureza.

Vico não pretendeu oferecer um outro método que pudesse garantir esta certeza. Antes, ele negou que o homem possa conhecer a Natureza do modo como ele pode, por exemplo, conhecer a matemática. "Não podemos demonstrar a física através de suas causas", escreveu Vico, "porque os elementos que compõem a natureza estão fora de nós". Deus, e não o homem, cria a Natureza e só ele pode conhecê-la plenamente. Não obstante, os seres humanos são parte da Natureza, e participam de seus fenômenos. Imaginando experimentos derivados de hipóteses, o homem imita a Natureza até certo grau, e até este mesmo grau ele pode aprender as leis da Natureza. "As coisas que são provadas na física", diz Vico, "são aquelas que em podemos fazer algo similar". Os pensadores Cartesianos olhavam para as ciências físicas como padrões para o conhecimento humano e evitavam a história por causa de sua inexatidão e inevitável subjetividade de suas interpretações. O ponto de vista de Vico levou-o a reverter esta visão. Para Vico a física permanece aproximativa porque é externa ao homem, mas a história lida com o mundo nitidamente humano. Seus fenômenos são resultado da atividade humana e portanto são conhecíveis pelo homem.

Vico estava intensamente cônscio das implicações radicais do princípio do 'verum factum'. Em primeiro lugar Vico percebeu que isso sugeria um tipo de conhecimento inadequadamente regido por categorias Aristotélicas. A distinção entre 'saber que' e 'saber como' era bem reconhecida. Uma pessoa pode 'saber que' Nápoles fica na Itália, mas uma pessoa pode 'saber como' escrever uma frase ou conduzir um cavalo. Vico identificava uma forma distinta de conhecimento fundamentado na memória e na imaginação, analisável apenas em termos de si mesmo e caracterizado somente através de exemplos. Este é um 'saber o que' - o que é estar doente, ser rejeitado por seus companheiros, compreender um significado dúplice, enganar alguém. Tal conhecimento surge de uma combinação de experiência pessoal, uma mescla das experiências de um com as de outros através da comunicação, junto com um uso poderoso e por vezes altamente disciplinado da imaginação. O historiador, sendo humano, é capaz de entender a história da humanidade com uma intimidade negada no caso das ciências físicas. Só as ciências humanas, na perspectiva de Vico, se aproximam da certeza.

Em segundo lugar, Vico reconhecia no princípio do 'verum factum' a implicação de que a humanidade não pode ser entendida como uma coleção de entidades estáticas. A natureza humana está no fazer, e o homem deve ser entendido historicamente. Qualquer que seja a natureza última do ser humano, a humanidade não pode ser entendida por apelos apriorísticos à natureza humana. Antes, "toda teoria deve partir do ponto onde a área de que trata principiou a tomar forma". Este método genético na ciência humana requer, em terceiro lugar, que o entendimento histórico não deva ser paroquial. Os teóricos sociais e jurídicos desde Grotius até Hobbes embaraçaram-se neste ponto, ao atribuir a indivíduos da antigüidade concepções que levaram longas eras para evoluir. Quando se cai neste erro, a pessoa impõe mitos artificiais e molduras distorcidas sobre o passado. Em quarto, Vico, rejeitava qualquer noção de uma ciência desprovida de valores como impossível de atingir-se, por ser conceitualmente incoerente, e ele chamou a atenção para os princípios da interpretação acurada do passado. Finalmente, o 'verum factum' sugere que são necessários métodos diferentes para ciências diferentes. Experimentos baseados em hipóteses constituem o melhor método para as ciências físicas, mas as ciências humanas requerem outra abordagem.

O estudo do homem não é redutível à experimentação no sentido ordinário. Não obstante, há uma abundância de materiais à mão que, quando examinados imaginativamente e com discernimento, desvendam a  história da humanidade. A linguagem e o mito, tradições antigas e instituições, podem ser decifrados e interpretados - não em termos de verdade e falsidade, mas em termos de profundidade ou superficialidade, perceptividade ou cegueira. Vico chamava desta abordagem de 'filologia', pelo que ele queria significar um tipo de historicismo antropológico, uma ciência da consciência humana que é a história de sua evolução. Ao mesmo tempo que cada ser humano deve enfrentar a questão da alimentação, abrigo e saúde individualmente, três constantes marcas coletivas da evolução humana, cada nação cria sua própria resposta a isso. A Providência Divina opera em toda parte; os desejos e paixões em conflito devem ser refinados e canalizados; e na morte o destino de cada indivíduo deve ser encarado. Mais ainda, o modo e os meios de se enfrentar estas constantes deve ser tal que sejam aceitáveis como justos por grande parte da população.

"De tudo o que foi apresentado genericamente a respeito do estabelecimento dos princípios desta ciência, concluímos que, uma vez que seus princípios são (1) a providência divina, (2) o casamento e por conseguinte a moderação das paixões, e (3) funeral, e por conseguinte, a imortalidade das almas humanas; e uma vez que o critério que usa é o de que o que é sentido ser justo por todos os homens, ou pela maioria, deve ser a regra da vida social, tudo isso devem ser as limitações da razão humana. Aquele que transgredi-las deve estar ciente de estar transgredindo toda a humanidade".

Embora ninguém possa cruzar os limites da razão humana com impunidade, deveria usar todo o alcance e âmbito da razão para entender a humanidade. A linguagem é uma ferramenta fundamental na história da mente porque ela evolui naturalmente de um modo que acompanha a consciência em evolução. Uma 'filologia' adequada provê a experiência multi-ramificada que permite conhecer o que os homens antigos pensavam e o que os outros homens pensam, pois os seres humanos tomam ciência de seu mundo através da linguagem. Para Vico, a linguagem não pode nem ser completamente identificada com o pensamento nem inteiramente separada dele. A imaginação disciplinada em discernimento e emancipada de concepções paroquianas pode encontrar na linguagem as chaves da evolução humana. As metáforas, por exemplo, podem hoje em dia estar 'mortas' ou podem ser meras sugestões de conexões fantasiosas entre as coisas, mas Vico pensava que elas podem mostrar ao estudante das ciências humanas modos antigos de apreensão direta. O homem primitivo é poético em sua consciência, e é a sua linguagem que permite ao homem contemporâneo ter acesso imediato à sua história ancestral e ser desviado para sempre de seus próprios modos de pensamento ao experimentá-la diretamente. A percepção imaginativa - a fantasia - liga a consciência humana através do tempo; não a reduz a uma natureza imutável. Como a linguagem, os mitos constituem importantes registros históricos da consciência quando interpretados cientificamente. A filologia, quando unida à filosofia, revela a operação da Providência divina no tempo. Em essência, esta é a scienza nuova, o fundamento de todo o conhecimento científico.

Ao rejeitar o paroquialismo intelectual, Vico também evitou o relativismo cultural. Uma cultura não pode ser julgada como superior a outra (paroquialismo), mas tampouco se pode dizer que todas as culturas preenchem as mesmas necessidades (relativismo), pois cada cultura é a resposta interativa à consciência humana em mudança em um dado estágio de desenvolvimento. Não obstante, Vico alegava ter descoberto uma 'história eterna ideal' que se manifesta como um padrão de desenvolvimento em cada nação (se imperturbada por forças externas como conquistas). Uma nação ou grupo social distinguível inicia em um estado bestial, sem leis. Com o tempo, desponta a idade dos deuses, um período de estrito e poderoso patriarcado. A idade dos heróis emerge quando as alianças de família são formadas para proteger os patriarcas contra pessoas de outros clãs. A idade dos homens é marcada pela conversão desta luta em um conflito de classes. Por fim as repúblicas democráticas são estabelecidas para moderar os conflitos, mas se tornam corruptas e, se lhes permitem seguir seu curso, gradualmente revertem à bestialidade. Em cada período o historiador pode encontrar uma correlação entre a estrutura social, as formas e usos da arte e pontos de vista religiosos e filosóficos. Ao passo que Vico não tentou enquadrar o 'corsi e recorsi', a visão cíclica da história, com a visão unidirecional e dispensacional Cristã, sua ortodoxia religiosa sugere que ele pode ter visto neste padrão cíclico um reflexo de uma arquitetura da evolução para o cosmo como um todo.

O fôlego e riqueza das idéias de Vico e a visão fundamentalmente nova que ele ofereceu estavam muito além da compreensão da maioria de seus contemporâneos Cartesianos. Ele foi largamente ignorado pelas gerações posteriores, até que Herder, Hegel e Marx e muitos cientistas do século XX reconhecessem sua 'modernidade'. Muitos pensadores se alimentaram de suas idéias seminais, mas poucos tentaram compreender seu pensamento como um todo. Tivessem as ciências sociais olhado para o humanismo de Vico antes do que para o positivismo de Auguste Comte, para sua visão aberta do conhecimento nas ciências físicas antes do que para uma analogia geométrica crua, para o seu casamento entre a dignidade humana e a Providência divina antes do que para um determinismo mecanicista, o mundo poderia ser consideravelmente diferente. Embora ele não conseguisse passar a tocha do insight com seu brilho inalterado para as gerações subseqüentes, ele deixou uma mensagem que tem sido ouvida com renovado interesse e respeito na época atual.




Autor: Elton Hall
Tradução: Um Colaborador
Revisão: Osmar de Carvalho
Fonte: www.theosophy.org



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