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HERMES TRISMEGISTUS
HERMES TRISMEGISTUS

"Theos origina Aeon;
Aeon origina Kosmos;
Kosmos origina Chronos;
Chronos origina Gênesis.
A essência de Theos é Agathos - O BEM;
a de Aeon é identidade;
a de Kosmos é ordem;
a de Chronos é mudança;
a de Gênesis é vida e morte.
As energias de Theos são Nous e Psyche;
as de Aeon são imortalidade e duração;
as de Kosmos são restauração e substituição;
as de Chronos são crescimento e decadência;
as de Gênesis são qualidade e magnitude.
Assim, Aeon está em Theos;
Kosmos em Aeon;
Chronos no Kosmos;
Gênesis em Chronos".

As névoas do tempo e da memória mortal obscurecem a percepção dos elevados e santos seres envolvidos ativamente na história secreta e sagrada da evolução humana. Embora sua presença ubíqua permaneça como um arco luminoso através dos eventos ilusórios do tempo, eles não deixam traços biográficos nas crônicas mundanas. O mito e a lenda retêm essencialmente a eflorescência de suas vidas, veladas no código de linguagem dos templos de Mistério e desfiguradas por gerações de sacerdotes, pietistas e eruditos sectários. Onde se pode conhecer detalhes, eles são dissimulados em constelações arcaicas de metáforas místicas e fábulas simbólicas. Narada e Vyasa aparecem em cada idade e em cada ciclo. Na América Central, Quetzalcoatl era reverenciado como um deus, homem arquetípico e governante. Na Caldéia, Oannes, o Iniciado, era retratado com uma cabeça de peixe. E no Egito, Hermes-Thoth atravessa séculos incontáveis como deus, rei, sacerdote, instrutor e Iniciado.

O fio dourado passando através de e unindo todos os disfarçes de Hermes-Thoth é sua corporificação velada e o ensinamento vital da Sabedoria primordial. No 'Livro dos Mortos' egípcio, constituído de uma variedade de textos tratando dos estados pós-morte e das forças condutoras a diversas condições de renascimento, Thoth é representado na grande barca solar de Rá, estando oposto a Maat. Aqui Rá é a força solar criativa, o espírito do Sol invisível, enquanto que Thoth é sua sabedoria oculta, e Maat, o aspecto feminino de Thoth, é a lei da Natureza numenal. De acordo com as mais antigas cosmogonias egípcias conhecidas, Thoth pronuncia a Palavra divina através da qual o cosmo emerge. Quando Atum, a esfera dourada da luz, surgiu no incompreensível Abismo do Nada, diferenciou-se em três aspectos criativos - Pensamento, Vontade e Comando. Enquanto que Rá é a idéia divina do universo futuro, Thoth é a ideação misteriosa que dá origem à Palavra - Maat, a Lei.

HERMES E O INFANTE DIONÍSIO

Thoth era chamado "Senhor de Khemennu, o Autocriado, a quem ninguém jamais deu nascimento, o primeiro deus". Como Senhor de Khemennu, mais tarde chamada de Hemópolis, Thoth é o Senhor da Cidade dos Oito, chefe dos oito grandes deuses, cujas correspondências incluem os sete planetas sagrados e as oito esferas das estrelas fixas. Como Hermes, o amigo íntimo de Apolo, Thoth é a sabedoria que penetra todas as esferas e desce de forma corpórea à Terra. Assim Thoth é chamado de "Aquele que calcula nos céus, o Contador das estrelas, o Enumerador da terra e do que ela contém, o Mensurador da Terra". Thoth é o Logos. Ele é invocado como "o Coração de Rá que surgiu sob a forma de Thoth". Como a personificação judiciosa da sabedoria e compaixão, Thoth é figurado como o escriba dos deuses, o mantenedor dos registros, o juiz registrador dos mortos. Thoth é o Senhor dos Livros e "Poderoso na Fala", pois ele tem o poder da Palavra falada, a força da ação criativa. Conhecido como Tehuti nos tempos antigos, o nome às vezes foi suposto derivar de 'tehu', um nome da íbis, e 'ti', significando as qualidades e poderes da 'tehu'. Como escriba, Thoth era mostrado com cabeça de íbis, um mistério para o não-iniciado, sugerindo a agitação do Espírtio sobre as águas da matéria pré-cósmica, o movimento que leva ordem ao caos. Os egípcios também derivavam o nome de 'tekh', um sinal designando o coração. Embora a conexão de Thoth, a Sabedoria primordial, com a íbis e o coração permaneçam um mistério para todos exceto para aqueles que sabem, não se pode evitar pensar na injunção espiritual "Cavalga a Ave da Vida se queres saber". O comentário do 'Nadavindu Upanishad' declara que "Um Yogi que cavalga o Hamsa (e assim contempla o Aum) não é afetado por influências kármicas ou miríades de pecados".

Thoth é Aah, o Grande Senhor, o Senhor do Céu, que mede as estações e ciclos e estabelece as derradeiras divisões do tempo. Thoth-Aah, portanto, fica por trás de todas as distinções temporais e era chamado de o Fazedor da Eternidade e Criador da Duração Eterna. Como deus da Sabedoria e Logos no cosmos, Thoth é também o reflexo daquela sabedoria no mundo e na mente iluminada. Hermes-Thoth habita na lua, cuja luz emprestada desce à Terra para iluminar os caminhos dos homens que moram nas trevas. Sua morada no lado brilhante da Lua é a essência da sabedoria criativa, às vezes chamada de elixir de Hermes, mas sua morada no lado escuro da lua é a sabedoria secreta dos mais altos iniciados. Quando um ser humano cruzava o limiar dos mistérios egípcios, se tornava Hermes, a encarnação humana do deus em dado nível de consciência. A coadunação das almas permite a cada ser refletir o Thoth onipenetrante em algum plano de manifestação. Quando o segundo grau sagrado da iniciação era ultrapassado, o discípulo se tornava Hermes Duas-Vezes-Grande. Quando era atingido o terceiro grau, o indivíduo realizava a consubstanciação essencial com o deus e chamava a si mesmo - com pleno conhecimento do que estava dizendo - Hermes Três-Vêzes-Grande, uno com Hermes Trismegistus, Trimaximus, Três-Vêzes-Grande, a mais alta encarnação da sabedoria possível no mundo da manifestação densa.

Vettius Valens lamentava o fato de não ter vivido nos dias das dinastias divinas, quando Reis-Iniciados governavam através da luz das ciências sagradas e os sábios viam claramente a tábua Hermética do universo invisível. Naqueles dias, diz Vettius, os indivíduos se tornavam autoconscientemente imortais através do amor dos Mistérios e eram chamados Caminhantes do Céu. A encarnação de Thoth como Hermes Trismegistus ensinou à humanidade todas as artes e ciências, incluindo a escrita, a astronomia, agricultura, metalurgia, alquimia e jurisprudência. Dali em diante, toda alma que despertava para os mistérios do ser e do não-ser se tornava una em consciência com Hermes e ensinava em seu lugar. Estes grandes seres são os pilares da humanidade, enraizados nas virtudes humanas. Eles sustentam a canópia protetora da Sabedoria Divina sob a qual a complexa e largamente não-escrita história da evolução humana prossegue. Estes Instrutores da Humanidade deixaram escritos que foram preservados entre os egípcios durante milênios, mas à medida que as gerações sucessivas distorciam lentamente os ensinamentos através do olvido e da oscilação da preferência dinástica por uma ou outra teologia, um corpo incompleto de escritos caiu nas mãos Alexandrinas. Lá foi adaptado para refletir mais claramente a tradição Pitagórico-Platônica, e às vezes foi mutilado para justificar o dogma Cristão.

Pelo século IV a coleção de tratados filosóficos e éticos conhecidos como 'Corpus Hermeticum' havia sido reunida. Profundamente apreciada por Orígenes, Clemente de Alexandria, Lactâncio e Santo Agostinho, foi perdida da memória pública com o fechamento das Academias Platônicas em Atenas e Alexandria. Depois, durante a Renascença italiana, os Medici enviaram agentes por todo o mundo Mediterrâneo em busca da sabedoria clássica. Os escritos Herméticos foram levados para a Academia Florentina, onde Pico della Mirandola e Marsilio Ficino os traduziram e fizeram circular. Estes poucos fragmentos da pristina sabedoria forneceram as fundações para as filosofias místicas de Nicolau de Cusa e Giordano Bruno, inspiraram a ciência alquímica dos Rosacruzes e tornaram possíveis os profundos ensinamentos de Robert Fludd e a primeiras pesquisas da Royal Society. Depois de serem denunciados como falsificações quatrocentistas, no fim do século XVI, sua influência dissipou-se sob o crescimento disseminado da ciência mecanicista, mas no século XX a erudição mais penetrante detectou traços de antigas doutrinas entre os textos pesadamente reescritos. Em alguns tratados Hermes Trismegistus é ensinado por Thoth-Hermes, em outros ele instrui um de seus filhos, Tat ou Esculápio, que eram ambos discípulos e ao mesmo tempo aspectos de si mesmo. Do ponto de vista da consciência espiritual, a série de emanações do Logos no cosmo podem ser representadas como uma genealogia personificada, a corrente Hermética de instrutores e seus discípiulos.

O primeiro tratado, chamado de 'Poimandres' ou Pimandro, descreve o exaltado estado de consciência requerido para a aquisição do conhecimento mais profundo.

"Uma vez tendo eu começado a pensar sobre as coisas que existem e quando meus pensamentos pairavam alto o bastante, meus sentidos corpóreos foram tolhidos por uma espécie de sono que não é o do cansaço ou o derivado do excesso de comida. Pareceu-me vir a mim um Ser de vasta e ilimitada magnitude e que chamou-me pelo nome, dizendo: 'O que desejas ouvir e ver, aprender e passar a saber através do conhecimento?'

" 'Quem és?', disse eu.

" 'Eu sou', disse ele, 'Poimandres, a Mente (Nous) da Soberania'.

" 'Eu desejaria saber das coisas que existem', respondi, 'e desejo entender sua natureza e obter algum conhecimento (gnosis) da Deidade. Estas são as coisas que desejo ouvir.'

" 'Sei o que desejas', disse Poimandres, 'pois em verdade estou contigo em toda parte. Tem em mente que tu aprenderás, e eu te ensinarei' ".

Em um estado de profunda meditação Hermes entrara em contato com um aspecto de si mesmo que transcende todos os parâmetros de tempo, lugar e personalidade. Seu profundo desejo de compreender o Ser, antes do que o efêmero reino do tornar-se, invocara aquele que sabe e pode revelar o mistério. Com uma 'ilimitável magnitude' é apresentada para contemplação uma representação cosmogônica de Hermes.

"Eu tive uma visão ilimitada: tudo havia mudado para uma luz suave e alegre, e maravilhei-me quando a vi. Por fim ocorreu em uma região uma crescente treva, terrível e horrenda. Eu vi as trevas se tornarem  uma substância aquosa indescritivelmente dispersa em toda parte, dando origem a uma fumaça como a de um fogo. Ouvi-a produzir um indescritível som de lamentação, pois ela emitiu um grito inarticulado. Mas da luz vieram Palavras sagradas que se estabeleceram sobre a substância fluida. Esta Fala pareceu-me ser a voz da Luz".

Hermes não media o que via, como explica Poimandres.

"A luz sou eu, Nous, o primeiro deus, que existia antes da substância aquosa aparecer dentre a treva, e a Palavra que emanou da luz é o filho de Deus... Aprende o que quero dizer olhando para o que está dentro de ti mesmo, pois também em ti a Fala é o filho, e a mente é o pai da Palavra. Eles não estão separados entre si, pois a  vida é a união da Palavra com a Mente".

A cena desaparece para ser substituída por uma vasta massa de forças e poderes, todos partes da Luz original, formando a arquitetura do mundo. Este é o arquétipo do universo visível. O primeiro Nous, Poimandres, "a Mente que é Vida e Luz", dá origem a um segundo Nous, uma força criativa que faz, a partir do fogo e do ar, sete cosmocratores ou administradores da ordem cósmica. Eles correspondem aos sete planetas sagrados da universo visível, cujas revoluções inteligentes constituem o destino. Depois de formar estes seres, que contêm a substãncia aquosa que há de se tornar a Natureza, a Palavra é retirada e a Natureza é deixada desprovida de razão. Mas a primeira Mente dera à luz a Anthropos, o homem arquetípico, que é consubstancial a si mesmo, e, neste sentido, feito à imagem de Deus. Anthropos assumiu seu lugar na morada da segunda Mente, a criativa, e lá assistiu á criação de seu irmão.

Quando Anthropos olha para a Natureza, a Natureza responde àquilo que é como ela mesma na origem e assume a forma de um espelho. Assim Anthropos olha para si mesmo, e tomando aquela imagem como sendo a Natureza, é atraído por ela. Ele passa através de cada uma das sete esferas dos planetas e obtém seus poderes à medida em que se move. Embora ele seja uno com Nous, o primeiro deus, originador da Mente criativa, sua descida é uma autolimitação e uma queda em relação ao seu verdadeiro ser. Quando passa pela esfera de Saturno, aprende a pensar no 'eu' de um modo separativista e assim é amaldiçoado pela mentira na alma. A sexta esfera, Júpiter, dá-lhe o desejo de se expandir e adquirir uma noção mais rica da personalidade autônoma. Marte acrescenta impulso e agressividade a este desejo, e a quarta esfera, do Sol, lhe dá um falso senso de arrogância com seu sucesso. A terceira região, de Venus, acrescenta a luxúria ao impulso, e a segunda, de Mercúrio, confere-lhe a sagacidade necessária para conseguí-lo. Com a capacidade de enganar firmemente fixada no Anthropos caído, ele passa pela zona da Lua, o símbolo do crescimento e decréscimo, da flutuação e mudança, e assim o homem cai na Natureza, espoliado e depravado por aquilo que lhe prometia completude.

Poimandres não revelou uma antropogênese acidental, mas uma tragédia sem fim chamada existência humana, pois a imersão do homem na Natureza dá articulação à Natureza. A Natureza já não é cega, mas é tornada inteligível e inteligente através do casamento místico. O homem não é obrigado a ficar na morada da esposa, ele pode voltar para de onde veio e toda a Natureza será elevada neste processo.

"Se, sendo feito de Luz e Vida, aprenderes a saber que és feito destas coisas, voltarás à Luz e à Vida... Que o homem que possui mente reconheça a si mesmo em si mesmo".

Voltando-se para o Eu divino, a pessoa pode se elevar através das sete esferas e obter suas virtudes, seus poderes redentores. Afastando-se do mundo de mudança, a pessoa obtém a constância requerida para a ascensão. De Mercúrio vem a inteligência de ver o caminho, e de Vênus o amor abrangente por tudo o que vive. Depois a pessoa entra no reino do Sol, adquirindo autodomínio e portanto domínio sobre toda a Natureza. Isto possibilita á energia de Marte elevar-se às alturas mais sublimes, passando Júpiter, onde os domínios do eu são descobertos serem os do próprio universo, e depois através de Saturno, onde "o universo se torna o 'eu'.

"E daí, tendo se livrado de tudo o que lhe foi imposto pela estrutura dos céus, ele ascende à substância da oitava esfera, possuindo agora seu próprio poder... Este é o Bem, esta é a consumação para aqueles que adquiriram a gnose".

A revelação primordial tornou-se a realidade viva em Hermes Trismegistus, que habita com Nous mesmo quando aprisionado no corpo de carne. Ele é o Mestre por excelência, pois ele é uno com a individualidade permanente em cada um e em todos. No texto 'Um Discurso Secreto', Tat, o filho de Hermes, pergunta "O que é real, Trismegistus?", e Hermes responde:

"É real aquilo não que não é contaminado com a matéria, meu filho, nem limitado por fronteiras, que não tem nem cor nem forma, que não possui vestimenta, que é luminoso, que é compreendido só pelo eu, que é imutável e inalterável, é aquilo que é bom".

Quando Tat duvida que tenha o poder de compreender o incorpóreo, Hermes ensina que o poder está dentro dele: "Deseja-o, e acontecerá". Este renascimento no Eu real requer uma purificação de todo o ser da pessoa. Oculto nos doze signos do zodíaco está o secreto círculo décuplo das estrelas. Similarmente, entre os doze tormentos da alma estão os dez poderes libertadores.

"A ignorância, meu filho, é um dos tormentos. O segundo é a tristeza, o terceiro é a incontinência, seguido pelo desejo, injustiça, ambição, erro, inveja, fraude, raiva, rudeza e, duodécimo, a malícia".

A reflexão revela nesta passagem o delineamento lógico de uma psicologia de autodestruição. Mas dentro do ser humano existem poderes purificadores que podem ser invocados para banir os tormentos. O primeiro é o conhecimento da própria natureza divina, que corta a ignorância pela raiz. Isto concederá a alegria que afasta a tristeza, e a alegria é a base da continência. Agora é possível a persistência, e através deste poder é vencido o desejo. Com a transcendência do desejo a pessoa chega ao "tribunal onde está entronizada a Justiça". O sexto poder é o altruísmo, que erradicará todo traço de ambição, e este é o fundamento de verdade que remove o erro. Assim aparece Deus, e diante dele todos os tormentos fogem e são destruídos.

"Este tabernáculo terreno, meu filho, foi construído pelo trabalho do zodíaco, que produz as miríades de formas do uno e isso mesmo desvia os homens. Como os signos de que consiste o zodíaco são doze em número, as formas produzidas por ele, meu filho, recaem em doze divisões. Mas ao mesmo tempo elas são inseparáveis, sendo unidas em sua ação; pois a veemência desenfreada do impulso irracional é indivisível. É com boa razão, pois, que todos (os tormentos) partem juntos, como eu disse antes. E também é de acordo com a razão que eles sejam afastados pelos dez Poderes, isto é pela Década; pois a Década, meu filho, é o número pelo qual é gerada a alma. Vida e Luz são uma Unidade; e o número Um é a fonte da Década".

Quando o Logos aparece no interior, o homem se torna um deus, e "já não é um corpo de três dimensões que ele percebe, mas sim o incorpóreo". Tat, tendo-lhe sido mostradas todas estas coisas, diz:

"Vejo ser eu mesmo o Todo. Eu estou no céu e na terrra, na água e no ar. Eu estou nas bestas e nas plantas. Eu sou um bebê no ventre, e alguém que ainda não foi concebido, e um que já nasceu. Eu estou presente em toda parte".

E Hermes endossa esta percepção com a simples resposta "Agora, meu filho, sabes o que é o renascimento". Hermes é mostrado portando o caduceu, emblema do ensinamento da ascensão e queda, do poder de trabalhar no mundo e residir na consciência universal. Esta é a varinha dos Mágicos, cujo poder está na habilidade de focalizar a luz Logóica no mundo das sombras passageiras. O poder do Mágico é a potência latente em todo ser humano, são as forças da Natureza que refletem o Logos no cosmo, é o filho do primeiro Nous. O homem compartilha da mais alta esfera quando escolhe assumir seu lugar próprio. A senda da evolução humana é ao mesmo tempo mágica e ética, ontológica e psicológica, pois tudo em última análise é o reflexo de um único Princípio-Substância. nas palavras da 'Tábua de Esmeralda', a chave velada da alquimia e da autoregeneração:

"O que está abaixo é como o que está acima, e o que está acima é semelhante ao que está abaixo, para cumprir o milagre da coisa única.

"Como todas as coisas foram produzidas pela mediação de um único ser, assim todas as coisas foram produzidas deste um por adaptação.

"Seu pai é o sol, sua mãe é a lua.

"É a causa de toda a perfeição em toda a terra.

"Seu poder é perfeito se for mudado em terra.

"Separa a terra do fogo, o sutil do grosseiro, com prudência e discernimento.

"Ascende com a maior sagacidade da terra para o céu, e então desce de novo para a terra, e unifica o poder das coisas inferiores e superiores; assim possuirás a luz de todo o mundo, e toda obscuridade se afastará.

"Esta coisa tem maior fortaleza que a própria fortaleza, porque vencerá toda coisa sutil e penetrará toda coisa sólida.

"Por ele foi formado o mundo".

 




Autor: Elton Hall
Tradução: Um Colaborador
Revisão: Osmar de Carvalho
Fonte: www.theosophy.org



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