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A PESQUISA CLARIVIDENTE E A VIDA APÓS A MORTE

Geoffrey Hodson  

*


O assunto da palestra desta noite dificilmente pode deixar de ser do maior interesse e importância para cada um de nós; pois quem dentre nós já não foi chamado a experimentar a dor da separação, quem nunca sentiu o desejo de saber para onde foram os seres amados, e saber algo das condições da vida após a morte na qual entraram e onde todos nós deveremos entrar quando nos chegar a hora, a qual inevitavelmente chegará" É em relação a estas questões da vida humana que a Teosofia possui um poder especial de consolar e de iluminar. A Teosofia tem um poder de consolar porque afirma do modo mais positivo que existe sim uma vida além do túmulo, que só o corpo é que morre, enquanto que o imortal filho de Deus, o Ego real, perdura eternamente. A Teosofia reafirma o grande ensinamento bíblico que dá a solução para o problema da vida após a morte através das palavras: "Deus criou o homem para ser imortal; à imagem de Sua própria eternidade o criou". Aqui está, se a pudermos receber, a resposta verdadeira para a pergunta de se a vida continua após a morte.

A Teosofia também tem o poder de iluminar porque mostra como o homem pode conhecer por si mesmo, enquanto ainda sobre esta Terra, os fatos da vida além do túmulo. Ela ensina que no homem reside uma faculdade por meio da qual o véu que separa o mundo invisível de nossa visão pode ser erguido, e os fatos e fenômenos daquele mundo, as condições da vida nele, ser vistos, investigados, e compreendidos. Esta visão expandida, que é um sexto sentido, na maioria de nós latente, e desperta em uns poucos, será usada normal e naturalmente pelas raças vindouras. Quando desenvolvida e usada com propósito adequado nos dias de hoje, esta faculdade habilita seu possuidor a fazer o que farão as raças futuras da humanidade: explorar sem intermediários e em plena consciência os mundos da vida depois da morte, encontrar seus habitantes face a face, e estudar com precisão científica as condições em que vivem.

Esta é uma declaração momentosa, e, se verídica, demanda profunda consideração. Não é meu escopo agora; não posso, portanto, dar-lhe o tempo que merece. Devo pedir-lhes que aceitem a existência desta faculdade como uma hipótese, passível de teste e confirmação no devido tempo, pois quase todos os ensinamentos Teosóficos relativos aos mundos invisíveis são obtidos pelo uso desta visão expandida como instrumento de pesquisa.

Se tomarem como certa a existência desta faculdade " não o psiquismo negativo do médium em transe, mas o poder positivo e treinado sob controle da vontade, exatamente como a visão física " se você aceitar isso, então imagine comigo que estamos na câmara da morte, observando com o olho clarividente a passagem, deste mundo para o outro, de alguém morrendo de velhice ou doença: O que vemos"

Quando a hora da liberação se aproxima, vemos as forças vitais do corpo sendo retiradas das extremidades e concentradas no coração, visíveis como um brilhante foco de luz. Depois disso, a sensitividade dos membros inferiores grandemente diminui. Então, chegando a morte mais perto, as forças vitais são retiradas ainda mais e se concentram no meio da cabeça, no terceiro ventrículo do cérebro, que é o centro da consciência egóica durante a vida física.

O moribundo pode ou não estar ainda consciente fisicamente. Se está inconsciente, em um estado de coma pré-morte, ele será visto pela visão clarividente já fora do corpo, em seu veículo supra-físico. Este veículo é feito de matéria muito mais fina do que nosso éter, e em seus contornos se assemelha muito ao corpo físico; de fato, é a sua réplica. Na aparência, difere do físico na medida em que a matéria de que é constituído é auto-luminosa, de modo que brilha como se iluminado a partir de dentro, e é rodeado por uma atmosfera, visível como uma luz de cores constantemente cambiantes.

Estas cores da aura, como é chamada esta atmosfera, correspondem aos estados de consciência e são vistas a variar com cada mudança de sentimento ou pensamento. Existe, de fato, uma verdadeira ciência a que posso me referir de passagem: a ciência da correlação dos estados de consciência com as cores da aura. Uma efusão de simpatia por alguém sofrendo ou com problemas, por exemplo, inundará a aura de verde; um esforço intelectual a inundará de amarelo. Esta audiência bem agora apresenta uma grande quantidade do amarelo da atividade intelectual. Esta cor particular fica bem acima e atrás da cabeça, e provavelmente deu origem à auréola dos Santos, ainda que qualquer um a apresente durante o processo de pensamento. O azul denota atividade devocional; o violeta, espiritualidade; rosa com acentos de roxo, amor. O vermelho é a cor a raiva e da irritabilidade; o marrom, do egoísmo; e assim por diante. Como foi dito, estas cores são vistas pela visão clarividente, de modo que olhando para as auras das pessoas é possível dizer que tipo de pensamentos elas habitualmente expressam, e descobre-se seus temperamentos e caracteres. Naturalmente, este poder não é usado exceto com a devida permissão das pessoas e para propósitos de pesquisa.

Assim, a aura será visível em torno da pessoa moribunda, que, fisicamente inconsciente, está agora fora de seu corpo físico, flutuando logo acima dele, e a ele ligada por uma corrente de forças fluentes que brilham com uma delicada luz prateada. Esta corrente flui entre a cabeça do corpo físico e a cabeça do supra-físico, interligando-os, e enquanto ela permanece fluindo existe sempre a possibilidade do despertar físico; uma vez rompida, como no momento da morte, já não há possibilidade de retorno. Todos os casos de aparente ressuscitação na verdade são apenas retornos a corpos ainda vivos.

O moribundo pode retornar temporariamente ao seu corpo, e abrindo os olhos pode ver alguns dos fenômenos do outro mundo, fazer referência a pessoas não fisicamente presentes. Quando chega o verdadeiro momento da morte, o "cordão prateado" é visto se romper, e o homem subir como se liberado da atração gravitacional. Ainda que não tenha certeza absoluta, estou inclinado a pensar que o momento exato da morte de cada um de nós está pré-fixado, mas sendo isto assim ou não, chega a hora, o cordão quebra, o homem se libera de seu corpo e já não pode despertar nele novamente. Os sinais da morte aparecem. Seu trabalho está feito.

Em quase todos os casos, o homem fica tão inconsciente de estar à morte que é como se caísse no sono. Ele passa, num átimo, deste mundo para o outro. Geralmente ele empreende um processo de retrospecção no qual os eventos de sua vida passam rapidamente diante de seu olho mental em clara perspectiva; causas e efeitos, sucessos e seus resultados, fracassos e suas conseqüências, são correlacionados. Este processo de revisão é muito importante, pois dele deriva um pouco de sabedoria: a colheita da vida recém encerrada. È por esta razão que devemos estar calmos mental, emocional e fisicamente na câmara da morte, e não deixemos que excessos de dor perturbem o ser amado neste processo tão importante. Ele agora vive em seu corpo sutil, o corpo de sentimento, e portanto está altamente sensível às forças do pensamento e da emoção. Nossos pensamentos devem corretamente se voltar ao amor para com ele, em bênçãos e aspiração por seu progresso nos mundos internos, mas com calma e autocontrole. Na Teosofia somos ensinados a não nos concentrarmos tanto em nossa grande perda, mas no ganho transcendente do morto; e este ganho transcendente é libertar-se do corpo físico e suas limitações.

Tendo a revisão terminado, segue-se geralmente um período de completa inconsciência que pode durar de 36 a 48 horas, dependendo do indivíduo. Então sucede o despertar na nova vida, e o homem, freqüentemente ainda sem saber o que aconteceu, olha em seu redor. Em quase todos os casos algum amigo ou parente o está esperando; ou se ele não tem ninguém assim para recebê-lo na nova vida, então algum membro do grande grupo de auxiliares, cujo trabalho é dar as boas-vindas aos recém-chegados, se adianta para acolhê-lo. Tais auxiliares são membros de uma grande e altamente treinada companhia de servidores designados para este trabalho especial de assistir os recém-chegados. Eles os acolhem, explicam a nova vida, e os ajudam a se estabelecer nela tão confortavelmente quanto possível. Poucos " se algum há hoje em dia " entram neste mundo sem que alguma mão lhes seja estendida para dar-lhes boas-vindas e ajudá-los nos primeiros estágios da nova vida. Qual é a natureza desta nova vida"

Neste ponto devo dizer uma coisa que pode ser difícil de acreditar, mas desde que eu sei que é verdade, e da maior importância em nosso estudo, devo colocá-la para vocês. É que o mundo para onde foram nossos amigos, e para onde todos iremos quando chegar nossa vez, não é uma terra estranha, pois entramos nela todas as noites quando nossos corpos físicos dormem. O sono tem sido correta e verdadeiramente chamado de gêmeo da morte. Podemos ir mais adiante e dizer a mesma coisa, pois enquanto o corpo físico dorme estamos despertos no corpo que usaremos depois da morte. Nossos sonhos são em parte memórias confusas de nossa vida naquele mundo, que trazemos de volta ao despertar. A diferença entre o sono e a morte está no fato de que no sono o "cordão prateado" que nos liga ao corpo não é rompido, e quando já não possuímos este elo com o corpo físico não podemos voltar a ele. Portanto, não é em uma terra estranha que acordamos depois da morte física, pois todos a conhecemos bem, e em muitos casos já temos um lugar e um trabalho lá.

O próximo princípio geral que desejo apresentar-lhes é que as condições em que uma pessoa se acha depois da morte dependem quase inteiramente de seu temperamento e da natureza da vida que levou no plano físico. Todos vemos o mundo à nossa volta através das janelas de nosso temperamento. Os dotados de jovialidade e temperamento amistoso despertam para um mundo jovial e amistoso; ao passo que os indivíduos melancólicos e auto-centrados podem acordar em um mundo rude, tristonho e algo solitário " não porque este mundo seja solitário, mas porque o indivíduo auto-centrado não inspira nem é capaz de conceder amizade. Felizmente, a dor do tédio e do isolamento que estas pessoas inconscientemente criaram para si mesmas as impele a uma mudança de atitude para com a vida.

Passando agora da exposição geral para particularidades, a investigação clarividente revela nos recém-chegados uma tendência de prosseguir, na nova vida, em formas sublimadas das ocupações que mais os atraíram na Terra. Assim, o cientista pesquisador cujo ideal na Terra foi o de encontrar a verdade acha que pode procurá-la ali como o fazia aqui. Ele descobre, ainda, que estas investigações são muito mais frutíferas lá do que aqui, porque, tendo deixado o mundo da matéria mais densa, está consciente numa substância muito mais refinada e mais próximo do mundo das causas; e é na consciência superior e no mundo das causas que reside a verdade e o entendimento. Ele descobre que muitos dos fatores na estrutura da matéria e da evolução, que previamente lhe estavam vedados, agora estão-lhe objetivamente revelados. As leis e forças sob as quais os átomos se combinam em certas formas para fazer moléculas dos diferentes elementos, o desenvolvimento da célula desde o protoplasma, de uma simples célula até o homem, o grande mistério do biólogo, são entendidos muito mais claramente ali, pois a operação da Mente Divina e Suas encarnações podem ser observadas em toda parte. As forças fluentes das quais este mundo físico é um produto ilusório são visíveis como são no mundo além deste. Os grandes engenheiros do Logos, os seres que dirigem o fluxo destas forças, operam e administram os processos e leis da Natureza, as hostes angélicas, podem ser vistas trabalhando, e delas muito pode ser aprendido. O cientista pesquisador se encontra então em um mundo onde seu trabalho é muito mais frutífero do que na Terra. De fato, no mundo pós-morte encontramos grupos de cientistas, reunidos por afinidade de temperamento, absortos em sua costumeira busca de conhecimento, equipados de laboratórios, observatórios e estações de pesquisa, e não só investigando, mas também ensinando. Pois ali há uma continuidade na educação; os cientistas e todos os outros trabalhadores especializados tendem a seguir sua própria inclinação, passando seu tempo a deslindar os problemas que aparecem em seu trabalho, e continuando aquele trabalho em um grau de perfeição muito mais alto daquele possível na Terra. Muito freqüentemente, idéias descobertas assim nos mundos internos são captadas por mentes ainda encarnadas na Terra, pois há uma constante troca de pensamentos entre os moradores de ambos os mundos.


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