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De: "bonato"
Data: Qua Jan 17, 2001 2:51 pm
Assunto: A PORCELANA DO REI


A PORCELANA DO REI



No exercício da arte de administrar recursos humanos, há sempre severas críticas relacionadas
às atitudes do administrador. Se ante determinado problema age com severidade, é taxado de
tirano, de déspota que exorbita o poder de que está investido. Se age com benevolência é, de
igual sorte, criticado por ser indiferente ou inepto, pois deveria agir com mais rigor.
Com freqüência, no desempenho de nossas responsabilidades, nos deparamos com semelhante
quadro, o que nos faz lembrar famosa estória atribuída ao grande filósofo Confúcio:
A PORCELANA DO REI
Certa vez, achava-se Confúcio na sala do trono. Em dado momento o Rei, afastando-se por alguns
instantes dos ricos mandarins que o rodeavam, dirigiu-se ao sábio chinês e perguntou-lhe:
-"Dizei-me, ó honrado Confúcio: como deve agir um magistrado? Com extrema severidade a fim de
corrigir e dominar os maus, ou com absoluta benevolência para premiar os bons"?
Ao ouvir as palavras do soberano, o ilústre filósofo conservou-se em silêncio. Passados alguns
minutos de profunda reflexão, chamou um servo, que se achava perto, e pediu-lhe que trouxesse
dois baldes, um com água fervendo e outro com água gelada.
Ora, havia na sala, adornando a escada que conduzia ao trono, dois lindos vasos de porcelana
dourada. Eram peças preciosas, quase sagradas, que o rei muito apreciava.
Preparava-se o servo obediente para despejar, caso lhe fosse ordenado, a água fervendo em um
dos vasos e a gelada no outro, quando o rei, emergindo de sua estupefação, interveio, com incontida
energia:
-"Que loucura é essa, ó venerável Confúcio? Queres destruir essas obras maravilhosas? Pois, tanto
a água fervente, como a gelada, arrebentarão com os vasos".
Confúcio tomou, então, de um dos baldes, misturou a água fervente com a gelada e, com a mistura
assim obtida, encheu os dois vasos sem perigo algum.
O poderoso monarca e os mandarins observavam atônitos a atitude singular do filósofo. Este, porém,
indiferente ao assombro que causava, aproximou-se do soberano e assim falou:
-"A alma do povo, ó Rei, é como um vaso de porcelana, e a justiça do Rei é como a água. A água
fervente da severidade ou a gelada da excessiva benevolência são, cada uma, desastrosas para a
delicada porcelana; manda, pois, a SABEDORIA e a PRUDÊNCIA que haja um perfeito equilíbrio entre
a severidade - com que se pode castigar o mau, e a benevolência, com que se deve educar o bom".


Com um fraterno abraço do

Bonato



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