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De: "Jeronimo"
Data: Ter Jan 16, 2001 10:17 pm
Assunto: Seitas do Antigo Israel


Seitas do Antigo Israel


Segundo o historiador Flávio Josefo, eram três as principais seitas em que estava dividido o Judaísmo nos dois últimos séculos antes da Era Comum. Não há certeza se outras seitas existiram antes destas, exceção dos chamados "ebionitas" e os nazarenos.
OS NAZARENOS: diferenciavam-se dos outros judeus da época por algumas formas exteriores, caracterizando tipos ascéticos, mais do que por alguma crença distinta.
Suas características eram essencialmente negativas, ou seja, abstenção de toda bebida alcoólica, não cortavam os cabelos, fugiam de todas as impurezas rituais, sobretudo de contato com cadáveres.
O nazareato podia ser de dois tipos: um, raramente praticado, por toda a vida e outro por tempo de livre escolha. Sansão é um representante típico. A seita praticamente existiu até as primeiras décadas do cristianismo. O nazareno era considerado pessoa sagrada, sendo delito grave obrigar um deles a romper os votos de admissão à seita.
OS ESSÊNIOS: constituía uma das mais importantes seitas no período do segundo templo. O significado da palavra é obscuro e, talvez por suas características de vida, possa significar "os puros". Existiu basicamente entre o ano 150 a. E. C. até 70 d. E. C., quando da destruição de Israel pelos romanos.
Viviam afastados do templo, das cidades, e preferiam os campos e, supõe-se, que uma de suas sedes principais estava situada no oásis Em-guedi, próximo ao Mar Morto. Era uma ordem monástica. Não se casavam e cresciam pela entrada de novos membros. A vida era comunitária, distribuindo-se entre eles tudo o que era produzido. Seguiam rigorosos rituais de limpeza, com banhos freqüentes e usavam branco.
Sobre suas doutrinas se conhece muito pouco. Consideravam um dever a fidelidade à autoridade nacional constituída, não à estrangeira, de tal sorte que na trágica guerra contra Roma, de 66 d. E. C. até 70 d. E. C., uniram-se aos Zelotas contra o exército romano.
OS ZELOTAS: seita essencialmente política, melhor dizendo, de forte importância política, pois eram radicalmente defensores do Reino de Israel e não admitiam conciliação. Durante a dominação romana, foi rigorosa na observância da Lei Judia e perseguiu a independência à mão armada, sendo que sua primeira manifestação de luta ocorreu no início da chegada dos romanos. Destruídos completamente na agonia da luta final na fortaleza de Massada.
OS FARISEUS E OS SADUCEUS: até a guerra dos Macabeus, ou seja, a guerra contra o Império Sírio, o povo Judeu constituía um corpo religioso homogêneo. Havia algumas divergências aqui e ali, em torno do culto e práticas.
Vencida a guerra contra Antioco, as pequenas divergências cresceram e atormentaram a união judaica por mais ou menos 150 anos, resultando ao final, dois partidos com pontos de vistas opostos, os FARISEUS e os SADUCEUS. Na realidade talvez partidos políticos e não seitas.
OS FARISEUS: adotaram ao longo do tempo a crença na Lei escrita e na Lei oral, o que não era aceito pelos Saduceus, fervorosos adeptos apenas da Lei escrita. Pertenciam às camadas mais humildes do povo, diferentemente dos Saduceus, ligados mais à aristocracia e ao sacerdócio. Ao final foram os Fariseus que proporcionaram a continuidade do Judaísmo com a criação dos grandes tratados sobre a vida diária, as Leis, etc., destacando-se o Talmude e a Mischná que chegaram aos dias modernos.
Foram os continuadores de uma outra pequena seita chamada "chassidim" (piedosos) da qual faziam parte alguns doutores como Rabi Akiba, Gamaliel, Hilel e até Saulo de Tarso, que mais tarde foi o divulgador maior dos ensinamentos de JESUS.
OS SADUCEUS: tudo indica que o nome da seita vem de Zadoc, que foi sumo sacerdote nos reinados de DAVID e SALOMÃO. Não acreditavam em vida após a morte, sendo esta uma das principais fontes de discórdia com os FARISEUS. Seus membros provinham quase sempre das famílias dos Sacerdotes e eram ligados aos mais ricos e aos poderosos.
Colocavam o Estado acima da religião e, por isto mesmo, eram favorecidos pelo Rei ou pelos que mandavam eventualmente. A preponderância dos Saduceus foi diminuída principalmente a partir da entrada de Pompeu em Jerusalém, submetendo a religião ao poder de Roma. Pompeu, político inteligente, dava a maior força aos que colocavam a Religião acima do Estado e assim os Fariseus obtiveram supremacia. Os Saduceus como seita, praticamente desapareceram. Nada ficou de seus escritos.
OS EBIONITAS: o desenvolvimento desta seita vem desde a época do profeta Samuel, século IX, a. E. C. até o século II d. E. C.. Este profeta, que a pedido do povo instituiu a monarquia e proclamou Saul o primeiro Rei de Israel, foi o fundador da seita cujo nome significa "OS HUMILDES". Era formada principalmente por jovens intelectuais e visava ensinar por meio de práticas e exemplos. Grandes profetas aí se formaram destacando-se Isaías, Oséias, Miquéias, Habacuc e Amós, entre outros.
Os eleitos que atingiam o último grau, ficavam encarregados de propagar a seita através de ensinamentos, instruindo e moralizando o povo. Reuniam-se em lugares altos, executavam cantos e danças sagradas ao som de harpas, flautas e violinos. O povo vinha em grande número ouvir as músicas, geralmente seguidas de emocionadas prédicas contra os vícios, a favor das virtudes, pela justiça e pela verdade.
Morto Samuel, a ordem é seguidamente chefiada por Natan e Elias. Morto este último, vem a escolha recair em Oséias, escolhido entre ele mesmo, Isaías, Miquéias e Amós.
Sob a direção de Oséias a Ordem deu ênfase a práticas de caridade, exercício de justiça, piedade dos desgraçados, defesa da viúva, proteção ao órfão, amor ao estrangeiro, atos que, diziam, agradavam a DEUS mais que qualquer culto.
Declaravam que o homem foi dotado de pensamento e conhecimento para executar tarefas e proclamavam ainda que a vida do homem é uma larga agonia e que somente as dificuldades ficam enquanto os prazeres são efêmeros. A vida não é mais do que um sofrimento eterno do nascer ao morrer e seu único lenitivo era a prática da virtude, consciência limpa e coração puro.
Os ebionitas também tinham sinais de reconhecimento. As reuniões e trabalhos começavam como em determinadas sociedades secretas. Quando perguntados, "sois ebionita?", a resposta era "Três me iniciaram, cinco me completaram e sete me fizeram perfeito". O chefe, mestre, ensinava que esses números eram sagrados desde a antiguidade e que Moisés os usava de forma misteriosa, ao abençoar o povo pelos sacerdotes, seja, uma bênção continha três palavras, uma segunda bênção, cinco, e uma terceira bênção, sete palavras.
Na entrada das reuniões cada ebionita repetia os números 3, 5 e 7, aos quais o mestre respondia: "Filho bendito do nome sagrado, o sublime número 9, simbolizado na verdade, é o último ideal do esforço humano, o símbolo da verdade divina; podes entrar e iluminar-te com as luzes celestes que aclaram esta assembléia de sábios".
Ao terminar a reunião, o mestre dizia: "Lembremo-nos que somos ebionitas, os mais humildes e modestos servidores de DEUS, da verdade e da justiça". Tinham seus signos e senhas e ainda usavam, tudo indica, quando reunidos, sobre a cabeça uma peça de pano bordado com um quadrado entrelaçado com um triângulo em cujo centro estavam as letras YOD, NUM, RESCH, YOD, que pelo alfabeto latino se traduz por I.N.R.I., significando os elementos ar, fogo, água e terra.
Compondo as pontas do triângulo, as palavras FÉ, CARIDADE e ESPERANÇA, que eram o lema da seita, obtida do capítulo XII do livro de Oséias, que assim diz: "Afirma tua FÉ em DEUS, pratica a caridade e a justiça e põe NELE tua Esperança".
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TEXTO: Irm:. Ayrton Peixoto
Or:. de Gravatá - PE

Je.'.




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