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Mensagem 154
De: "Jeronimo"
Data: Seg Jan 29, 2001 6:38 pm
Assunto: Vaca Louca - Alerta geral


Vaca Louca - Alerta Geral


O governo permitiu a importação e agora tenta rastrear destino do gado comprado na Inglaterra em plena epidemia da vaca louca

Infográfico de Nilson Cardoso sobre foto de Amilton Vieira



Pesadelo para a União Européia, a doença pode vir a se transformar em bons negócios para o Brasil e para dois de seus sócios no Mercosul, o Uruguai e a Argentina. Há expectativa de aumento substancial nas vendas da região para a Europa de carne bovina, frango, milho e soja para ração animal. O Brasil tem um dos maiores rebanhos do planeta, com 160 milhões de cabeças. O pânico provocado pela síndrome da vaca louca no continente europeu abriu chances de mercado antes impensáveis para os produtores brasileiros.

Nos últimos 12 meses, o país aumentou em 20

as exportações de carne de boi, frango, milho e soja por causa da epidemia européia. Mas é certo que, nos próximos meses, será necessário demonstrar ao mercado interno e ao externo a imunidade do rebanho nacional. Sobretudo porque pecuaristas do Sul do país compraram 179 reprodutores da Inglaterra, das raças jersey e charolês, entre 1989 e 1990, logo depois de confirmada a incidência em grande escala nos rebanhos ingleses da encefalopatia espongiforme bovina, nome científico da doença da vaca louca.

Ela é mortal tanto para animais quanto para humanos. A Inglaterra já contabiliza 80 pessoas mortas por contaminação. Há motivos de sobra para rigoroso monitoramento do gado importado e descendentes nos pastos brasileiros. Isso, porém, não está ocorrendo. Na quinta-feira, o Ministério da Agricultura não sabia informar, por exemplo, para onde foram as matrizes inglesas ou os parentes. Tentava rastreá-los no Sul e no Sudeste. O esforço expôs fragilidades do sistema de defesa sanitária animal, pois há menos de dois meses o secretário de Defesa Agropecuária do ministério, Luiz Carlos de Oliveira, assinou um documento que garantia que os rebanhos ingleses, de onde saíram as matrizes para o Brasil, foram inspecionados em 1991 por veterinários brasileiros, sem constatação de casos de contaminação.

O memorando não identifica as fazendas de origem e de destino do gado importado e nem sequer dá os nomes dos inspetores. Segundo a nota, todas as reses importadas já haviam morrido. Por determinação ministerial, acrescenta, elas foram enterradas, assim como os descendentes, nas fazendas dos proprietários. Em viagem pela Europa, Oliveira não foi encontrado para explicar a iniciativa das autoridades sanitárias de rastrear as carcaças registradas como enterradas.

Desde o início da epidemia, em 1986, a Inglaterra exportou 3,2 milhões de bovinos para 36 países em todos os continentes – inclusive para as duas áreas de maior produção, Brasil e EUA. A suspeita de contaminação do gado inglês exportado foi levantada em reportagem do The Wall Street Journal, de Nova York, publicada na terça-feira.

O Brasil acabara de constatar, no sul do Paraná, casos de doença semelhante à vaca louca (scrapie) em rebanho de 370 ovelhas de linhagem canadense, importadas dos EUA. Foram incineradas. Governo e produtores reagiram às notícias com ceticismo. Em um negócio de bilhões de dólares sempre há a possibilidade de esquemas de contra-informação externa agirem para manter países produtores, como o Brasil, à margem da disputa internacional.

Está em curso uma revolução no mercado mundial de carnes determinada pelos consumidores europeus. O medo já fez as vendas de carne e derivados bovinos despencar um terço em quase toda a Europa. Os produtores locais foram obrigados a incinerar 600 mil toneladas de carne bovina nos últimos 12 meses. Equivale a praticamente toda a exportação brasileira do ano passado. Abre-se, assim, espaço para o avanço de fornecedores de carnes e grãos do Cone Sul. Mas será preciso cautela, acredita Pedro de Camargo Neto, presidente do Fundo de Desenvolvimento da Pecuária (Fundepec). "A curto prazo, a tragédia da Europa será péssima para todos os produtores de carne bovina", diz. "O Brasil vai brigar no mercado mundial, mas, como todos, enfrentará problemas." A vaca louca impôs mudanças radicais ao padrão mundial de defesa sanitária. Agora, os produtores têm de provar aos consumidores que o produto é saudável. Não vai ser fácil: na sexta-feira, o FDA (órgão de vigilância sanitária americano) colocou em quarentena algumas cabeças de boi no Texas – "apenas por segurança", segundo fontes oficiais.

Insegurança nos alimentos
O ciclo da vaca louca

Colaborou Silvio Ferreira, de Porto Alegre




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