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Mensagem 221
De: "Jeronimo"
Data: Sáb Fev 3, 2001 11:43 am
Assunto: A pedra como simbolo de adivinhação . .


A pedra como simbolo de adivinhação...


OS CELTAS
conferências
Das Origens da Adivinhação

1

entre alquimistas e bruxos

Pelas esquinas e praças de tudo quanto é habitado encontramos Alguém que nos observa com mais atenção que o comum dos mortais: esse - um Ele ou um(a) Ela -, é quase sempre um(a) Alguém que faz uma leitura além-de-nós, que nos fixando os olhos decifra boa parte da nossa vivência e, às vezes, num simples toque de mãos, indica-nos caminhos que nunca ousamos pensar como nossos...

Estamos diante de um(a) Alguém predestinado.

E desde que o Ser Humano se conhece como Civilização, independentemente da Raça ou da Cor, dos Credos e da Telúrica Essência (essa, na qual assentava a Divindade primeiríssima), aquilo a que chamamos O-Adivinhar, segundo certas posições dos Astros ou das Coisas, era regra que antecedia qualquer ação pública ou pessoal. Daí, os (al)químicos e os físicos tornaram-se Magos e, em certas ocasiões inquisitoriais, os mesmos foram declarados Bruxos, logo, lançados à fogueira!

Nessa chamada Alquimia, à qual juntaram-se os da Astrologia, além dos Sacerdotes e das Sacerdotizas (de todas as religiões), surgiu a Pedra Filosofal...

Pedra. Sempre a pedra.

Pois, foi com pedrinhas que os predestinados da Telúrica Essência, sob os desígnios dos Astros, iniciaram-se deleitando as comunidades com o que diziam ser As-Sortes De Cada Um(a). Talvez que, paralelamente, outros iniciavam-se com ossinhos, pedaços de madeira, movimentos aquosos, cera derretida ou, pela leitura de tripas humanas e d'animais. Esse ato d'O-Adivinhar acompanhou a trajetória social, cultural, bélica e religiosa de muitos povos, particularmente os Celtas europeus e os Negros africanos, levando os místicos ao Poder político. Dessa ação antiquíssima nasceu o Estado feudal, no qual não havia uma linha divisória entre a Política e o Clero.

Mas, retornemos às pedrinhas... Muitos povos costeiros, principalmente os africanos, adotaram as conchas (buzios) que, lançadas num circulo d'areia (ou terra, ou sobre um tecido) com ritual adequado, proporcionam esta ou aquela leitura em cima de um fato ou de uma pessoa. Algo vivido ou a viver.

Os povos antigos, ainda precariamente civilizados, tinham a caverna (gruta) e o Dolmen (habitáculo feito com três enormes pedras) como referências de uma Cidadania primária culturalmente assente no viver telúrico e solar; tanto é assim que a Tradição Oral de muitos povos diz-nos da importância da-Pedra-enquanto-Ser-vivo. Daí que a Pedra, simbolo da Telúrica Essência, tivesse sido o objeto mais caro aos predestinados para O-Adivinhar - e, depois, a Pedra que tornou-se tão cara aos místicos alquimistas que a quiseram Filosofal...

E esse Alguém que possui o dom de dizer-nos do nosso Ontem como da possibilidade do nosso Amanhã, às vezes vendo-nos pela primeira vez e de passagem, no Hoje (supomos...), que relação tem conosco? Por que esse Alguém pode ser encarado como enviado-mensageiro divino, quer pelo prisma do Bem quer pelo do Mal? Ou ainda: que força é esta que nos torna além-de-nós na Cósmica leitura de um(a) Alguém?

Os antigos gregos chamavam de horoskopos aos que podiam dar um prognóstico sobre as gentes e as coisas; já aos signos/simbolos chamavam de zodiakos (q.s. circulo de animais). Entretanto, a relação entre os Astrólogos e os d'O-Adivinhar levou a alguns desacertos...

Algumas convenções da Astronomia designaram constelações às quais vários signos não correspondem.

Tomemos o Carneiro como exemplo: o Carneiro, que tem a ver com a Tradição Céltica (q.s. Ram) e a mística Modra-Nect (q.s. Noite Mãe), esta, comemorada na primeira noite do Solstício de Inverno, i.e., o atual Natal católico. Ora, quando o teólogo Ram (ou Lam) inventou os Signos colocou (como Druida que era!) o Carneiro (que o simbolizava) em primeiro plano. Pelas posições de Plínio e de Árrio, sabemos que o Calendário Rúnico existe desde 8.500 aC que os festejos da Modra-Nect caíam no convencionado Sagitário... uma diferença de quatro figuras! Também, que o Ram foi confundido (?) com o Sol - este, às vezes simbolizado pelo Carneiro - por muitos estudiosos, sendo de crer que Plínio e Árrio foram às fontes originais da Tradição para nos legarem aquela cronologia...!

Toda esta História, muito ligada aos eventos que culminaram com a decadência da Civilização dos Celtas e, particularmente, ao teocrata Ram/Lam, leva-nos a um ponto crucial de reflexão sobre o Zodiaco e O-Adivinhar:

que O-Adivinhar é algo que transcende
esse Alguém provando que Ele/Ela
continua uma outra e anterior vivência;
que os Astros influenciam
e determinam todos os simbolos
zodiacais historicamente tomados pelo Humano.

Eis que esse Alguém pode tornar-se aliado do Mal contra o Bem quando as circunstâncias da sua sobre-Vivência no cotidiano (ou a ganância ou a inveja) lhe tomam a Alma.

E assim, simples ou culto, esse Alguém pode(rá) ter ou não ter consciência desse dom divino; poque, quer se queira ou não, esse Alguém é enviado divino re-vivendo uma Vida passada e re-transmitindo aos outros a Luz do amanhã que no passado já foi utilizada em outras circunstâncias!

Quem tem o dom d'O-Adivinhar não precisa nem de objetos, pois que, com um simples olhar o(s) Outro(s) determina a posição cósmica...

Que o mesmo é dizer: eis-nos diante da Luz refletida na Energia por ela alimentada no Ser Humano. Por isso, somos tocados, influenciados (bem ou mal), por esse Alguém predestinado a achar o som do sino antes do toque do badalo...



2

em torno do horoscopo

Todo o mundo já ouviu falar, ou já teve contato com o Zodiaco, mas poucos lhe conhecem a história...

Os povos Celtas, através do Ram (5), dominaram meio mundo e influenciaram outras culturas, nascentes ou não; o que aconteceu, também, na Ásia. Quando o Ram e os seus correlegionários tiveram contato com os hindus e todo o seu sistema educativo (embasado na metafísica, na física e enquadrado na filosofia Atlante que atribuia tudo a um Principio Único), houve uma incorporação de valores culturais entre esses povos... e, com isso, foi exaltada uma gênese puramente espiritual - a Iswara.

E o que isto tem a ver com os Signos e a simbologia zodiacal? Que têm os Celtas a ver com o Zodiaco?

Falei do Ram, esse enviado divino perseguido por uma parte da Civilização Céltica por ser contrário aos sacrifícios humanos ordenados na Tradição e dirigidos pela Voluspa. Vivendo entre e sendo um dos Druidas, o Ram era um homem sábio e virtuoso, segundo a imagem desenvolvida pelas pesquisas d'olivetianas (6); esse sábio veio a descobrir o remédio para um "mal"que afligíu os Celtas durante muito tempo: a elefantíase. Desesperados por esse "mal" que haviam transportado para a Europa no retorno da Ásia, os Celtas tudo fizeram para encontrar um "remédio". Um dia, sonhando, o teocrata Ram ouvíu uma voz e víu um homem envergando o manto druida: "- Oh, Ram! Eis o remédio que procuras". O homem segurava uma vara e nela estava enroscada uma serpente e, súbito, tirando do peito uma faca de ouro, cortou um ramo da árvore próxima: era o visgo de carvalho (7), que se tornou a árvore sagrada dos povos célticos. O Ram preparou, então, um remédio cuja receita não revelou, achando que isso era algo divino e deveria, assim, continuar na sua mente. O colégio druida dividíu-se e, a partir daí, não lhe reconheceu a Voz divina. Estava feita a cisão que seria mito cara à Civilização Céltica... O nome Ram (Carneiro) tornou-se Lam (Cordeiro) porque o colégio druida considerou o primeiro muito forte para aquele teocrata. O certo é que a perseguição Ram/Lam criou um êxodo fantástico entre continentes e o culto do pacifismo e do espiritismo...

Era, precisamente na época do Solstício de Inverno que os Celtas cultuavam seus mitos com festas populares e, também, a descoberta do remédio contra a elefantíase. Nesse evento, comemoravam a Modra-Nect (ou, New-Heyl) pedindo boas colheitas e saúde. Pois bem, celebrando a escoberta do remédio, os Celtas celebravam o Ram. Foi festejando essa nova Tradição que o agora Lam colocou o Carneiro (Ram) como simbolo primeiro do calendário zodiacal.

Mas, foram os Celtas os autores do Zodiaco?

A cisão entre o espírita Ram e os fundamentalistas do Tor gerou uma fuga que contribuíu para a aproximação entre os sistemas filosófico-religiosos de Celtas e Hindus - estes, imbuídos da crença geral da Raça Negra sobre o Princípio Único da vivência.

Ora, os 12 Signos Zodiacais representam, também, a histórica odisséia daquele teocrata que se afastou do espaço céltico fundando o seu sistema esotérico. Vejamos: tendo o Carneiro como Signo primeiro, a esfera zodiacal apresenta logo o simbolo do Deus Tor, i.e., o Touro - como animal enraivecido que tenta impedir a marcha do Carneiro transformado em Cordeiro, mas, sem o conseguir. Daí, os Gêmeos representam a aliança necessária entre vencedores e vencidos, enquanto o Câncer coloca as meditações e as reflexões do teocrata sobre a sua própria gênese. Logo mais, é o Leão, simbolo da Ilha de Lanka - onde o Ram/Lam saíu vencedor em todos os confrontos; depois, a Balança significando novamente a aliança entre uns e outros dentro do princípio Paz e Amor; e o Escorpião, para dizer-nos da sempre possível ameaça à Paz precariamente alcançada, sendo o Sagitário a vingança (também, sempre) possível. Já os Capricórnio, Aquário e Peixes, iluminam a estrada da Moral nesta história (...e, Peixes, para lembrar que o Ram/Lam sobrevive sempre no seu sucessor, como o sabemos pelos lamaístas).

Pelo histórico geográfico e astral, foi perto de Balk (atual Afeganistão) que o Ram/Lam idealizou tais figuras: estava a 37 Graus de Latitude Norte, o que podemos verificar pelo círculo traçado no lado do Pólo Austral pelas constelações Navio, Baleia, Altair e Centauro, além do espaço vazio deixado acima delas nas esferas mais antigas, demonstrando, assim, o horizonte daquela Latitude e o local da idealização.

Eis, em traços gerais, algo em torno dos Celtas e do Zodiaco, para que se possa entender como este surgíu e de como o Ram feito Lam levou a mensagem divina da Paz e do Amor ao mundo da época; e de como esse teocrata, sabendo insuficientes os seus recursos astronômicos, complementou a sua idealização com o calendário dos povos negros do Oriente.

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5- Outro pormenor sobre Ram/Lam: ele passou a ser um Sumo Pontífice e a designação de Papa (Pa-zi-Pa q.s. Pai dos Pais) vem dessa antiga teocracia. Ram é cultuado entre os Hindus como Rama; e, entre os povos do Tibete, da China, do Japão e outros, como Lama (de Lam) - mas, também como Pa-zi-Pa.

6- D'OLIVET, Antoine Fabre (1767-1825, França). Autor, entre outras obras, de História Filosófica Do Gênero Humano (publicada em 1905 na cidade de Paris).

7- O homem vestido com a simbólica capa dos Druidas, naquele sonho de Ram, era um dos ancestrais dos Celtas, de nome Esculápio (Aesk-heyl-hopa q.s. esperança da saúde no bosque).



Idealizado por:
CRISTINA OKA & AFONSO ROPERTO©



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