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  • TEÓSOFOS FALAM DE ALGUNS MISTÉRIOS CRISTÃOS A IGREJA CATOLICA LIBERAL

     TEÓSOFOS FALAM DE ALGUNS

    MISTÉRIOS CRISTÃOS

     

                    UMA LIÇÃO DE VIDA.

                    O Sr. C.W. Leadbeater, no prefácio de seu livro “A Gnose Cristã”, ed. Teosófica, nos diz o seguinte:

                   “Há muito tempo alguns grandes Instrutores orientais ensinaram-me varias coisas; verifiquei diversas delas por mim mesmo, através de investigações e de experimentos, e assim transmito-as a vocês com a certeza de não estar conduzindo-os pelo caminho errado. Pelo fato de serem minhas informações, vocês não devem dar-lhes crédito; se o fizerem terá de ser por julga-las razoável em si”.

                   “Esta não é nenhuma nova doutrina. Há dois mil e quinhentos anos atrás perguntaram qual das muitas formas de ensinamento religioso era a correta. ‘Em que devemos acreditar? Existem muitos sistemas filosóficos; quais deles Vós recomendais?’”

                   “A resposta do Iluminado foi admirável pois, não era ele o homem mais sábio do Mundo? ‘Não creiam em algo’; disse ele, ‘simplesmente porque foi dito, ou porque é herança da antiguidade. Nem em rumores como esses’. (Quantas pessoas acataram os rumores sem a menor tentativa de coloca-los à prova!) ‘Não creiam nas Escrituras dos Sábios simplesmente porque foram sábios que as escreveram, não creiam em fantasias que suspeitam ter sido inspiradas por um Deva (isto é, não creiam em suposta inspirações espirituais ou angélicas) nem nas inferências extraídas de algumas suposições acidental que possam ter feito (freqüentemente as pessoas entregam-se a uma conclusão a partir da qual constroem todo um sistema de inferências, enquanto que a base, fundada sobre mera imaginação, pode estar errada desde o principio). Não creiam em algo porque parece ser uma necessidade analógica (porque uma analogia que é satisfatória em determinado caso pode não sê-lo em outro)’”.

                   “Não creiam na mera autoridade de seus próprios instrutores, porém creiam quanto as Escrituras, a doutrina ou o que é dito forem corroborados por sua própria consciência, pois assim eu os ensinarei: a crer não apenas por ter ouvido, mas por sua própria consciência (isto é, quando ela concordar com sua própria razão e bom senso); então ajam ‘coerente e plenamente’”.

                   “Essa é uma declaração muito adequada a ser feita por qualquer instrutor religioso. Saber algo de si mesmo é o melhor de tudo; não sendo assim, só se pode aceitar a melhor hipótese possível; só se pode aceitar aquele sistema que nos parece razoável e corrente, o que melhor explica os diversos fenômenos com que nos defrontamos”.

     

                    Relata o Sr. Leadbeater um fato observado por ele na Europa, livro “A Gnose Cristã”, p. 23:

     

                   “Ainda na Europa, ele tinha ficado fascinado ao observar os efeitos internos dos serviços da Igreja e de outras cerimônias, uma vez que suas capacidades psíquicas o levaram a vê-los e interpreta-los. Especialmente, ele viu que a missa católica, mesmo quando celebrada por um padre de pequenas capacidades pessoais, ministrando para uma congregação de camponeses ignorantes, produzia por si mesma um poderoso efeito oculto muito evidente para o clarividente e, na verdade, em alguma medida, para qualquer pessoa sensitiva. Ele viu que todo o conjunto de sacramentos e ritos da eucaristia havia sido originalmente concebido com o propósito de liberar forças internas soerguedoras, afim de ajudar a humanidade e aproxima-la dos mundos internos e mais espirituais”.

     

                    Este fato trata-se de um testemunho muito importante, o da importância da cerimônia religiosa, que nos liga a mundos internos ou espirituais.

    Pesquisando sobre o assunto, encontramos uma experiência meditativa vivida pelo Sr. Geoffrey Hodson, contida em seu livro “O Lado Interno do Culto da Igreja”, ed. Pensamento, p. 25:

     

    O SERVIÇO DOS ANJOS.

                   “Enquanto meditava sobre o papel especial dos anjos na Igreja, o autor se viu em presença de uma vasta corte de anjos pairando no ar, acima de uma grande catedral. Do meio deles contemplou a majestosa procissão de padres e coroinhas, aproximando-se do presbitério. À medida que tomavam seus lugares, os anjos que os rodeavam desciam para dentro da igreja. Alguns deles permaneciam no ar, na grande cúpula por cima do altar, muitos tomavam seus lugares ao lado do padre, perto do organista, e em meio do coral, enquanto que os demais se aproximavam dos fiéis”.

                   “À medida que a celebração se processava e desciam do alto as respostas às orações dos fiéis, os anjos as recebiam e esforçavam-se por leva-las aos seus destinos. Enquanto trabalhavam nisto, o autor viu quão freqüentemente falhavam, pois dificilmente os da congregação estavam atentos ao maravilhoso espargir da graça que haviam invocado. Enquanto observava, um dos anjos, como que falando ás almas dos fiéis humanos, começou a explicar o trabalho de seus irmãos na Igreja, como segue:”

                   “Há uma ordem de anjos ligados à Igreja Cristã, que, estando dedicados ao serviço de Cristo e servindo como canais e conservadores de Sua benção e Seu poder, assistem a todos os serviços feitos em Seu nome. Cheios de Seu amor e compaixão, procuram levar aquelas dádivas sem preço às almas dos homens; na grande celebração do mistério do pão e do vinho, eles se apresentam, para que toda alma sedenta receba segundo as suas necessidades. Os homens nada sabem deles nem os vêem, e assim os servidores angélicos passam despercebidos e desconhecidos. Na religião do futuro eles emergirão de sua invisibilidade e os homens os verão, face a face. Entre a presente cegueira e o futuro conhecimento há um grande abismo, que somente aqueles que foram instruídos nas verdades mais profundas da religião e da vida podem transpor”.

                   “A eterna e imutável sabedoria das idades é a fonte de todas as grandes religiões do mundo; os anjos tiveram a sua parte na fundação de cada uma delas. Através dos séculos eles têm permanecidos como testemunhas e guardiões vivos do poder que o Fundador da religião outorgou aos Seus seguidores”.

                   “A nova religião já está nascendo, e como na antiguidade a hoste dos anjos acompanha o seu Fundador, em Sua grande missão para o mundo. É parte de Seu plano que não mais continuem ignorados e que os filhos dos homens que responderem ao Seu chamado e O servirem quando Ele vier, aprendam a conhecer Seus mensageiros angélicos e a utilizar a sua presença e poder para a execução de Seu labor na terra. Poucos os verão com seus olhos terrestres, porém todos podem abrir seus corações e mentes a eles, invocar a sua presença e saudá-los quando trabalham pela causa comum”.

                   Ao entrardes numa igreja estais em presença das hostes angélicas; volvei vossos pensamentos para eles, portanto, convidando-os a compartilhar de vosso culto e louvor e Ele, que é o Instrutor dos anjos e dos homens. Afastai a mente dos problemas materiais, a fim de que se torne alerta, atenta, e vívida às forças mais sutis dos serviços da igreja. Esforçai-vos por exaltar vossa consciência ao reconhecimento do esplendor e beleza das respostas de Deus às nossas preces para que possais reverenciá-Lo mais profundamente”.

                   “A presença de Seu Filho em nossos altares irradia uma infinidade de amor, ansiando por aproximar-vos, cada vez mais, de Seu coração. Seus anjos vigiam, esperançosos de que sentireis o Seu anseio, e pondo de lado a autocentralização, separatividade e orgulho de que tantos estão imbuídos, vos ajoelhareis a Seus pés, desapegados de tudo que possa afastar-vos d’Ele. Eles anseiam ajudar-vos neste difícil despojamento, porém mui freqüentemente encontram a mente e o coração enclausurados em pensamentos acerca do eu. A alma humana está tão cega, que muitos saem da presença do divino e prefeito amor sem nunca perceber o esplendor no meio deles”.

                   “Acordai, ó irmãos humanos, e daí ao vosso culto uma funda realidade. Com todas as formas de vosso ser, expandi o amor de vossos corações em respostas àquele amor, tão poderoso e tão terno, com o qual estende Seus braços até vós. Não percebeis o privilégio, a esplendida oportunidade, que é vossa, de que, diariamente, através de Sua divina compaixão, podeis ser envolvidos no abraço de Seus mais perfeito amor? Contudo, semanas após semanas, vossas igrejas estão vazias, salvo para uns poucos fiéis. Como pode haver tão cega ingratidão na presença de uma tão altruísta difusão de amor”?

                   “Se o abismo entre o passado e o futuro tem de ser transposto, a religião precisa tornar-se real; Cristo e Seus anjos devem ser conhecidos como verdades viventes, como realidades inapagáveis, e o culto precisa ser repleto de alegria. Os ‘milhares de altares’ de Sua fé precisam ser encarados com reverencia e respeito. A vida e conduta humanas devem tornar-se dignas do privilégio, tão inexprimivelmente grandioso, daquela Presença constante em seu meio. Cada dia deve certamente tornar-se um dia santo, cada hora uma hora santa, devido ao conhecimento de Sua divina companhia”.

                   “Então a raça humana encaminhar-se-á para o ciclo seguinte da poderosa espiral de sua senda evolucionária. À medida que os homens progridem os anjos marcharão ao seu lado, entoando canções de beleza e alegria celestiais”.

     

                    Este valioso testemunho do Sr, Geoffrey Hodson, mostra-nos que depende de nós encararmos o caminho a seguir, muitos são os caminhos, mas poucos nos levam a compreender os desígnios de Deus, pois estamos mais preocupados com os problemas materiais que nos afetam diuturnamente, e esquecemos que essa vida material é cambiante, nossa mente está cheia de problemas maiavicos; e o que precisamos fazer, é termos perseverança e entendermos o eterno momento de nossas vidas, pois é ele que nos conduz a Vida Eterna, onde existe o Eterno Presente.

     

                    Voltemos novamente ao livro “A Gnose Cristã”, do Sr. Leadbeater, onde ele cita considerações sobre Deus, O Logos e o Sistema Solar, p. 35:

     

    SOBRE DEUS.

                   “Porque ainda estamos comparativamente não desenvolvidos, qualquer Deus que pudéssemos compreender plenamente não seria bem um Deus. Estamos mais familiarizados com coisas situadas abaixo de nós – animais, arvores e pedras. De vez em quando, conhecemos um homem que, em um momento de entusiasmo, poderíamos reconhecer como sendo superior a nós; mas, via de regra, inclinamo-nos a pensar que somos tão bons quanto qualquer um, senão ainda melhores”.

                   “Há um certo perigo em sermos presunçosos quando nos comparamos com as coisas ‘abaixo’ de nós. Orgulhamo-nos, por exemplo, de nosso intelecto. Mas aqueles que vieram a conhecer algo sobre os Mestres apercebem-se, antes de tudo, de que seu vangloriado intelecto é simplesmente os primeiros rudimentos de um intelecto; em comparação aos dos Mestres é como o leve clarear da escuridão que antecede a aurora. Uma reflexão mais profunda revela que, nada temos que possamos genuinamente chamar de nosso. Nosso intelecto, junto com nossas demais virtudes, não é mais que um pálido reflexo dos poderes do Logos brilhando através de nós”.

                   “Os Mestres nos dizem que ele próprios, com seus poderes maravilhosos, que se nos afiguram tão divinais, não são mais do que poeira sob os pés de seres ainda mais elevados. Não conseguimos avaliar completamente esses Grandes Seres, menos ainda podemos compreender o Logos. E quanto a Parabrahman3, o Absoluto, ele não é pessoal de modo algum. Ele não é o que chamaríamos de uma existência”.

                   “Sobre o Absoluto nada pode ser afirmado, seja o que for, exceto que Ele não é isso. Ele não pode ser definido em qualquer plano que jamais imaginamos ou pensamos. Como disse o Buda: ‘Não procurem por Brahman ou pelo princípio em algum lugar’. Por mais determinado que seja o buscador, o Absoluto nunca pode ser alcançado. ‘Véu sobre véu pode ser removido, mas sempre haverá véu sobre véu por detrás’. É inútil especular; Brahman só pode ser compreendido em Seu próprio nível”.

     

    O LOGOS.

                   Quando falamos de Deus, referimo-nos, para todos os efeitos práticos, ao Logos de nosso sistema Solar. O Logos é mais compreensível que o Absoluto porque elevou-se vagarosamente a partir de um estado semelhante à nossa própria humanidade. A matéria física no Sol e nos planetas de nosso sistema forma Seu corpo físico; a matéria astral, dentro dos limites do sistema, é Seu corpo astral; a matéria mental, seu corpo mental. Portanto, somos todos parte Dele. Também somos parte dos ‘Sete Espíritos Poderosos perante [Seu] Trono’, através dos quais Ele se efunde sobre Seu Espírito Universo. Isso significa dizer que a matéria astral que constitui nossos corpos astrais é também matéria astral de um ou outro dos Sete Espíritos. A Força que flui do Logos atinge-nos principalmente através de um daqueles Sete Canais, e por isso se diz que atinge-nos principalmente através de um daqueles sete canais, e por isso se diz que pertencemos ao Raio do qual determinado Espírito é o chefe”.

                   “Tudo o que nos foi ensinado acerca de Deus – tudo o que é bem e belo – é verdadeiro em relação ao Logos Solar. Mas também ouvimos muitas coisas sobre Ele que estão longe de ser boas. Disseram que Ele é capaz se sentir raiva e ciúmes, que Ele sacrificou milhares de pessoas em diferentes épocas por fazerem algo que Ele não aprovava ou por desobedecerem Suas ordens. Porém a verdade é que todos nós viemos Dele, todos pertencemos a Ele, e estamos todos no caminho de volta para Ele”.

                   “Deus é, e só pode ser, bom. Suas leis são feitas para nossa evolução e em nosso auxilio. Ele não altera ou infringe Suas leis, de modo que, se faltarmos em segui-las, certos efeitos necessariamente serão sentidos. O sofrimento que resulta para nós não é infligido por Ele; trata-se da conseqüência natural de nossas próprias ações. Por outro lado, os Grandes Seres, que foram homens como nós e elevaram-se além de nossa humanidade, asseguram-nos que, trabalhando conforme a lei (que é a lei de Evolução), deveremos um dia chegar onde ele agora se encontram”.

                   “Nosso Logos Solar possui Vida própria entre Seus semelhantes. Cada um de Seus Mundos envia-lhe um fluxo de Devoção, e Ele, por sua vez, devolve a eles uma grande corrente de influencia espiritual. Esse fluxo, fluindo pelo espaço, causado inicialmente pela Devoção de Seu povo, como que forma a lira de sete cordas de Apolo que Ele toca como se fora uma harpa. Essa música das esferas ascende ao Grande Logos como o louvor e a glória a Ele devidos”.

                   “Nosso Sol é um Sol da quarta ordem, portanto, nosso Logos da Quarta Ordem. Assim como nossos planetas dependem de seu Sol e dele retiram toda a vida que os sustenta, assim também nosso Logos Solar (e talvez milhões de outros como Ele) dependem de um Logos da Terceira Ordem. E os milhares de Logos da Terceira Ordem dependem de um Logos da Segunda Ordem; Ele, por seu turno, ‘gravita em torno’ de um da Primeira Ordem, e aqueles da Primeira Ordem dependem de Parabrahman. Essas coisas nos foram ditas, mas, na realidade, elas só podem ter escasso significado para nós por estarem demasiado afastadas do mundo de nossa experiência atual”.

    “É bom lembrarmo-nos de que, de fato, mesmo aquilo que julgamos entender está longe de nossa compreensão. Tomemos o exemplo das coisas mais comuns que nos rodeiam; não sabemos como cresce uma árvore, por exemplo. Sabemos que ela absorve certos elementos da Terra, mas como ela os transforma em tronco e folhas ninguém realmente compreende. Pensamos que conhecemos as coisas, e se pudermos nomeá-las e pregar-lhes um rótulo, então, temos plena certeza de que as dominamos. Porém, de fato, existem pouquíssimas coisas que entendemos completamente”.

     

    O SISTEMA SOLAR

    O sistema solar pode ser comparado a uma flor de lótus. Pela elevação da consciência individual a um nível superior, pode-se ver que os planetas - aquelas esferas de fogo - gravitando em torno do Sol, são como as extremidades das pétalas do lótus, ou como as pontas dos dedos das mãos. A maioria das pétalas cresce sob a água - apenas as pontas emergem, e, quando atingem a superfície, parecem estar separadas. O Sol, flutuando no espaço, poderia representar o pistilo entre os estames, ou poderia ser visto como o centro que flutua acima, um reflexo do que seria o coração da flor logo abaixo. Os planetas estão ligados não apenas fundamentalmente mas também subordinadamente. Todos eles são como parte de um grande cálice.

    Quando o Logos começa a formar um sistema, seu primeiro passo é delimitar a esfera de Suas atividades, que se estende para muito além da órbita do planeta mais distante do sistema a ser criado. Tendo estabelecido Seu limite, diz-se que Ele então pensa o todo do Seu sistema em existência no que, para Ele, corresponde ao nosso plano mental. Ele determina o número de planetas e satélites que trará à existência, e o estágio de desenvolvimento que deverá ser alcançado em cada conjunto de mundos. Na verdade, Ele cria uma gigantesca e detalhada forma-pensamento do sistema completo.

    Na Filosofia grega, a forma-pensamento é construída no Mundo Inteligível. Este plano-pensamento não é exatamente uma forma na qual se verte a matéria; é, antes, uma existência naquele plano elevado que é trazida para baixo, pouco a pouco, para os planos mais inferiores, visto que os Grandes Seres que estão trabalhando sob o Logos utilizam-no como modelo.

    Com referência ao Mundo Inteligível é que dizemos que tudo existe no começo. O mundo físico ainda não existe nesse estágio, mas seu plano na mente do Logos existiu desde o momento em que Ele resolveu formar o sistema. Cada parte, como foi dito, é trazida à manifestação conforme se faz necessário.

    O Logos constrói Seu sistema a partir da matéria. O único elemento que tudo penetra, tanto quanto sabemos, é o que os cientistas chamam de éter do espaço. Os teosofistas chamam-no de koilon2.

    Aquilo que denominamos matéria é constituído de bolhas sopradas nesta substância. Em A Doutrina Secreta encontra-se a afirmação de que "Fohat cava buracos no espaço." Quando li isso pela primeira vez, há muitos anos atrás, imaginei cada um dos "buracos no espaço" como um sistema solar. Ao aprender mais, concluí que os "buracos" que Fohat "cavou" são essas minúsculas bolhas de pequenez infinitesimal.

    Existem cerca de quatorze bilhões dessas bolhas em um átomo físico ultérrimo. Dezoito desses átomos constituem um átomo químico de hidrogênio, o mais leve dos nossos elementos.

    Para nós, as bolhas podem parecer absolutamente vazias, mas o sopro de Deus está dentro delas, e nenhuma força conhecida consegue modificá-las. Uma antiga inscrição indiana diz que o Logos (não o Logos de nosso sistema solar) assoprou dentro dessas bolhas e que, portanto, foi de Seu sopro que tudo se construiu. Se Ele escolhesse conter Seu sopro, nesse instante tudo voltaria ao nada pois as bolhas desapareceriam. Santo Agostinho declarou que "se Deus parasse de pronunciar o Verbo, mesmo que por um momento, o Céu e a Terra desapareceriam."

     

    Para encerrar esse texto sobre a Igreja, o Sr. Leadbeater nos conta sobre a visão atribuída a São João, descrita no livro “A Gnose Cristã”, págs. 223 a 228:

     

    A VISÃO DE SÃO JOÃO

    Dentre as muitas visões descritas na Bíblia, talvez nenhuma seja tão notável quanto aquelas atribuídas ao Evangelista São João. Um dos mais interessantes relances sobre o mundo superior que nos foi proporcionado é sua descrição das Quatro Bestas e dos Vinte e Quatro Anciãos que prestam culto para sempre perante o Trono de Deus. Nós todos ficamos encantados com o fluir de sua linguagem poética; podemos sentir que ali em algum lugar há uma vasta concepção de algo muito belo e, contudo, pode bem ser que uma boa parte dela pouco nos diga.

    Tentemos ver um pouco daquilo que essa maravilhosa visão de São João realmente significa. Lembrem-se, em primeiro lugar, de que seu testemunho sobre este assunto não é o único. O profeta Ezequiel, séculos antes, teve uma visão muito semelhante que será útil compararmos com a dele. São João diz: ‘Fui arrebatado em Espírito’1. Isso significa que ele havia elevado sua consciência a um nível superior - que estava afastado dos fatos terrenos. Ele como que via com os olhos do espírito, e ouvia com os ouvidos do espírito; compreendia as coisas espirituais e via o maravilhoso simbolismo que está vinculado ao pensamento nesse nível superior.

     

    O TRONO POSTO NO CÉU

    Ele nos diz que "um trono estava posto no Céu e um assentado sobre o trono”3. Pode ser que existam pessoas acreditando ser o Céu um lugar definido no espaço onde Deus vive, e com Ele vivem seus santos anjos e os espíritos dos homens justos tornados perfeitos, os mortos que partiram para Sua glória. Seria fácil para elas pensarem que deveria haver um trono e uma corte celeste, algo como uma corte ter­rena glorificada. Os membros da Igreja Católica Liberal sabem que o Céu não é um local, mas um estado de consciência; que Deus em tudo penetra, que está em todos os lugares, e que tudo o que existe faz parte Dele. Entretanto, existe um ponto de vista a partir do qual o trono e o Deus nele sentado é literalmente uma verdade. Isso que São João e o profeta Ezequiel viram foi visto em nossos dias por outros que também estavam "arrebatados pelo Espírito", que foram capazes de elevar sua consciência a um plano suficientemente alto.

    Não é possível explicar plenamente; mas há uma consciência mais elevada para a qual este poderoso sistema solar é semelhante a uma grande flor; para a qual os planetas, que nos parecem esferas separadas, assumem a semelhança de bordas de pétalas de tamanho incrível - pétalas brotando do verdadeiro Sol, o coração incandescente desta Flor Cósmica, da qual o Sol que nós vemos é apenas um reflexo.

    Há um ponto de vista a partir do qual o Logos de nosso sistema solar é visto sentado sobre a flor estupenda de Seu sistema, como se fosse um trono; e aquele que está apto para ver isso também pode perceber o significado de muitos outros provérbios místicos. Verá que cada planeta que circula ao redor do Sol está ligado a esse trono pela corrente de devoção de seus habitantes, vinculado pelas correntes de força que, a partir desse lado superior, são vistas como linhas incandescentes de luz viva, e também quase como cordas de flores; portanto Tennyson3 estava literalmente certo quando se referia ao nosso mundo como "ligados com correntes de ouro aos pés de Deus."4 Estas correntes de amor e devoção são impalpáveis aos sentidos mais grosseiros, contudo elas unem cada planeta ao Sol central e a Ele que lá está sentado. Portanto Ele pode ser visto, na verdade, como que sentado em um trono, vivendo Sua vida entre Seus pares - as Deidades dos outros grandes sistemas - todos subordinados ao Poderoso Deus Uno, em quem todo o Universo existe.

                   São João nos diz que Aquele que ocupava o trono "e era, na aparência, semelhante à pedra jaspe e sardônica"5. O que são elas respectivamente? O jaspe é uma pedra opaca, geralmente de cor vermelha ou amarela. A sardônica é uma pedra amarela ou laranja cornalina. Não a pedra em si, mas a cor é que é o ponto importante nesta descrição. O que o Evangelista diz é que existe uma cor vermelho-dourada no coração de todos – ‘a cor de âmbar, uma aparência como de fogo junto dele, e ao redor dele’6, como o expressa o profeta Ezequiel. Lemos em certos livros indianos acerca de um homem de ouro do tamanho do polegar, que é encontrado no coração de todo homem. Essa é a imagem da Deidade, e esse é o matiz central.

    Depois lemos que "um arco-íris envolvia o trono e parecia semelhante a uma esmeralda."7 Talvez não exista na Natureza algo mais glorioso ou belo do que um arco-íris, mas nenhum deles no plano físico se parece com uma esmeralda. Contudo, aqueles que já enxergaram em um nível superior sabem exatamente o que isso quer dizer. A aura do Logos Solar abrange todo o Seu sistema; Ele, em seu coração, é de cor dourada, e ao Seu redor, onde aparece a próxima curvatura, é de um glorioso verde de compaixão que é, de fato, uma esmeralda, embora Ezequiel o veja com um tom azul e o compare a uma safira. Vemos então que, embora este seja um símbolo maravilhoso e glorioso, ele também representa um fato definido. Representa um dos aspectos da Deidade, aspecto que só pode ser visto "arrebatado pelo Espírito", quando a pessoa se tiver elevado a esse nível.

     

    OS VINTE E QUATRO ANCIÃOS

    "Ao redor do trono havia vinte e quatro tronos; e vi assentados sobre os tronos vinte e quatro anciãos, vestidos de branco e tinham sobre suas cabeças coroas de ouro.8 Aquele que tem o privilégio de ver isso (e lembrem-se de que um dia isso chegará para todos) enxerga-o a partir de seu próprio mundo, de seu ponto de vista especial; e portanto ele contempla vinte e quatro Anciãos que são os vinte e quatro grandes Instrutores que nos foram enviados nesta Ronda de nossa Cadeia Planetária. A Igreja cristã interpretou-o de modo um pouco diferente, considerando os Anciãos como seus doze apóstolos e os doze profetas judeus. Caso esses vinte e quatro fossem de fato os apóstolos e os profetas, o vidente - fosse ele o apóstolo João - deveria ter visto a si próprio entre os demais, o que certamente teria sido mencionado. Os Anciãos trazem nas cabeças coroas de ouro que, conforme é dito, depõem em frente ao trono.

    Em imagens do Senhor Buda uma pequena elevação ou cone sobressai da coroa de Sua cabeça. É como uma coroa, de cor dourada, que representa a efusão de força espiritual desde o brahmarandha chakram ou o lótus de mil pétalas, o Centro no topo da cabeça. No homem altamente evoluído, este centro efunde esplendor e glória, o que lhe confere uma coroa genuína. Assim, a passagem significa que tudo o que ele desenvolveu - todo esplêndido karma que constitui, toda a gloriosa força espiritual que gera - ele depõe perpetuamente aos pés do Logos para ser empregado em Seu trabalho. Repetidas vezes ele depõe sua coroa de ouro, pois ela permanentemente reconstitui-se à medida que a força jorra de dentro dele.

    "E do trono saíam relâmpagos, trovões e vozes"9. O Logos fala a Seus ir­mãos estelares e, no entanto, a partir de nosso limitado ponto de vista humano, Eles estão separados por vastos anos-luz, contudo nosso espaço é apenas uma ilusão, e os Grandes Seres não encontram dificuldade em se comunicar quando o desejam. As Vozes que penetram nestes espaços impressionantes bem podem parecer ao vidente como relâmpagos e trovões cósmicos.

     

    AS SETE LÂMPADAS

    "[E] diante do trono ardiam sete lâmpadas de fogo: as quais são os sete Espíritos de Deus."10 São eles os Sete Místicos, os Logoi Planetários, que são centros de vida no próprio Logos. Eles são os verdadeiros Chefes de nossos Raios - os Chefes, realmente, para todo o sistema solar, não apenas para o nosso planeta. Por meio de um ou de outro desses Sete poderosos, cada um de nós deve ter nascido - alguns por este, outros por aquele.

    Eles são os Sete Senhores Sublimes de A Doutrina Secreta, os Sete Primordiais, os Poderes Criativos, as Inteligências Incorpóreas, os Anjos da Presença. Este último título é empregado em dois sentidos bem diferentes, e não deve ser confundido aqui com o Anjo da Presença que surge a cada celebração da Sagrada Eucaristia. Estes Sete Grandes Seres são assim chamados porque permanecem sempre na própria presença do próprio Logos, ali representando os raios dos quais são os Chefes, representando a nós, portanto, uma vez que cada um de nós faz parte da Vida Divina de cada um deles. Pois embora cada um de nós pertença fundamentalmente a um Raio, possuímos dentro de nós alguma coisa de todos os Raios; não há em nós sequer uma ínfima porção de força, um grão de matéria que não faça parte na verdade de um ou de outro destes Seres magníficos; somos literalmente condensados a partir de sua própria substância - não de um, mas de todos, embora um deles sempre predomine. Portanto, sequer o menor movimento de qualquer um destes grandes Anjos das Estrelas pode ocorrer sem afetar em alguma escala cada um de nós, porque eles são ossos dos nossos ossos, carne de nossa carne, espírito de nosso espírito; este fato é a base real da freqüentemente incompreendida Ciência da Astrologia.

    Estamos sempre na presença do Logos Solar, pois em Seu sistema não há lugar onde Ele não esteja, e tudo o que existe é parte Dele. Mas em um sentido muito especial estes Sete Espíritos são parte Dele - manifestações Dele, quase qualidades Dele, centros Nele através dos quais flui Seu poder. Podemos ver um vestígio disso nos nomes atribuídos a eles pelos judeus. O primeiro deles é Miguel, cujo nome significa "A Força de Deus" e está ligado a Marte. Gabriel significa "A Onisciência de Deus" e está ligado ao planeta Mercúrio. Rafael significa "O Poder Curativo de Deus" e é associado ao Sol, que é o grande doador-de-saúde para nós no plano físico. Uriel é "A Luz ou Fogo de Deus"; Zadkiel é "A Benevolência de Deus" e está ligado ao planeta Júpiter. Os outros Arcanjos geralmente são dados como Samael e Jofiel.

    Tudo é feito pelo Logos através da mediação destes Espíritos planetários. Os planetas podem ser, na verdade, condensações da massa da nebulosa, mas por que nesses pontos em especial? Porque atrás de cada um há uma inteligência viva que es colhe os pontos, de modo que irão equilibrar um ao outro. Na realidade, seja o que for que exista é o produto de forças naturais trabalhando sob leis cósmicas; mas atrás de cada força sempre está seu administrador, uma Inteligência dirigente.

     

    OS QUATRO ANIMAIS

    "No meio do trono, e ao seu redor-11 São João vê o mais estranho de todos esses fenômenos maravilhosos – ‘quatro animais, cheios de olhos por diante e por detrás’. O primeiro animal era semelhante a um leão, e o segundo animal era semelhante a um bezerro, o terceiro animal tinha a face como a de um homem, e o quarto animal era semelhante a uma águia em vôo. Cada um deles possuía seis asas, e ‘estavam cheios de olhos por dentro’12. Tudo isso tem um claro significado simbólico. Na Igreja, os quatro animais são considerados os quatro Evangelistas. Há um verso de um hino que diz assim”:

     

    "O homem é o emblema de Mateus,

    E Marcos o poder do leão;

    O boi é a marca correta de Lucas,

    E o vôo da águia é João."

     

    Porém, sendo assim, um deles deve ser o próprio homem que está fornecendo a descrição!

    Na verdade a simbologia nada tem a ver com os quatro Evangelistas, pois os quatro evangelhos foram selecionados dentre um grande número de outros evangelhos,13 séculos depois. Encontramos o mesmo simbolismo em outras religiões. Existe Brahman de quatro faces; Júpiter quádruplo e os deuses do ar, da água, do raio e da Terra. E isso nos leva à realidade subjacente - os quatro grandes Devarajas, os administradores do karma, que são os deuses ou líderes da Terra, água, ar e fogo, respectivamente. Eles são repletos de olhos por dentro, porque são os Escribas, os Arquivistas, os Lipika; eles observam tudo o que é, tudo o que acontece, tudo o que é escrito ou falado ou pensado em todos os mundos.

    O profeta Ezequiel descreveu-os um pouco diferentemente. Embora igualmente impressionado por sua tremenda vitalidade inerente, ele não os via como animais, mas como rodas, e tenta fazer uma descrição do que é indescritível; ele diz que são rodas dentro de rodas, como se estivessem postas em ângulos retos umas em relação as outras, formando uma espécie de armação de uma bola ou esfera. Cada uma possui as quatro faces simbólicas, porque cada homem tem dentro de si as características simbolizadas pelo homem, o leão, o boi e a águia. Evidentemente Ezequiel estava muitíssimo impressionado pela facilidade e a suavidade de seu movimento, pois enfatiza em especial que "elas não se viravam enquanto andavam"14, mas, em qualquer direção que desejassem se mover, seguiam a face que apontava naquela direção. Ele também diz que as rodas estavam repletas de olhos.

    As imagens das quatro faces são recorrentes. Na Filosofia Grega lemos a 'respeito do quadrilátero perfeito do círculo infinito. Os Devarajas ou Senhores do karma estão representados em cada um de nós. Cada um de nós traz no corpo matéria sólida, líquida, gasosa, e matéria etérica ou ígnea. Freqüentemente eles são descritos no Oriente como os "regentes dos quatros pontos cardeais'. A Luz da Ásia menciona:

     

    "...os quatro Regentes da Terra desceram

    Do Monte Sumeru - Eles que escrevem as ações dos homens

    Em placas de bronze; o Anjo do Oriente,

    Cujas hostes estão vestidas com túnicas de prata,

    Levavam escudos de pérola; o Anjo do Sul,

    Cujos cavaleiros, os Kumbhandas, cavalgavam corcéis azuis

    E possuíam escudos de safira; o Anjo do Ocidente,

    Seguido dos Nagas, montados em ginetes cor de sangue;

    Com escudos de coral O Anjo do Norte,

    Rodeado dos seus Yakshas cobertos de ouro,

    Montados em cavalos amarelos, com escudos de ouro."

     

    Estes quatro Seres tão estranhos e magníficos que administram as engrenagens da justiça divina, não são anjos no sentido comum do termo, embora costumem ser assim chamados. Nem eles, nem os sete gloriosos comunicam-se diretamente com o homem.

    Cada qual tem milhares de representantes subordinados, e é com estes que o homem às vezes faz contato. Tal representante, se indagado quem é, dará sempre o nome do Chefe de seu Raio, não o seu e, agindo assim, não é mais culpado de falsidade ou fingimento do que o office-boy que, despachado em missão por seu empregador, informa o nome desse empregador em vez do seu próprio, compreendendo que o que as pessoas desejam saber na atividade comercial não é sua identidade, mas a de quem ele representa.

    Cada um destes Regentes, dizem-nos, possui seis asas. Naturalmente nenhum anjo tem asas brotando das omoplatas. Na poesia das antigas Escrituras, asas são símbolo de poder, bem como o são os braços adicionais das divindades indianas. Neste caso as asas buscam indicar claramente as seis forças ou poderes da Natureza sobre os quais lemos em A Doutrina Secreta, e talvez possa haver também uma referência às seis direções do espaço nas quais estes poderes podem ser exercidos.

    Finalmente São João diz que estas variadas manifestações sempre dão glória a Deus clamando: "Santo, Santo, Santo, Senhor, Deus Todo-Poderoso, Que-era, Que-é, e que há de vir15’. Nós bem que poderíamos seguir este nobre exemplo e dar glória a Ele que Se mostra assim tão magnificamente, mesmo que seja em símbolo, aos nossos sentidos limitados, nós, Suas criaturas inferiores. Todas as tentativas de descrição desses mundos superiores estão condenadas ao fracasso devido à nossa limitação; mas um dia saberemos como de nós sabem, um dia nós O veremos como Ele é, e vendo-O, nos tornaremos unos com Ele. Nossos olhos verão o Rei em Sua beleza; olharemos para a Terra das Distâncias Longínquas.

     

                    Caros Irmãos essas mensagens são para os verdadeiros estudantes e que a Luz possa ilumina-los.

     

     

                    Fraternalmente.

    Mario J. B. Oliveira

    MST. – LSP.

    Campinas, 11/12/2003.

     

    Livros transcritos: “A Gnose Cristã”, ed. Teosófica de C.W. Leadbeater; “O Lado Interno do Culto na Igreja”, ed. Pensamento, de Geoffrey Hodson.



    3 Sânscrito “alem de Brahman”, o Absoluto, o Que-Não-Possui Atributos. (N. do Original.)

    1 Apocalipse 4:2. (N.E.)

    2 A maioria dos cientistas hoje em dia duvida da existência deste éter. (ME)

    3 Apocalipse 4:2. (N.E.)

     

    3 (1809-1892) Poeta Inglês. (N.E.)

    4 Os Idílios do Rei. A Morte de Artur. (N. do Original)

    5 Apocalipse 4:3. (N. do Original)

    6 Ezequiel 1:27. (ME.)

    7 Apocalipse 4:3. (ME.)

    8 Apocalipse 4:4. (N.E.)

    9 Apocalipse 4:5. (N.E.)

    10 Apocalipse 4:5. (N.E.)

    11 Apocalipse 4:6. (N.E.)

    12 Apocalipse 4:8. (N.E.)

    13 Além dos quatro Evangelhos tradicionais, existem outros textos e Evangelhos, conhecidos como Gnósticos ou Apócrifos (palavra que significa: reservados ou secretos), entre os quais: Evangelho de Filipe, Evangelho de Tomé, Evangelho dos Egípcios, Evangelho dos Ebionitas, Evangelho de Maria Madalena, Atos de Judas Tomé e vários outros. Quando a Bíblia foi organizada, nas origens do Cristianismo, pela tradição oficial da Igreja, foram deliberadamente excluídos os textos gnósticos, muitos dos quais eram anteriores aos textos de Mateus, Marcos e Lucas. (KE.)

    14Ezequiel 1:12. (N.E.)

    15 Apocalipse 5:8. (N.E)

     


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