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A CONSTRUÇÃO DO TEMPLO DA PAZ

(George S. Arundale*)

 

 

O teósofo que se dedica à paz, (e que teósofo não o está?), começa a investigar o Plano que ele aprendeu a reconhecer, mediante seus estudos da Teosofia, como fundamento universal desse constante processo evolutivo que percebe em atuação e desenvolvimento, não só em todo o planeta, mas também em todos os mundos.

 

Não há paz que possa durar – atrevo-me a dizer – se não se ajusta ao Plano, e mais segura será sua duração quanto mais se ajuste a ele.

 

Por conseguinte, e de acordo com seu ponto de vista, todo projeto de Paz deve tomar em consideração esse Plano. A Paz deve ter seu plano. Mas o único plano seguro é aquele Plano por meio do qual as sementes da evolução crescem e vicejam até florescer.

 

Quaisquer outros planos têm que ser deficientes, seja qual for a sua utilidade. Têm que fracassar, e seu fracasso, necessariamente, conduzirá sofrimento ao mundo.

 

Das alturas é de onde todo plano de Paz tem que vir ao mundo. De acordo com a sabedoria dos Grandes Seres, ou Irmãos Maiores da raça humana, tem que modelar-se todo plano verdadeiro de Paz.

 

Quais são os fundamentos dessa sabedoria? Quais são os amplos balisamentos desse Plano por meio do qual a vida alcança o cumprimento da plenitude seu destino?

 

O primeiro fundamento, ou balisamento, proclama a ONIPRESENÇA DA VIDA. A Vida se acha presente em todas partes, e em todas partes se deve levar em conta. A ausência da vida não existe em nenhuma parte.

 

O segundo fundamento proclama a UNIDADE DA VIDA. Só há uma Vida, apesar da existência de muitos seres. Mas a diversidade, apesar de sua riqueza, acha-se dentro de uma indivisível e subjacente unidade. As diferenças, por mais opostas que sejam, não poderão jamais romper a unidade, porque dentro da unidade é onde se diversificam as diferenças. Sem unidade, não há diversidade.

 

O terceiro proclama o PROPÓSITO ÚNICO DA VIDA. Toda vida se encaminha a uma meta, qualquer seja a forma em que essa vida se manifeste. Na verdade, a Unidade da Vida anteriormente mencionada necessariamente supõe um Propósito Único dessa Vida.

 

O quarto proclama a FRATERNIDADE UNIVERSAL DA VIDA. Todas as formas e manifestações de vida constituem uma família. Existe uma Fraternidade de diferenças dentro de uma Unidade do Ser.

 

O quinto afirma a essencial INDIVIDUALIDADE DA VIDA. Dentro da Unidade, dentro da Fraternidade, reside a individualidade em miríades de formas. É como se o grande pêndulo do Ser oscilasse entre a Unidade-Universalidade da Vida, por um lado,  e a Diversidade-Individualidade da Vida de outro. Entretanto, desde certo ponto de vista, não há pêndulo nem oscilação, porque a Unidade-Universalidade e a Diversidade-Individualidade são Uma.

 

Estes são os cinco pontos da Estrela Pentagonal da Paz. De cada um destes devemos procurar deduzir os princípios que esperamos tenham que atuar com eficácia plena no mundo em que vivemos hoje.

 

Mas a menos que nos afiancemos na Unidade, nos enredaremos na confusão dos muitos. Estes cinco pontos são os cinco primeiros do Plano e a essência da Sabedoria de nossos Irmãos Maiores:

 

 

Não há uma só diferença, uma só dissensão que não possa transformar-se em termos de sua conformidade com estes Cinco Pontos da Paz, porque diferenças e dissensões têm sua fonte e origem na divergência ou oposição a eles.

 

No mundo da ação, esta Estrela Pentagonal resplandece em um grande Triângulo de Conduta:

        

 

Este Triângulo de Conduta é o símbolo exterior e visível da Estrela mesma. Deste modo, os três Pontos do Triângulo encerram igualmente o símbolo do Plano, e do mesmo modo, encarnam a sabedoria dos Irmãos Maiores.

 

Deste modo, à luz da Estrela e do Triângulo, podemos começar a lançar as bases para o TEMPLO DA PAZ. Mas devemos tomar cada Ponto da Estrela e do Triângulo e aplicá-lo a nosso mundo para julgar a maior ou menor extensão de sua presença nele. Qual e até que ponto de deficiência se encontram nos Cinco Pontos da Estrela da Paz?  Qual e até que ponto os três Pontos do Triângulo de Conduta se acham em deficiência? Devemos ser exatos neste diagnóstico e não deixarmos de lado os convencionalismos ou preconceitos do mundo.

 

Além disso, ao fazer nosso diagnóstico devemos recordar sempre que o brilho da Estrela e a luz do Triângulo dependem da suprema qualidade da Luz; a simples. A simplicidade da Luz é o que a faz resplandecente e gloriosa: essa Simplicidade sem adulteração possível, que é o “summum” da pureza.

 

A fortaleza da paz dependerá de sua Simplicidade, de sua Retidão, de sua Aplicação universal e oportuna, não de ajustes complexos, não de emaranhadas transações.

 

A nascente da Paz terá que buscá-la na Vida, antes que na forma; no Espírito, antes que nos tratados, sanções ou leis econômicas. Estas devem ter sua origem no espírito, nos Cinco Pontos da Estrela da Paz e nos três do Triângulo de Conduta. A menos que os tratados e convenções, sanções e ajustes econômicos acatem estes princípios, serão edificados sobre areia, como os foram seus predecessores.

 

Que se recorde sempre que a prova de fogo da Retidão é a Simplicidade, e que não haverá paz eqüitativa ao término da guerra, a não ser a que comece a edificar-se sobre as bases mais simples. Acaso seja o óbvio o que estamos sempre em perigo de passar por cima, e ao passá-lo por alto formamos as bases da guerra. A simplicidade de intenção e de conduta, e a sinceridade nas relações são os ingredientes essenciais da paz, e o teósofo tem que procurar os princípios da Paz na Teosofia, a Ciência Universal da Verdade.

 

E se se perguntasse onde cabem aqui a Liberdade e a Justiça, por cujo triunfo hoje se defende a guerra, responderemos que onde há Reverência ali há Liberdade e Justiça, que onde há Companheirismo, há Liberdade e Justiça, e que aonde estas não existam, não pode haver nem Liberdade nem Justiça.

 

Precisamente porque em todas partes os cinco pontos da Estrela da Paz se acham em deficiência, é preciso hoje perguntar: Onde está a Justiça, onde está a Liberdade?

 

Todas as panacéias para a Paz se tiverem que ser verdadeiros meios que conduzam à Paz, devem ajustar-se a esses grandes princípios de Vida, que não conhecem variantes nem indícios de mudanças, ou cujo desprezo ou brincadeira conduz à guerra.

 

Os teósofos sabem que devem começar pelos mais simples fundamentos essenciais da Vida, se quiserem que seus planos pela Paz resistam o embate dos tortuosos interesses egoístas. Devem começar pelo óbvio, que em general resulta tão obscuro, em razão de sua claridade mesma que não atrai a atenção precisamente porque sempre está à vista de todos.

 

No Plano da Vida, conforme o revela a Ciência da Teosofia, descobrem os teósofos estes simples fundamentos essenciais em todo seu esplendor e em todo seu poder transcendente; descobrem deste modo que eles fazem da Liberdade, da Justiça, da Felicidade e da Alegria, realidades vivas para os seres que povoam o mundo.

 

*George S. Arundale, ex-presidente Internacional da Soc.Teosófica


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