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OS SETE ASPECTOS DO VEGETARIANISMO
À LUZ DO OCULTISMO


2º ASPECTO - AMOR UNIVERSAL - CONSCIENTIZAÇÃO COM
TODAS AS FORMAS DA VIDA - SABEDORIA

Deus é amor.

Esta frase expressa uma verdade que está presente em todas as religiões e sistemas ético-filosóficos que tem guiado a humanidade desde suas origens.

Mas, infelizmente, a palavra Deus tem sido empregada às vezes de forma imperfeita para expressar o conceito do Criador do Universo.

De acordo com as Sagradas Escrituras, Deus creou o Céu e a Terra. As descrições do Gênesis referem-se ao Criador com uma certa simplicidade, dando-nos uma imagem parecida com a de um ser humano. Em algumas passagens, transmite-se a idéia de que o Universo, com todas as formas de vida, foi criado como sendo algo distinto do Criador.

Fazendo uma analogia, o ato seria parecido ao trabalho de um escultor, que tomando a matéria bruta, dá-lhe a forma que considera necessária ao seu ideal de perfeição e beleza.

Tanto nas passagens das Escrituras Sagradas, como no exemplo do escultor, existe uma semelhança fundamental: ambas apresentam um ser criador e o objeto da criação, ou seja, existe uma dualidade.

Dado que este aspecto dualista tem permanecido durante séculos nos corações e mentes de todos os fiéis, podemos perceber com facilidade como o mesmo foi responsável pela idéia da distinção do sagrado e do profano, do celestial e do terreno.

Foi devido a este modo de pensar e sentir, que as ações dos dirigentes religiosos justificaram as cruzadas e as tochas humanas da Santa Inquisição.

A visão do Ocultismo é totalmente diferente. Para podermos exemplificá-la, vamos utilizar o ato da criação mais comum aos seres humanos: seus descendentes.

Quando um casal conscientemente decide engendrar um filho, criando-o e protegendo-o até que o mesmo torne-se em um ser independente, cada membro do casal sabe, consciente ou inconscientemente, que nesse ato de amor para com o ser que vai nascer, existirá, indubitavelmente, uma certa perda de liberdade individual.

Durante um certo período de tempo, os cônjuges terão que dedicar grande parte de seu tempo, que antes era empregado em passatempos, ao amparo e proteção do ser que nasceu.

Também está implícito neste ato de criação a responsabilidade pelo caráter do ser que eles estão moldando.

Quanto maior for o amor, maior será o sacrifício de si mesmos para permitir que todas as potencialidades do filho floresçam para o mundo. Segundo a Sabedoria antiga, o Ser Absoluto, o Uno Sem Segundo, é essencialmente ilimitado e Eterno, e sua Consciência abrange a plenitude do Espaço.

Ao tornar-se o manifestado, o Absoluto cria o Universo e suas miríades de seres, mas ao mesmo tempo, ocorre uma limitação de sua Consciência e Poder Infinitos.

É justamente nessa limitação que consiste o "Grande Sacrifício" que é o ato da Criação do Universo.

Toda e qualquer manifestação do Universo, seja no mundo visível ou nos planos hiperfísicos, é uma parte D'Ele, cuja vida e consciência (por menor que esta seja), são expressões ainda que limitadas da Vida Una e Consciência do Creador.

Não existe assim aquela dualidade, pois o Universo e o Creador são Um.

Nossa mente humana ainda é muito limitada para poder sentir que a Creação do Universo é o mais profundo ato de Amor, quando o Absoluto sacrifica sua Eterna Bem- aventurança como ser Ilimitado, para permitir a existência do Cosmos, com todas as infindáveis espécies de criaturas visíveis e invisíveis.

São poucos os seres humanos que conseguiram captar com plenitude o significado da Unidade da Vida, mas entre os que nos são mais familiares, podemos recordar alguns trechos de São Paulo:

"Deus, que fez o mundo, e tudo o que nele há, sendo ele o senhor do céu, e da terra, não habita em templos feitos pelos homens, como se necessitasse de alguma criatura, quando ele mesmo é o que dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas !

"E de um só fez todo o gênero humano, para que habitasse sobre toda a face da terra, assinando a ordem dos tempos, e os limites da sua habitação: para que buscassem a Deus, se porventura o pudessem tocar, ou achar, ainda que não esteja longe de cada um de nós. Porque nele mesmo vivemos, e nos movemos, e existimos; como ainda disseram alguns de vossos poetas: Porque dele também somos linhagem." (Atos 17, 24-28)

Toda e qualquer expressão da vida está contida no Plano Divino da Creação como parte da Vida Una.

Quando um ser humano compreende este fato não apenas intelectualmente mas o sente como uma profunda verdade, ocorre uma transformação interior, pois ele passa a identificar-se com todas as formas de vida, o que o torna capaz de vivenciar a grandiosidade destas palavras:

"Oh Vida Oculta que vibras em cada átomo. Oh Luz Oculta que brilhas em cada criatura. Oh Amor Oculto que tudo abranges na Unidade. Saiba todo aquele que se sente Uno Contigo, Que ele é por isso mesmo, Uno com todos os outros." (O Mantra da Unidade, Annie Besant)

Existe na cultura indiana um cumprimento muito respeitoso que é realizado com as mãos em forma de prece, junto ao peito, seguido da palavra NAMASTE.

O significado desta palavra é aproximadamente o seguinte:

"O Eu Divino que em mim habita saúda o Eu Divino que em ti habita."

Mas esta reverência para com a Vida Una não se aplica apenas aos semelhantes, mas toda e qualquer forma de vida, inclusive ao reino animal. Este é o fundamento de AHIMSA, conhecida como "não violência".

Eis porque determinadas culturas milenares cuja influência chega aos nossos dias, como a Egípcia e a Indiana, tratam os animais de tal forma que aos nossos olhos, parecem seres "sagrados".

Se eles não os sacrificam para comê-los, não é por acreditarem (como dizem alguns desinformados) que são "vacas sagradas", ou "animais idolatrados como deuses", mas sim, por respeito e reverência à Vida Divina que os anima, juntamente com todas as criaturas do Universo.

O Absoluto manifesta seu Amor Universal animando todas as criaturas, visíveis e invisíveis.

Perceber a Unidade da Vida, e identificar-se com todas as formas de vida, é o primeiro passo para a Sabedoria.

    "O comer carne é a sobrevivência da maior brutalidade; a mudança para o vegetarianismo é a primeira conseqüência natural da iluminação."

    Leon Tolstoi


ÍNDICE
  • PREFÁCIO E INTRODUÇÃO
  • 1º ASPECTO - VONTADE, AUTODETERMINAÇÃO, LIBERDADE
  • 2º ASPECTO - AMOR UNIVERSAL - CONSCIENTIZAÇÃO - SABEDORIA
  • 3º ASPECTO - PENSAMENTO ABSTRATO - COMPREENSÃO - FILOSOFIA
  • 4º ASPECTO - HARMONIA - EQUILÍBRIO - ORDEM
  • 5º ASPECTO - CONHECIMENTO CONCRETO - CIÊNCIA - VERDADE
  • 6º ASPECTO - SENTIMENTO - BONDADE - COMPAIXÃO
  • 7º ASPECTO - AÇÃO - RITUAL - SACRIFÍCIO
  • CONCLUSÃO
  • Voltar

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