LEVI.COM.BR - PAG.PRINCIPAL
CLIQUE AQUI PARA SE ASSOCIAR!
CLIQUE
AQUI
PARA SE
ASSOCIAR!
HOME TEOSOFIA PALESTRAS ASTROLOGIA NUMEROLOGIA MAÇONARIA CRISTIANISMO ESOTERICA.FM MEMBROS

OS SETE ASPECTOS DO VEGETARIANISMO
À LUZ DO OCULTISMO


4º ASPECTO - HARMONIA - EQUILÍBRIO - ORDEM

Este aspecto possui uma importância singular, por servir de elo de ligação entre os aspectos abstratos e metafísicos já abordados, e os concretos e evidentes por si mesmos, que serão vistos por último.

Existe outra Lei Universal que, juntamente com a da Evolução, atua no sentido de permitir o desenvolvimento do Plano Divino. Ela se manifesta mantendo o equilíbrio das leis físicas que regem o Universo.

Sabemos que qualquer corpo próximo a superfície da terra está sujeito à gravitação terrestre. Se soltarmos de uma altura qualquer, ele cairá. Isto ocorre hoje, ocorreu desde antes da formação da superfície terrestre e continuará a acontecer mesmo no dia em que não exista qualquer forma de vida neste planeta.

Isto sucede porque as leis físicas são imutáveis.

Que poderíamos dizer de um universo em que hoje o objeto cai, amanhã ele sobre, depois de amanhã se desloca na horizontal, e assim por diante? Simplesmente ele não poderia existir, pois seria totalmente incoerente.

Quando plantamos uma macieira, temos a certeza de colhermos maçãs, ao invés de tomates, pois as leis que regem o crescimento do reino vegetal são coerentes.

Quando contemplamos uma criança de uns 5 anos, por exemplo, temos a certeza absoluta de que a mesma continuará crescendo até a idade adulta, pois nenhum ser humano jamais uma criança encolher com o tempo até tornar-se um recém-nascido.

Tudo isto é óbvio, poderão argumentar alguns, mas se temos certeza, é porque sabemos (ainda que inconscientemente) que existem determinadas leis que regem os fenômenos físicos e biológicos, mantendo a coerência e conseqüentemente a ordem do Universo.

A lei Universal a que nos referimos é conhecida como Lei da harmonia, por manter a coerência equilíbrio no Universo, desde um elétron ao redor do núcleo atômico, ao processo de expansão das galáxias de todo o cosmos.

Caso esta Lei não existisse, seria impossível ocorrer a Lei da Evolução Universal, pois o "universo" seria um eterno Kaos.

Podemos perceber que todas as manifestações da Vida Una obedecem à risca as Leis Universais, desde os minerais aos animais.

No reino humano, porém, as coisas ocorrem de forma diferente. Pode ser dotado de uma inteligência que lhe permite expressar-se de forma autoconsciente, todo ser humano possui a singularidade chamada de "livre arbítrio".

Este fato permite que nossas ações interajam sobre o Plano DIvino, pois afinal de contas, somos Deuses em miniatura.

Por falta de conhecimento deste Plano, nossas ações são demasiado personalistas, quase que instintivas.

No entanto, toda ação acarreta uma reação, que poderá ser percebida por nós ou não, dependendo do plano em que a mesma se realiza, e do nível em que focalizamos nossa consciência.

Nos últimos anosa Ecologia tem mostrado à humanidade o efeito da poluição, do desmatamento e da extinção das diversas espécies animais. Cem anos atrás ninguém se preocupava com isso, mas o fato é que os efeitos sempre existiram, quer a humanidade os conhecesse ou não.

Isto é o que ocorre quando a humanidade viola (consciente ou inconscientemente) a Lei da Harmonia Universal. A natureza volta-se contra o homem, trazendo-lhe grandes sofrimentos. Se o homem conseguir suprimir a causa, desaparecerá o efeito.

O modo como a Natureza reage no nível ecológico, é um simples exemplo no plano físico, da chamada Lei de Causa e Efeito, conhecida há mais de cinco mil anos pelos filósofos e religiosos da Índia como a lei do Karma.

Vejamos agora como se enquadra o tema do vegetarianismo dentro do contexto da harmonia Universal.

Os seres humanos primitivos possuíam uma percepção quase instintiva do 2° e 3º aspectos já mencionados:

Vida Una e Plano de Evolução.

Alguns povos chamados "primitivos" ou selvagens apresentam na atualidade, resquícios dessa vidência dos planos hiperfísicos.

Antes de cortar uma árvore ou preparar-se para a caça, eles realizavam um pequeno ritual, cujo caráter místico e devocional pode parecer, aos nossos olhos de seres cultos e civilizados, uma superstição de povos ignorantes.

Mas para eles, nós é que somos cegos, por não observarmos a universalidade da vida, como eles a percebem.

Com o desenvolvimento do intelecto, o homem perdeu essa percepção instintiva, fazendo com que deixássemos não apenas de reverenciar as formas de vida que sacrificamos para o alimento, mas ainda, mantendo os hábitos adquiridos durante a pré-histórica idade das cavernas.

Apesar da transição ocorrida desde primitivos e nômades que viviam da caça e pesca, aos civilizados com desenvolvimento de técnicas agrícolas, a humanidade continua a alimentar-se de animais, embora disponha de recursos que lhe permitam mudar os hábitos alimentares.

O homem passou a utilizar o intelecto para seu benefício próprio, esquecendo- se, porém, de que ele faz parte do processo da natureza, e que a mesma não foi construída para servi-lo.

O homem interage com o ambiente, e este, por sua vez, com a Natureza como um todo. Por seu turno, a Natureza reage de diversos modos, dos quais, o homem ignora.

Natureza mantém o equilíbrio através de uma economia máxima, ou seja, desperdício mínimo. .

Vejamos agora como o homem viola as leis da natureza fazendo uso da alimentação carnívora.

Um livro didático do 2 Grau Escolar (1), aborda num doa capítulos a questão do vegetarianismo:

A Passagem de Matéria e Energia pelos Seres Vivos:

"Uma conseqüência da chamada "Lei dos 1O %" é a desvantagem, em termos ecológicos, de uma dieta muito rica em carne. Ao ingerir um vegetal, aproveitamos cerca de 1O % da matéria e da energia fixada pela planta. Porém, quando comemos carne bovina, por exemplo, estamos aproveitando apenas 1% do alimento vegetal que serviu de alimento ao boi (1O % dos 1O % aproveitados pelo animal). Um modelo teórico elaborado pelo famoso ecologista Eugene Odum ilustra bem estas relações; ele calculou que são necessários 2O milhões de pés de alfafa para sustentar 4, 5 bezerros que, por sua vez, serviriam de alimento para uma criança de 12 anos, durante um ano. "

Estas informações são fatos reais, mas infelizmente são utilizadas para ocupar a memória dos alunos durante um pequeno espaço de tempo.

EM 1983, foi publicado num dos jornais de maior circulação deste pais (2) um artigo intitulado "Cai Q consumo de, carne nos EUA : as teses dos médicos e religiosos.

Em uma parte do artigo, uma nutricionista elucida o baixo rendimento protéico que existe devido à dieta carnívora:

"Para Pamela Jackson, a substituição de carne por vegetais "é uma maneira de pelo menos não contribuir para a fome que se alastra por toda a parte". Por uma razão simples, explica: um hectare de terra usado para plantio de cereais é capaz de produzir cinco vezes mais proteína do que um hectare usado para a criação de gado, enquanto um hectare destinado à produção de legumes pode gerar até dez vezes mais proteína. No momento, diz a nutricionista, 1. 5 bilhão de pessoas em todo mundo são consideradas mal nutridas ou famintas, enquanto que 5O O milhões estão à beira da inanição. Mesmo assim, 9O % do milho, 77% da soja e 88% da aveia produzida nos Estados Unidos destinam-se à engorda de animais.

"Além disso, ela acrescenta, 5O % dos peixes retirados dos rios e mares de todo o mundo vão para o estômago de vacas e porcos, em vez de alimentar as populações famintas. Segundo ainda a nutricionista, "é na América Latina onde a irracionalidade chega ao limite do absurdo: a maior parte da carne produzida nesse continente, em vez de ir para o estômago de seus muitos famintos, vem para os Estados Unidos, onde é transformada em hambúrguer as lanchonetes".

Notamos que o problema da fome no mundo não é tanto de origem econômica ou política (meras criações humanas), mas sim é devido, única e exclusivamente, à estrutura de valores humanos ante a Vida como um todo. Desperdiça-se estupidamente a energia que pode ser fornecida pelo solo, apenas para mantermos ainda os hábitos adquiridos por nossos ancestrais na época das cavernas, embora tenhamos meios para manter a saúde sem realizar a violação das leis naturais.

A humanidade como um todo está em constante evolução, juntamente com todos os outros reinos (mineral, vegetal e animal).

No plano físico, cada ação individual produz seu efeito, no sentido de acelerar ou retardar todo o Plano DIvino. COnforme for o caso, costuma-se chamá-la de BEM ou MAL.

A lei do KARMA porém, atua coletiva e individualmente, fazendo com que cada um colha exatamente o que plantou, seja o bem ou o mal. Mas ela se aplica também aos outros planos do Universo que são invisíveis (astral, mental etc), de modo que a humanidade como um todo, e cada indivíduo em particular, recolherá sua parcela de culpa pela agressão e violência emocional e mental para com os seres que evoluem neste mundo.

Este aspecto poderia ser estendido quase indefinidamente, mas uma simples passagem do referido artigo (2) sintetiza todo o objetivo do 4 aspecto do vegetarianismo:

"Na tradição budista, da qual Phillip Kapleau faz parte, existe uma relação de causa e feito (chamada lei do Karma) aplicável a qualquer ação humana, boa ou má. Noutras'palavras: "Todos os crimes que aqui cometemos, aqui mesmo pagamos", diz ele. Kapleau usa a lei do Karma para explicar a relação entre a matança de animais e a caótica existência humana:

"Como consumidores de carne, todos temos dado nossa permissão para que a carnificina contra os animais prossiga, tornando-nos cúmplices dela através dos tempos. Pela Lei do karma, entretanto, acabamos sendo as vitimas. Ao ingerir corpos de animais assassinados, estamos engolindo também a violenta energia do sofrimento e do horror que eles experimentam no momento da morte. Como esperar harmonia e paz no mundo enquanto continuamos a ser sepulturas ambulantes de bestas esquartejadas?"

"Feliz seria a terra se todos os seres estivessem unidos pelos laços da benevolência e só se alimentassem de alimentos sem derrame de sangue. Os dourados grãos, os reluzentes frutos e as saborosas ervas que nascem para todos, bastariam para alimentar e dar fartura ao mundo."

    Sidharta Gautama (O senhor Buda)


ÍNDICE
  • PREFÁCIO E INTRODUÇÃO
  • 1º ASPECTO - VONTADE, AUTODETERMINAÇÃO, LIBERDADE
  • 2º ASPECTO - AMOR UNIVERSAL - CONSCIENTIZAÇÃO - SABEDORIA
  • 3º ASPECTO - PENSAMENTO ABSTRATO - COMPREENSÃO - FILOSOFIA
  • 4º ASPECTO - HARMONIA - EQUILÍBRIO - ORDEM
  • 5º ASPECTO - CONHECIMENTO CONCRETO - CIÊNCIA - VERDADE
  • 6º ASPECTO - SENTIMENTO - BONDADE - COMPAIXÃO
  • 7º ASPECTO - AÇÃO - RITUAL - SACRIFÍCIO
  • CONCLUSÃO
  • Voltar

    Loja Esotérica Virtual © 1996-2006 by Osmar de Carvalho\

    PESQUISAR EM LEVIR.COM.BR

    GLOSSÁRIO
    TEOSÓFICO
    HOME TEOSOFIA PALESTRAS ASTROLOGIA NUMEROLOGIA MAÇONARIA CRISTIANISMO ESOTERICA.FM MEMBROS
    WWW.LEVIR.COM.BR © 1996-2024 - LOJA ESOTÉRICA VIRTUAL - FALE CONOSCO: levir@levir.com.br - whatsapp: 11-99608-1994