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OS SETE ASPECTOS DO VEGETARIANISMO
À LUZ DO OCULTISMO


5º ASPECTO - CONHECIMENTO CONCRETO - CIÊNCIA - VERDADE UNIVERSAL.

Este é o primeiro dos aspectos analisados que aborda o tema de uma maneira concreta, objetiva, fornecendo algumas informações que talvez sejam novidade para o leitor.

Desde a época em que Galileu Galilei dava os primeiros passos na estruturação de um método objetivo para o estudo sistemático e a compreensão do mundo em que vivemos, passaram diversos séculos até que o homem começasse a conhecer as principais leis físicas, químicas e biológicas que atuam na natureza.

No século XX os conhecimentos científicos permitiram um desenvolvimento tecnológico como jamais havia sido sonhado. O poder do conhecimento humano chegou a tal ponto que enquanto uma equipe de neurocirurgiões em qualquer parte do mundo pode estar realizando todos os seus esforços para salvar uma única vida, outra equipe de "cirurgiões" pode estar planejando o extermínio de milhões de seres humanos inocentes, projetando as bombas de nêutrons.

Assim é a ciência, ela em si não é boa nem má. Sua aplicação depende do coração e das mentes daqueles que possuem os segredos da Natureza. Os conhecimentos científicos não constituem de maneira alguma a Verdade Absoluta.

Cada ciência possui seus modelos para explicar a realidade objetiva. Os cientistas dignos desse nome devem ter uma mente suficientemente aberta para questionarem sempre o modelo que utilizam, caso contrário o mesmo for falho, a "verdade" transforma-se num dogma que poucos ousam contestar.

Os estudos antropológicos indicam que em determinado ponto da evolução, existiam dois tipos de antropóides. Um deles era tipicamente frugívoro, alimentando-se também com folhas e raízes. O outros, tipicamente carnívoro, eventualmente alimentava-se de vegetais.

Devido às mudanças climáticas, houve uma disputa entre as duas espécies, e os carnívoros foram vencedores, expulsando os frugívoros e conseqüentemente conseguiram sobreviver. Segundo essas teoria, a espécie humana descende diretamente destes sobreviventes, motivo pelo qual, acredita-se que os seres humanos sejam carnívoros.

Estas conclusões encerram uma idéia não declarada de que os carnívoros, por serem mais fortes, venceram e sobreviveram, enquanto os frugívoros, por serem fracos, sucumbiram. E como se a evolução da inteligência, desde os antropóides aos humanos atuais, fosse uma conseqüência dos hábitos alimentares daqueles seres.

Será o homem realmente criado pela Natureza para ser um onívoro, como geralmente é chamado? Em outras palavras, alimentar-se de carne faz parte da natureza humana, ou trata-se apenas de um hábito não natural adquirido por razões de sobrevivência da espécie?

Diversos estudos científicos estabeleceram algumas comparações entre a constituição do aparelho digestivo do homem e de vários tipos de animais, tais como os carnívoros, onívoros, herbívoros e frugívoros.

Os animais tipicamente carnívoros possuem dentes caninos grandes e pontudos para agarrar a presa, pequenos incisivos e molares grandes e pontudos, que se encaixam uns aos outros, para dilacerar as fibras de carne.

Os tipicamente onívoros como os ursos, apresentam caninos tais como os carnívoros. Os incisivos, por sua vez, são mais desenvolvidos, para cortas raízes, folhas e frutos. Os molares, continuam sendo pontudos.

Por outro lado, os animais tipicamente herbívoros, possuem dentes caninos atrofiados, os incisivos grandes como os onívoros e os molares apresentam pontas arredondadas.

Os animais de índole frugívera apresentam uma característica marcante: todos os tipos de dentes possuem o mesmo tamanho. Os caninos são cônicos e de pontas arredondadas, os incisivos, tais como os dos onívoros, e os molares, com pontas arredondadas como os dos herbívoros.

Caso a natureza desejasse que o ser humano fosse naturalmente onívoro como os ursos, teria feito com que tivéssemos incisivos grandes para capturarmos a presa, os molares pontiagudos para retalharmos as fibras carnosas.

Neste caso, indubitavelmente, o sorriso dos seres humanos seria tão belo quanto o do Conde Drácula.

Quanto ao aparelho intestinal, ocorrem as seguintes diferenças:

Os carnívoros possuem um tubo intestinal cerca de 3 a 5 vezes maior que a distância entre a boca e o anus.

No caso dos herbívoros, esse comprimento varia de 20 a 28 vezes a distância citada.

No caso dos frugívoros, bem como do homem, essa distância é de 10 a 12 vezes apenas.

Esta diferenças existem pelo seguinte motivo:

Devido à decomposição das toxinas da carne, os carnívoros são dotados de aparelho digestivo mais curto, para permitir que as mesmas sejam eliminadas o mais breve possível do organismo.

Com os herbívoros típicos, ocorre o contrário, pois necessitam um comprimento maior que lhes permita absorver integralmente os nutrientes do alimento.

Se fosse natural alimentar-se de carne, o ser humano deveria ter a metade do comprimento de seus intestinos, para não prejudicar-se com as toxinas existentes na carne.

Existem diferenças até quanto ao formato do estômago. No homem, ele é alongado, apresentando uma protuberância (duodeno) que sob certos aspectos, atua como um segundo estômago. Os herbívoros típicos, possuem este órgão muito mais alongado, enquanto que o dos carnívoros é muito curto e quase esférico.

Estas são as principais diferenças anatômicas existentes entre os animais tipicamente carnívoros, os totalmente vegetarianos e o ser humano.

A humanidade tem utilizado a carne como alimento desde as civilizações primitivas, e este fato nos faz acreditar que a mesma é um bom alimento.

Este não é, entretanto, a conclusão de diversos estudos científicos contemporâneos. Como exemplo, veremos alguns trechos do referido artigo do jornal:

"A suspeita dos médicos de que a carne está ligada à alta incidência de câncer nos Estados Unidos surgiu depois de um levantamento cientifico feito em todo o mundo, demonstrando que os maiores índices de mortalidade são registrados justamente entre os povos onde o consumo de carne é maior. Entre eles incluem-se os russos da região de Kurgia, os esquimós do Alaska e os povos de Greenland e Laplander, que nunca vivem mais de 30 ou 40 anos. Por outra lado, as maiores longevidades do mundo (90 a 100 anos) ocorrem entre as populações onde a dieta tem baixo conteúdo de carne, como os búlgaros, os russos caucasianos os índios do Yucatan, no México" e os Hunzakuts, no Paquistão. Os norte-americanos, os maiores consumidores de carne do mundo (anualmente quatro bilhões de cabeças de gado cão exterminadas nos Estados Unidos) ocupam um modesto 21º lugar na relação das nações industrializadas mais longevas.

"Outro fato que chamou a atenção dos cientistas sobre a in fluência da carne nos índices de câncer foi um evento ocorrido na Dinamarca e Noruega. Bloqueados durante a 2 Guerra Mundial, esses dois países viram-se forçados a enfrentar um racionamento alimentar que eliminou a carne de suas dietas por um ano. Durante esse período, o índice de mortalidade do pais caiu 17%, mas assim que o racionamento foi suspenso, ao estatísticas voltaram ao que eram antes da guerra.

"Segundo Charles Gilman, um dos técnicos do Departamento de Saúde dos Estados Unidos que participaram desses levantamentos, o consumo de carne é responsável também pela maioria das doenças degenerativas e do coração. "Nosso estudo tem revelado" - diz ele - "que uma dieta sem proteína animal pode eliminar até 90% das doenças trombo-embólicas e 94% das obstruções da coronária".

Se estas conclusões cientificas são verdadeiras, por que motivo a população como um todo não tem conhecimento destes fatos? Talvez esta questão tenha surgido na mente do leitor ao ponderar os trechos acima.

A resposta a esta pergunta é dada por uma nutricionista, em outra parte da mesma reportagem:

"O maior obstáculo a uma dieta destituída da carne -também chamada de dieta vegetariana- é o tabu de que esse tipo de alimentação não contém as doses de proteína necessárias ao corpo humano. Segundo a nutricionista Pamela Jackson, de São Francisco, "a verdade é que a maioria das pessoas traz consigo, desde os tempos da escola primária, a informação errada de que uma dieta equilibrada deve conter elementos de todos os tipos, inclusive carne e peixe". Mas a pesquisas mais atualizadas nesse campo, explica Jackson, "demonstram que o mito da carne como fonte indispensável de proteína perdeu todo o suporte cientifico de que outrora desfrutou."

"A responsabilidade pela perpetuação desse equivoco alimentar, afirma Pamela, "cabe aos médicos, a maioria dos quais nada entende de nutrição, além de serem carnívoros que jamais abandonariam seu filet mignon. O maior problema, entretanto, é que das 125 escolas de Medicina dos Estados Unidos, apenas 20 oferecem aos estudantes o curso de nutrição.

"De acordo com a Academia Nacional de Ciências dos estados Unidos, o homem precisa de 44 a 56 gramas diárias de proteína para garantir todas as suas funções orgânicas, enquanto que a mulher necessita de 44 a 48, e as crianças de 23 a 36. Segundo a Nutricionista Pamela Jackson, o mais recente estudo no campo do nutricionismo, concluído recentemente pela Universidade de Stanford, na Califórnia, revela que mesmo os chamados "vegetarianos puros" (aqueles que se abstém de ovos, leite e outros laticínios) dispõem de no mínimo 83 gramas diárias de proteína. Já os vegetarianos que consomem laticínios garantem uma média de 98 gramas diárias para seu organismo. Em ambos os casos, observa Pamela, o índice de proteína é bem superior as das necessidades orgânicas.

"Para Parcela Jackson, é importante explicar um aspecto técnico do problema: "A proteína é uma cadeia molecular formada por aminoácidos responsáveis pelo crescimento do corpo humano e pelo combate às doenças. Existem 22 aminoácidos, dos quais oito (nove no caso das crianças) não podem ser sintetizados pelo organismo, tendo, portanto, de ser conseguidos por meio dos alimentos. O corpo humano necessita oito aminoácidos ao mesmo tempo e na proporção correta. A chamada "proteína completa" é aquela que preenche essas condições.

"Está cientificamente provado, afirma Pamela, que "ovos, leite e queijo dispõem de um tipo de proteína que supera a da carne em valor nutritivo. E mais: quem prefere abster-se dos laticínios pode conseguir nos vegetais as proteínas necessárias à sobrevivência. Por exemplo: os aminoácidos, em pequenas quantidades no arroz, são abundantes nos legumes. Portanto, quando comidos juntos, arroz e legumes formam uma proteína completa".

Talvez os argumentos até aqui apresentados não sejam suficientes para provar que o ser humano realmente não precisa e não deve alimentar-se de carne. Para nós, que fomos criados numa civilização que supervalorizou de uma forma excessivamente preconceituosa a "necessidade" de alimentar-se com carne, torna-se difícil acreditar que alguém possa manter-se vivo sem esse alimento.

O que dizer então, de fato, da maioria da população da Índia, ou de todo o povo dos Hunzas, que vivem nos Himalaias, serem vegetarianos há milênios?

Mesmo entre nossa cultura existem filhos do vegetarianismo que jamais comeram uma única grama deste alimento, e não apenas estão vivos como gozam de excelente saúde.

O que distingue o homem dos animais é a inteligência.

Segundo a Teosofia, "o Homem é aquela entidade que, em qualquer parte do Cosmos une o Espírito Supremo e a matéria física mais ínfima pelo laço da Inteligência". (Annie Besant)

Esta faculdade, quando plenamente desperta em cada individuo, permite que o mesmo observe e compreenda o mundo em que vive.

A medida em que se processa a evolução humana, as verdades universais são trazidas à tona pelos homens da ciência.

Estas verdades, quando divulgadas com sinceridade e sem preconceitos, fazem com que a maioria da humanidade se sintoniza com elas, passando a aceitá-las com naturalidade.

Este é o modo como a humanidade, lenta mas incessantemente, modifica seus hábitos, crenças e preconceitos arraigados pelos séculos.

Basta lembramos que os escravagismo fazia parte das atitudes das pessoas finas e respeitáveis do século XIX e, no entanto, sua lembrança abomina todos os povos civilizados do século XX.

O mesmo ocorrerá, inexoravelmente, em relação ao carnivorismo, pois haverá de chegar o dia em que a inteligência humana se indignará exclamando frases semelhantes a esta:

"Mas como é possível que em pleno século XX nossos ancestrais ainda se alimentassem de animais? Que absurdo!!"

    "Sou um fervoroso seguidor do regime vegetariano. Mais que nada por razões morais e estéticas. Creio que uma ordem de vida vegetariana, por seus efeitos físicos, influenciará sobre o temperamento dos homens de uma maneira tal, que melhorará em muito o destino da humanidade."

    Albert Einstein


ÍNDICE
  • PREFÁCIO E INTRODUÇÃO
  • 1º ASPECTO - VONTADE, AUTODETERMINAÇÃO, LIBERDADE
  • 2º ASPECTO - AMOR UNIVERSAL - CONSCIENTIZAÇÃO - SABEDORIA
  • 3º ASPECTO - PENSAMENTO ABSTRATO - COMPREENSÃO - FILOSOFIA
  • 4º ASPECTO - HARMONIA - EQUILÍBRIO - ORDEM
  • 5º ASPECTO - CONHECIMENTO CONCRETO - CIÊNCIA - VERDADE
  • 6º ASPECTO - SENTIMENTO - BONDADE - COMPAIXÃO
  • 7º ASPECTO - AÇÃO - RITUAL - SACRIFÍCIO
  • CONCLUSÃO
  • Voltar

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