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OS SETE ASPECTOS DO VEGETARIANISMO
À LUZ DO OCULTISMO


6º ASPECTO - SENTIMENTO - BONDADE - COMPAIXÃO

Sob este aspecto vamos analisar a grande incoerência existente entre os sentimentos e as ações dos seres humanos.

O motivo desta incoerência é, sem dúvida alguma, devido ao fato de nossa mente estabelecer conceitos através de informações lidas, ouvidas, ou apenas comentadas. No entanto se não tomarmos contato com a realidade, nosso conceito não tem qualquer valor, sendo em verdade um pré-conceito, ou seja, apenas um preconceito sobre qualquer assunto.

Esta é a forma como surgem e se mantém os julgamentos preconceituosos nas mentes humanas.

    1- Preto não presta!

    2- Só podia ser mulher ao volante!

    3- Não me misturo com "gentinha".

    4- Ele não come carne. Acho que a religião dele não permite.

Estas frases acima estabelecem preconceitos de cor (1), sexo (2), classe social (3) e credo religioso (4).

Quantas vezes já ouvimos frases como estas, incorporando-as como se fossem verdades absolutas? Infelizmente poucos de nós parou para questionar sobre as opiniões e ver se elas são ou não verdadeiras.

Os exemplos acima ilustram os preconceitos que podemos chamar de declarados, pois se tornam gritantes aos nossos olhos, desde que reflitamos por uns instantes.

Existe, porém, outra forma de preconceito que se origina na falta de reflexão sobre um assunto, ou na discriminação imediata que se faz sobre o mesmo.

É exatamente este tipo de preconceito que a humanidade tem a respeito do reino animal.

Existem pessoas que não gostam de animais. Outras, no entanto, tem animais de estimação em suas casas.

Desde os primórdios da civilização humana, o homem tem contato com estes seres, chegando a domesticá-los.

Os carneiros nos dão a sua lã, para nos aquecermos no inverno. As vacas e as cabras, o leite para nosso alimento. As galinhas e outras espécies de aves, os ovos para nosso sustento.

Tudo isto a natureza nos dá generosamente, sem qualquer violência ou sofrimento dos animais.

Existem alguns animais que são mais próximos ao ser humano, como o gato, o cão, o cavalo, o macaco e o elefante.

Com estes espécimes, o homem troca experiências de lealdade, carinho, simpatia e estima, e os animais, dotados de sensibilidade, lhe retribuem.

Quase todos nós sentimos simpatia por aqueles que gostam e tratam bem os animais, e ao mesmo tempo, sentimos indignação e desprezo por aqueles que os maltratam.

Ao visitarmos os Jardins Zoológicos, notamos que os pais, quando levam seus filhos a passear, fazem questão de lhes mostrar os animais, falar sobre eles, contar histórias fantasiosas, e assim por diante.

As crianças, por sua vez, transbordam de alegria e felicidade, pois estão em contato com as diversas formas de vida. Tudo é magia, beleza e encantamento em seus corações puros e inocentes.

No entanto, estas crianças crescem, sem perceber ou sentir que um boi igualzinho àquele do zoológico está sendo comido por sua família a cada ano que passa. Isso sem contar os porquinhos, as galinhas, os patinhos, e o engraçado peru. Os peixinhos como os do aquário, nem dá para contar.

Dirão alguns leitores:

- Mas isto é coisa de crianças!!

De fato. Mas certa vez um Homem disse na Galiléia:

"Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus." (Mat, 18. 3)

Mas voltando da "infantilidade" à uma reflexão adulta, imaginemos que os mesmos pais houvessem levado seus filhos na semana seguinte a um matadouro. Seus filhos teriam presenciado cenas tão cruéis e horripilantes que muitos deles, sem dúvida alguma, jamais colocariam um pedaço de carne na boca, pois sua reação teia sido de indignação contra a crueldade para com os animais que eles amam tanto.

Este "sentimento infantil" tem um nome muito pouco utilizado em nossa civilização nos dias atuais: COMPAIXÃO Ela surge como conseqüência imediata ao contato da realidade objetiva, ou seja, as cenas do matadouro.

As crianças apresentam este sentimento pelo simples motivo que suas mentes não foram condicionadas a diferenciar os "animais de comer" (de corte) dos "animais bonzinhos" (de estimação).

Para eles, todos os animais são "bichos", mas não são "coisas de comer". São seres vivos, dos quais eles se aproximam com amor e carinho, sem qualquer pré-conceito em suas mentes imaculadas.

Chegamos agora ao ponto central desta abordagem.

Quantos de nós observaram este afeto tal como o vêem os olhos das crianças inocentes? Quantas vezes olhamos uma criação de gado e cativemos plenamente conscientes do sofrimento que esses animais irão passar?

Quantos chegaram a sentir ao menos um pouco de compaixão? Infelizmente muito poucos, pois fomos criados sob o véu do preconceito que discrimina os animais em "comestíveis" e "amáveis".

Segundo o ocultismo, todo e qualquer animal apresenta, tal como os seres humanos, um veiculo para a expressão de sua consciência, conhecido como corpo das emoções ou dos desejos.

É graças a este veiculo que eles experimentam as mais variadas sensações, como a raiva, medo, bem como os impulsos sexuais, de sobrevivência e de preservação da espécie.

Cada animal que é abatido experimenta a mesma sensação de medo e terror pelas quais passam os condenados à morte, nos países em que existe a pena capital.

O sofrimento que o animal experimenta produz certos tipos de vibrações invisíveis ao olho humano, mas que podem ser observadas por clarividentes. Estas, por suas vez, impregnam todo o ambiente do matadouro, bem como todos os que estão presentes.

A maioria destas vibrações, todavia, ficam retidos no corpo do próprio animal, e como conseqüência, acabam se incorporando no organismo daqueles que se alimentam de carne.

O efeito cumulativo destas vibrações é responsável pela perda da sensibilidade humana, pois as pessoas adquirem os impulsos e a violência que são características dos animais que lhes serviram de alimento.

Como vimos no 4º aspecto, toda a ação humana gera um karma, cujas conseqüências podem ser individuais ou coletivas.

Cabe aqui a pergunta:

- Quantas pessoas que se alimentam de carne tem coragem de matar com suas próprias mãos um animal, retalhá-lo, e em seguida, comê-lo??

Não creio que existam muitos corajosos para tanto. Afinal de contas fomos criados numa civilização muito evoluída, e pessoas finas e respeitáveis não cometem violências, nem sujam suas mãos de sangue de animais inocentes.

Mas se isto é um fato, por que permitimos que outros o façam por nós, que se tornem carrascos insensíveis e inconscientes, mas que sejam profissionalmente chamados pelo floreado nome de "abatedor de animais".

A eterna lei do karma atua sempre sob a forma que a humanidade nem sequer suspeita.

As vibrações que formam as torrentes de sofrimento que se originam da matança de milhões de animais em todo o mundo pairam no plano das emoções como pesadas nuvens de matéria astral. Ficamos assim sujeitos a certas formas de "poluição" que dificultam o progresso da humanidade.

Muitos não percebem estes fatos, mas nem por isso a Eterna Lei deixa de atuar.

Para ilustrar a violência vista pelos olhos de um sacerdote budista, veremos alguns trechos da referida publicação:

"Em seu livro "Por Amor à Vida", lançado recentemente nos Estados Unidos, o mestre Zen Phillip Kapleau escreve suas visitas aos matadouros norte-americanos, "onde se podem presenciar as piores cenas de agressão contra o reino animal". Um local per corrido por Kapleau só trabalha com porcos:

"Lá vão eles, em fila, sendo empurrados para a morte por um homem, numa extremidade do galpão que vai afinando como um funil. Um por um, os porcos caminham pelo corredor, no final do qual uma lamina afiada cortará suas gargantas. Primeiro gemidos ensurdecedores, logo seguidos por outros ainda mais altos a agonizantes. E o que resta são centenas de corpos no chão, naufragados no mar do seu próprio sangue, enquanto são lavados, ainda vivos, por rajadas de água fervente".

Nos matadouros de vacas, segundo Phillip Kapleau, as coisas são iguais ou piores. "Primeiro as vacas são desacordadas pela pancada de um pesado martelo de ferro, em seguida, mortas por uma faca na garganta. O problema é que o homem que dá a martelada precisa ser muito bem treinado, pois seu alvo é um animal apavorado e se contorcendo pela ameaça da morte. Por isso, muitas vezes o homem erra o alvo e acerto o olho ou o nariz da vaca, sendo necessárias várias pancadas extras para derrubá-la".

Noutro trecho, Phillip Kapleau ressalta a falta de compaixão para com os animais:

"Diariamente, milhões de animais são sacrificados em todo o mundo sem a menor sombra de remorso. O pior, entretanto, é a maneira impessoal como esses crimes são cometidos: a sangue frio, sem nenhuma apologia, nem a homenagem de uma lágrima se quer. Este fato apenas contém a justificativa para todo o sofrimento que tem sido enfrentado na Terra pelo homem e pede vingança contra toda a raça humana.

O pior, segundo Kapleau, "é que os animais que o homem come não são as bestas carnívoras que devoram outros animais. Os que gostamos de saborear são justamente as criaturas mais doces e gentis do reino animal, as quais nos seguem, nos servem e são finalmente devoradas por nós".

"Os comedores de carne alegam, porém, que ao devorar outros animais, o homem -ele próprio um animal- está fazendo o mesmo que qualquer outro bicho, pois a sobrevivência de uma espécie implica o desaparecimento de outras. O que este argumento ignora, diz Kapleau, "é que os carnívoros só sobrevivem à custa da carne de outros animais, seu estômago os compele a fazê-lo. Mas o homem pode sobreviver -e muito bem- sem devorar outros seres".

Além disso, prossegue o mestre Zen, "o que distingue os seres humanos de outros seres é sua consciência e o seu senso de justiça e compaixão. "É privilégio do homem fazer julgamentos éticos e assumir responsabilidade pelos seus atos. Para proteger o mais fraco da agressão homicida do mais forte, o homem criou leis estabelecendo que aquele que mata um semelhante (exceto nos casos de defesa pessoal ou do país) deve ser severamente punido."

Mas quando os trata de seres não humanos, diz kapleau, "o homem só sabe oprimi-los e explorá-los, usando como justificativa o fato de serem animais de inteligência inferior. Do ponto de vista ético, porém, o que importa não é a inteligência do ser ou o seu poder de fazer julgamentos morais, mas a sua capacidade de experimentar sofrimento físico e emocional. Animais não são coisas. Eles também sentem dor, sentem-se sozinhos, tristes e amedrontados. Sofrem enormemente quando perdem a juventude e se agarram à vida tanto quanto os humanos".

No dia em que todos os seres humanos tiverem atingido uma estado de evolução que lhes permita nutrir um sentimento de compaixão por todos os seres viventes, poderemos realmente afirmar que a bondade é um verdadeiro atributo da espécie humana.

    "O homem implora a misericórdia de Deus mas não tem piedade dos animais, para os quais ele é um deus. Os animais que sacrificais já vos deram o doce tributo de seu leite, a maciez de sua lã, e depositaram confiança nas mãos criminosas que as devoram. Ninguém purifica seu espírito com sangue. Na inocente cabeça do animal não é possível colocar o peso de um fio de cabelo das maldades e erros pelos quais cada um terá de responder."

    Sidharta Gautama (o Senhor Buda)


ÍNDICE
  • PREFÁCIO E INTRODUÇÃO
  • 1º ASPECTO - VONTADE, AUTODETERMINAÇÃO, LIBERDADE
  • 2º ASPECTO - AMOR UNIVERSAL - CONSCIENTIZAÇÃO - SABEDORIA
  • 3º ASPECTO - PENSAMENTO ABSTRATO - COMPREENSÃO - FILOSOFIA
  • 4º ASPECTO - HARMONIA - EQUILÍBRIO - ORDEM
  • 5º ASPECTO - CONHECIMENTO CONCRETO - CIÊNCIA - VERDADE
  • 6º ASPECTO - SENTIMENTO - BONDADE - COMPAIXÃO
  • 7º ASPECTO - AÇÃO - RITUAL - SACRIFÍCIO
  • CONCLUSÃO
  • Voltar

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